quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Vereadores da oposição pedem afastamento do prefeito Everaldo

Contratos de mais de R$ 4 milhões com empresa de produtos de limpeza levantam suspeita de irregularidades nos gastos da prefeitura.

Everaldo Vidal, prefeito de Novo Gama. (Foto: Mizael)
 Durante plenário realizado nesta quarta-feira (19) na Câmara Municipal de Novo Gama, os vereadores da oposição pediram a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) e o afastamento imediato do prefeito Everaldo Vidal. A finalidade da CPI é de apurar contratos envolvendo a prefeitura da cidade e a empresa E. F. Júnior Comércio e Serviços LTDA-ME (CNPJ: 00.631.259/0001-30). A empresa recebeu em um ano, mais de R$ 4 milhões pelo fornecimento de materiais de limpeza.
Em apenas seis meses (junho à novembro de 2013), a mesma empresa recebeu mais de R$ 1,7 milhões. Todos esses gastos foram feitos em nome da Secretaria Municipal de Educação. O valor é tão exorbitante, que ultrapassa

domingo, 23 de novembro de 2014

Roubalheira com método

"Não se faz obra pública no Brasil sem propina"

A tese do advogado Mario Oliveira Filho, que defende o lobista Fernando Baiano, de que não se faz obra pública no Brasil sem propina para políticos é uma variação da tese genérica que as grandes empreiteiras brasileiras estavam montando para uma defesa conjunta, a de que estavam sendo extorquidas pelo governo...

Com isso, queriam reduzir as suas responsabilidades no esquema desvendado pela Operação Lava-Jato e de corruptoras passarem a vítimas de um esquema político perverso. A defesa de Fernando Baiano, generalizando tanto

DF ganha dois setores habitacionais da União

Áreas serão regularizadas e receberão cinco mil unidades habitacionais
Mais de dez mil famílias do Distrito Federal serão beneficiadas com portaria assinada na manhã desta sexta-feira (21) pela ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, em reunião com o governador Agnelo Queiroz. O documento autoriza a doação de dois setores habitacionais pertencentes à União, localizados na região de Planaltina, no DF. Com um total de 300 hectares, as áreas contemplarão cerca de 20 mil pessoas que já residem no local, além de novos moradores...

“Estamos recebendo da União duas áreas importantes que são os setores Nova Petrópolis e Nova Colina, ainda não regularizados. Agora vamos poder melhorar a qualidade de vida dos que moram lá, quando legalizarmos a área, e ainda expandir o

E-mails provam que Lula e Dilma poderiam ter interrompido o propinoduto

“Senhora ministra Dilma Vana Rousseff...”
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O doleiro Alberto Youssef disse à Justiça que Lula e Dilma sabiam do esquema de corrupção na Petrobras. Agora, mensagens encontradas pela PF em computadores do Planalto mostram que eles poderiam ter interrompido o propinoduto, mas, por ação ou omissão, impediram a investigação sobre os desvios...
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Antes de se revelar o pivô do petrolão, o maior escândalo de corrupção da história contemporânea brasileira, o engenheiro Paulo Roberto Costa era conhecido por uma característica marcante. Ele era controlador e centralizador compulsivo. À frente da diretoria de Abastecimento e Refino da Petrobras, nenhum negócio prosperava sem seu aval e supervisão direta. Como diz o ditado popular, ele parecia ser o dono dos bois, tamanha a dedicação. De certa forma, era o dono — ou, mais exatamente, um dos

Dilma não editou decreto: A lei que promete ser o pesadelo para empresas corruptas

Congresso aprovou em julho de 2013 lei para fechar o cerco a empresas que integram esquemas de corrupção. Mas até hoje Dilma não editou decreto para regulamentar medida

"Quando se pensou a lei, a ideia era que a empresa sempre fosse responsabilizada. Se a lei pudesse ser aplicada no caso da operação Lava Jato, as empreiteiras não seriam poupadas" Luiz Navarro, ex-secretário-executivo da CGU...

Em dezembro de 2003, entrou em vigor no país o decreto de criação do Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção, um colegiado destinado a pensar medidas de aperfeiçoamento da administração pública e estratégias de enfrentamento de irregularidades. A época era próspera para o engenheiro Paulo Roberto Costa, que mantinha uma sólida carreira na Petrobras e estava prestes a ocupar a poderosa diretoria de Abastecimento da estatal – posto do qual ele operou o mais vultuoso esquema de desvio de recursos públicos de que se tem notícia no Brasil.

Dez anos depois, o Congresso Nacional aprovou a chamada Lei Anticorrupção, endurecendo – enfim – o cerco a empresas que abastecem propinodutos e abrindo espaço para que elas sejam penalizadas, inclusive, com a