Oito condenados na Operação Lava-Jato
conhecem a dureza de ficar trancafiados. Eles cumprem pena em quatro unidades
prisionais espalhadas pelo país
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Ex-senador Gim Argello, preso em abril de 2016 em Brasília |
Acostumados
com conforto, viagens aos destinos mais caros do mundo e hotéis e restaurantes
de alto padrão, os políticos condenados na Operação Lava-Jato tiveram de trocar
o luxo pelas celas do precário sistema penitenciário brasileiro. No STF, os
denunciados na vigência dos mandatos passam de 100. Os já condenados ou detidos
preventivamente estão espalhados em quatro unidades de reclusão pelo país.
Atualmente, o Brasil tem 1.437 centros de detenção, entre presídios, unidades de medidas socioeducativas, prisões provisórias e cadeias públicas. Existem ainda carceragens e galpões que servem de centro de internação. Quatro políticos condenados pela Justiça Federal do Paraná estão no Complexo Penitenciário de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. O centro de reclusão compreende 104 cubículos e 18 celas de segurança máxima. Os políticos ficam em cárceres de 12 metros quadrados,