Mesmo após deixar a estatal, ex-diretor
continuou recebendo propina em parcelas pagas por empresas que participavam de
cartel, mostra o jornal O Globo
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Contratos fictícios e notas fiscais frias eram elaborados pela filha de Paulo Roberto Costa |
O
ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa recebeu R$ 550 mil
mensais de propina por contratos da estatal até um mês antes de ser preso pela
Polícia Federal, dois anos depois de ter deixado a companhia. Em depoimento da
delação premiada, ele contou que os pagamentos indevidos recebidos nesse
período somaram R$ 8,827 milhões, informa o jornal O Globo.
De
acordo com a reportagem, o ex-diretor disse que utilizou sua empresa, a Costa
Global, inicialmente constituída para prestação de consultoria, para receber
vantagens indevidas. Os contratos fictícios, assim como as notas fiscais, eram
elaborados por sua filha.
Pela
Costa Global, foram assinados contratos com