Moradores protestaram após criança ser
atropelada em Jacupemba. Congestionamento chegou a cerca de 30 quilômetros ,
segundo PRF.
Após cerca de
oito horas de interdição total dos dois sentidos da BR-101 Norte, no distrito
de Jacupemba, em Aracruz, na Região Rio Doce do Espírito Santo, a pista voltou
a ser liberada às 22h30 da noite deste sábado (15), de acordo com a Polícia
Rodoviária Federal (PRF). Manifestantes fecharam a rodovia no quilômetro 174
após uma criança de
oito anos ser atropelada na região. Eles exigiam a
presença de um membro
do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) no local.
Segundo
a PRF, o congestionamento chegou a cerca de 30 quilômetros e
longas filas se formaram na rodovia. O corpo da criança foi encaminhado para o
Departamento Médico Legal (DML) de Linhares, na mesma região. O motociclista
que causou o atropelamento não ficou no local após o ocorrido.
O
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou que, na
próxima segunda-feira (17), uma equipe técnica vai visitar o local e avaliar a
necessidade de implantar redutores de velocidade no local.
Atropelamento e revolta

Uma criança de 8 anos foi atropelada no início da tarde deste sábado (15), na BR-101 Norte, próximo ao distrito de Jacupemba, no município de Aracruz, na região do Rio Doce do Espírito Santo. De acordo com testemunhas, a criança soltava pipa quando foi atingida por uma motocicleta. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), moradores da região interditaram as pistas nos dois sentidos, em protesto contra o atropelamento no quilômetro 174. Após o atropelamento, o motociclista não ficou no local. A interdição, que começou no início da tarde continuou até a noite, e segundo motoristas que ficaram parados no trânsito, os moradores chegaram a manifestar o desejo de abrir uma valeta na rodovia.
O servidor público Goeringe Botelho seguia de Rio Bananal, na mesma região, para Vitória, e se deparou com o trânsito causado pela manifestação. "Estão colocando muitos pneus para queimar na pista, a comunidade está bastante revoltada. O pior é que, como fecharam as pistas, não temos como retornar e tentar passar por outro caminho. A fila de carros já está quilométrica", relatou.