sexta-feira, 24 de maio de 2019

Mudanças na lei anticorrupção do DF precisam ser votadas até 1º de junho


GDF confia na Câmara Legislativa para alterar detalhes do projeto que obriga empresas contratadas pelo poder público a criarem programas de integridade. Novo texto tem apoio do setor produtivo e precisa ser votado até 1º de junho

Pedro Henrique Verano, primeiro vice-presidente da Federação das Indústrias do DF (Fibra): "Pedimos ao governo que alterasse apenas o prazo de adequação e o valor dos contratos. São ajustes importantes, e não uma tentativa de postergar a adoção das normas"(foto: Helio Montferre/Sistema Fibra)

Uma lei anticorrupção aprovada no ano passado pela Câmara Legislativa colocou o Distrito Federal na vanguarda do combate a desvios de recursos públicos. A capital federal foi a segunda unidade da Federação a obrigar empresas contratadas pelo governo a criar programas de integridade, com normas de compliance. A previsão é de que as regras entrem em vigor a partir de 1º de junho. Mas detalhes da legislação, como os valores estabelecidos como base, geraram reclamações do setor produtivo. Os empresários alegam que as exigências podem quebrar companhias, sobretudo as de pequeno porte. O governador Ibaneis Rocha enviou à Câmara um novo texto, com alterações na lei. Se a proposta não for aprovada até sexta-feira, centenas de empresas ficarão sujeitas a multas.

A Lei nº 6.112/2018, de autoria do ex-deputado distrital Chico Leite, obriga firmas com contratos acima de R$ 80 mil com o GDF a desenvolver programas internos de combate à corrupção. O valor é para compras e serviços e, no caso de obras, a exigência vale para contratos acima de R$ 650 mil. Entidades do setor produtivo, como as federações do Comércio e das Indústrias do Distrito Federal, cobraram mudanças no texto. A adoção de programas de compliance requer investimentos, além da contratação de consultorias ou de pessoal especializado, o que, segundo representantes do empresariado, pode inviabilizar negócios menores.

Maioria do STF vota para enquadrar homofobia e transfobia como racismo


Julgamento foi suspenso e será retomado no dia 5 de junho

(foto: Dibyangshu Sarkar/AFP)
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quinta-feira (23/5), para declarar omissão do Congresso Nacional no enfrentamento da discriminação contra a população LGBTI e enquadrar a homofobia e a transfobia como uma forma de racismo. Em fevereiro, quando o julgamento foi iniciado, o Estadão/Broadcast antecipou que a maioria da Corte se posicionaria nesse sentido.

Após os ministros Rosa Weber e Luiz Fux votarem nesta quinta-feira para enquadrar homofobia e transfobia como racismo, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, encerrou a sessão e anunciou que a discussão do tema será retomada em 5 de junho.

O julgamento foi acompanhado pela cantora Daniela Mercury e sua esposa, Malu Verçosa, que se reuniram com Toffoli na noite da última quarta-feira (23/5), e pediram que o julgamento fosse realizado nesta quinta. Segundo integrantes da Corte, o apelo da cantora influenciou a decisão de Toffoli de retomar o julgamento, apesar da pressão de parlamentares da frente evangélica contra o avanço da discussão no tribunal.

Aluno é flagrado com arma dentro de sala de aula e acaba preso


O caso aconteceu no Centro Educacional 3, em Ceilândia Sul. Revólver calibre 38 estava embaixo da carteira do estudante

Revólver estava embaixo da carteira de aluno(foto: PMDF/Divulgação)
Um aluno de 18 anos foi preso dentro da sala de aula com uma arma. O flagrante aconteceu no Centro Educacional 3, em Ceilândia Sul, localizada na QNM 11/13. Segundo a Polícia Militar, o estudante estava com um revólver calibre 38 com três balas. Ela estava embaixo da carteira do jovem.

Os militares encontraram a arma depois que o diretor acionou a polícia para uma vistoria nas salas. O suspeito foi conduzido à 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro).

STM solta militares acusados pela morte de músico fuzilado no Rio


Militares poderão voltar ao trabalho, e responder em total liberdade até o fim do julgamento

(foto: José Lucena/Folhapress)

O Superior Tribunal Militar (STM) concedeu, por maioria de votos, habeas corpus para nove militares acusados de participação no fuzilamento do músico Evaldo Rosa, no Rio de Janeiro, no dia 07 de abril, e do catador Luciano Macedo. A soltura é imediata.

Nove militares que estavam presos em decorrência do flagrante, tiveram as prisões preventivas decretadas pela juíza Mariana Campos. A defesa dos acusados alegou que eles confundiram o veículo dirigido por Evaldo com o de criminosos, que teriam atacado o pelotão cerca de meia hora antes do fato. 

Erika Kokay se torna ré por apropriação de verbas destinadas para salários de seu gabinete


PGR havia pedido condenação da parlamentar do PT do Distrito Federal
A mais enfática petista na cobrança de investigações sobre o caso “Queiroz” ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, agora é ré num processo crime em que é acusada de ter cometido o ilícito do qual acusava o senador.
A Justiça do Distrito Federal aceitou a denúncia de desvio do salário de uma assessora que trabalhou no gabinete da parlamentar entre 2006 e 2007. A decisão foi divulgada nesta terça-feira (26).
Segundo a denúncia, apresentada em dezembro de 2017 pela Procuradoria-Geral da República,  a deputada se apropriou indevidamente de parte do salário da funcionária, no total de R$14 mil reais.