domingo, 12 de agosto de 2012

PRF chamará 750 pessoas já aprovadas e fará nova prova para 71 vagas

O governo fez um esforço para satisfazer, parcialmente, ao menos um item da pauta de reivindicações dos agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O Ministério do Planejamento autorizou o órgão a realizar novo concurso, por meio da Portaria nº 338, publicada ontem no Diário Oficial da União, que anuncia 71 oportunidades de níveis médio e superior. Os cargos oferecidos são de técnico de assuntos educacionais, com três vagas; técnico de nível superior, com apenas uma; e agente administrativo, único cargo que exige nível intermediário, com oferta de 67 oportunidades imediatas.

O preenchimento dos postos é condicionado à existência de vagas na data de nomeação e à extinção de 75 postos de trabalho terceirizados atualmente em

exercício na PRF. A previsão é que o edital do concurso seja publicado em fevereiro do ano que vem. O Ministério do Planejamento também autorizou que a PRF emposse os 750 aprovados no concurso público de 2009 para o cargo de agente de polícia federal rodoviária. Na quinta-feira passada, eles foram convocados para a avaliação de saúde. Os candidatos já participam do curso de formação profissional, que acontece até 28 de agosto no Distrito Federal, em Goiás e no Rio Grande do Sul.

Operação padrão

Os policiais rodoviários federais provocaram nesta semana longas filas nas estradas com a operação padrão, instensificando o rigor da fiscalização dos veículos. Foram afetados o Distrito Federal e sete estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Bahia. O presidente da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF), Pedro da Silva Cavalcanti, afirmou que dois itens importantes da pauta de reivindicações da categoria, além de reajuste salarial, são a reestruturação das carreiras e o aumento do efetivo. Hoje, nove mil policiais rodoviários operam no Brasil enquanto o ideal, segundo Cavalcanti, seriam 20 mil. “Para isso o governo precisa aprovar mais concursos públicos”, ressaltou.