Comunidade
acadêmica se mobiliza em defesa de mulheres que trabalham como porteiras dos
quatro câmpus da universidade pública. Elas reclamam de perseguição,
principalmente daquelas que engravidam ou voltam de licença-maternidade
![]() |
. |
Trabalhadoras de uma empresa terceirizada da
Universidade de Brasília (UnB) denunciam ter sofrido assédio moral de um dos
supervisores da firma. Elas são contratadas pela SS. Empreendimentos e Serviços
Eireli, conhecida como Servite, e prestam serviço de portaria em cada um dos
quatro câmpus da instituição pública. Todas são subordinadas a um chefe da
firma privada, chamado de preposto, acusado de persegui-las.
Em fevereiro, elas fizeram uma representação no Decanato de Gestão de Pessoas Terceirizadas (DGPT) da UnB. Antes, em dezembro, denunciaram o caso à Superintendência Regional do Trabalho (SRT-DF), que passou a fiscalizar a empresa. Algumas das supostas vítimas tiveram apoio psicológico oferecido pela universidade. Elas também contam com apoio de estudantes e de centrais sindicais. Há cartazes anexados nas paredes de prédio da UnB contra o supervisor. Eles denunciam casos de assédio moral, perseguição e demissões injustas. Em negrito e em letras garrafais, consta o pedido: “Fora o preposto da Servite”.