quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Protesto contra reajuste de tarifas complica trânsito na zona central

De acordo com a Polícia Militar, cerca de 250 pessoas participam do ato que partiu da Rodoviária do Plano Piloto

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Cerca de 250 manifestantes, segundo estimativas da Polícia Militar, participam nesta quarta-feira (4/1) de um ato contra o reajuste das tarifas de ônibus e metrô no Distrito Federal. Eles se concentraram na Rodoviária do Plano Piloto e seguiram na direção do Palácio do Buriti. Na Torre de TV, no entanto, eles pararam e decidiram partir rumo à W3 Sul. Na sequência, desceram a comercial da quadra 102, conhecida como Rua das Farmácias e chegaram ao Eixão. Por causa do protesto, os trânsito na zona central está complicado. Os dois sentidos do Eixão no início da Asa Sul estão inerditados. As vias W3 e N1 — Eixo Monumental, sentido Buriti — também chegaram a ser fechadas, mas já foram liberadas.

Por volta das 19h, a PM disparou spray de pimenta contra os manifestantes, que reagiram com paus e pedras. Às 20h, houve um novo tumulto e a PM reagiu com bombas de gás.

Os presentes na manifestação carregam cartazes com dizeres como "mão para o alto, 5 conto é um assalto" [sic] e "abaixa a tarifa, amplia o passe livre". Segundo a PM, 193 homens trabalham na operação. Eles são auxiliados por helicópteros, motos e viaturas. 

Antes do início da manifestação, a Polícia Militar apreendeu, na Rodoviária, uma máscara de gás, um escudo e algumas garrafas que, segundo a corporação, não serão permitidas no protesto.

Além do ato desta quarta-feira, outros protestos devem acontecer nesta semana. O próximo está marcado para esta quinta-feira (5/1),

Deputada Distrital Celina Leão mostra as origens dos aumentos de ônibus




Fonte: Yotube

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Ministro do STF afasta Renan Calheiros da presidência do Senado

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello decidiu afastar nesta segunda-feira (5) o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado. A decisão mantém o mandato do senador.

A decisão do ministro Marco Aurélio atende a ação movida pelo partido Rede Sustentabilidade.


O argumento é o de que Renan não poderia permanecer na linha de substituição do presidente da República sendo réu em processo criminal.
"Defiro a liminar pleiteada. Faço-o para afastar não do exercício do mandato de senador, outorgado pelo povo alagoano, mas do cargo de presidente do Senado o senador Renan Calheiros. Com a urgência que o caso requer, deem cumprimento, por mandado, sob as penas da lei, a esta decisão. Publiquem", diz decisão do ministro.


ANÁLISE: AFASTAMENTO DE RENAN AUMENTA VULNERABILIDADE DO GOVERNO TEMER

 A decisão pelo afastamento é liminar, ou seja, foi concedida numa primeira análise do processo pelo ministro mas ainda precisa ser confirmada em julgamento pelos 11 ministros do Supremo. Ainda não há previsão de quando o processo será julgado em definitivo.
O mandato de Renan à frente da presidência

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Pacote anticorrupção desfigurado pela Câmara atinge autonomia do MP

Processos de violência doméstica, por exemplo, ficarão impossibilitados por causa do risco de processo criminal contra o promotor, caso o marido seja inocentado

Uma mulher, agredida pelo marido, decide denunciá-lo, mas a delegacia da mulher está fechada ou em greve. Ela, então, vai ao Ministério Público pedir ajuda. É recebida pelo promotor, que a escuta e instaura um processo investigativo. Os projetos de lei que estão em debate no Senado, com a intenção de reformular os crimes de abuso de autoridade, colocam em risco essa rotina. Caso os textos sejam aprovados como estão, esse promotor, provavelmente, teria de mandar a mulher para casa sem atendê-la porque correria o risco de responder criminalmente se o marido fosse inocentado.

De acordo com o promotor de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) Thiago Pierobom, a eventual sanção do projeto trará efeitos nefastos no campo da luta contra a violência doméstica. “Esses delitos são cercados por um quadro fático de divergências, em que a mulher é a única testemunha do crime e não raro ela mesma se retrata da inicial manifestação.” Para o promotor, que