Ao lado da senadora e ex-prefeita Marta
Suplicy (PT), Haddad participou de uma carreata na zona sul de São Paulo.
"Quem não tem projeto faz esse tipo de
coisa. O mínimo que se esperava é que uma administração que tem 80% de
desaprovação teria que partir para esse expediente. O debate ético me
interessa", declarou.
O candidato, porém, não quis comentar a
declaração do presidente nacional do PT, Rui Falcão, de que setores
"conservadores" da sociedade, com auxílio do Judiciário, fazem do
mensalão um "golpe" contra o partido,
Haddad prometeu fortes investimentos no
sistema viário e de transporte urbano, para reduzir o tempo de viagem entre os
moradores da zona sul e o centro da cidade, e construir um hospital em
Parelheiros.
O candidato do PT também atacou o anúncio,
feito ontem pelo prefeito de Gilberto Kassab (PSD), da liberação de R$ 3,3
bilhões para urbanizar 118 favelas.
"Isso costuma acontecer 20 dias antes da
eleição, não tem o menor cabimento, sabemos que é até um desrespeito. Não é um
foguetório que vai mudar a realidade das pessoas do dia para a noite",
disse Haddad.
Ele ainda comentou o uso de estrutura de igrejas
evangélicas pela campanha do adversário Celso Russomanno (PRB), líder nas
pesquisas. "É inconstitucional o uso do espaço público para partidarização