O relatório do senador Humberto Costa (PT-PE), apresentado
ontem no Conselho de Ética, complica ainda mais a situação do senador
Demóstenes Torres (sem partido-GO). O texto de 63 páginas revela indícios de
que o parlamentar goiano usou o mandato em benefício dos interesses do
contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e mentiu no plenário
da Casa. O documento termina pedindo a abertura do processo disciplinar por
suspeitas de quebra de decoro e será votado no Conselho de Ética na próxima terça-feira.
A tramitação do julgamento político de Demóstenes, que pode culminar com a perda de mandato, ainda não tem prazo para ser concluída. Caso não seja arquivado no Conselho de Ética, o processo seguirá para votação no plenário, com a punição sugerida pelo relator em seu parecer conclusivo. Mas, independentemente do resultado, a própria defesa do parlamentar admitiu ontem, durante a sessão, que a abertura do procedimento já representa a morte política do senador.
A tramitação do julgamento político de Demóstenes, que pode culminar com a perda de mandato, ainda não tem prazo para ser concluída. Caso não seja arquivado no Conselho de Ética, o processo seguirá para votação no plenário, com a punição sugerida pelo relator em seu parecer conclusivo. Mas, independentemente do resultado, a própria defesa do parlamentar admitiu ontem, durante a sessão, que a abertura do procedimento já representa a morte política do senador.