sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Gabinete do Deputado Joe Valle informa que irá intervir em favor das crianças com Síndrome de Down


O deputado Joe Valle informou, intervirá junto ao Diretor Geral do Hospital Regional da Asa Norte para que o atendimento às crianças com Síndrome de Down, que era realizado no Posto de Saúde da 905 norte seja retomado até que novo projeto de atendimento seja efetivamente implementado.

Pais de crianças com Síndrome de Down entraram em contato com o gabinete de vários parlamentares, pedindo a intervenção do Poder Legislativo. A assessoria do Deputado enviou um e-mail em resposta aos pais, afirmando que entrará em contato com o Diretor Geral do HRAN, com o Secretário de Saúde e, se preciso for, até com o governador. ...

Entenda o caso.

As crianças com Síndrome de Down eram atendidas no Posto de Saúde da 905 norte. O atendimento era feito por uma pediatra e por uma fonoaudiologa. O serviço era prestado há bastante tempo. Acontece que a profissional de fonoaudiologia, embora uma das
mais conceituadas do país, não faz parte do corpo de fonoaudiologas da rede. É concursada para cargo de nível médio e exercia a função de fonoaudiologa. A situação, embora irregular, era eficaz e atendia ao interesse público, na medida que as crianças estavam sendo bem atendidas.

Na semana passada, o Governador Agnelo Queiroz, através do Diretor geral do HRAN, determinou a suspensão do atendimento e transferiu a profissional para outra unidade de saúde. As crianças, como consequência, ficaram sem nenhum atendimento.

Os pais, revoltados, procuraram a imprensa, tendo o DF TV e o Alô Brasília veiculado reportagem demonstrando o drama e apreensão dos pais. A reportagem foi ao ar em 13 de novembro.

Como consequência, a Deputada Celina Leão e o Deputado Robério Negreiros manifestaram indignação com a situação das crianças. O Ministério Público enviou ofício ao Secretário de Saúde cobrando explicações.

Passado pouco mais de uma semana, o Diretor Geral do HRAN prometeu que será criado um centro de referência no hospital. Não informou, todavia, quando o atendimento terá início. Até lá, nenhuma solução foi apresentada e o atendimento das crianças não está assegurado.

Os pais das crianças concordam com a criação de um Centro de Referência, entretanto, não podem aceitar que até lá seus filhos fiquem sem atendimento por fonoaudiologa. A invocação da legalidade não pode conduzir à falta de tratamento, sob pena de violação do princípio constitucional da dignidade da pessoa humana.


Fonte: CLDF - 23/11/2012