domingo, 23 de novembro de 2014

E-mails provam que Lula e Dilma poderiam ter interrompido o propinoduto

“Senhora ministra Dilma Vana Rousseff...”
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O doleiro Alberto Youssef disse à Justiça que Lula e Dilma sabiam do esquema de corrupção na Petrobras. Agora, mensagens encontradas pela PF em computadores do Planalto mostram que eles poderiam ter interrompido o propinoduto, mas, por ação ou omissão, impediram a investigação sobre os desvios...
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Antes de se revelar o pivô do petrolão, o maior escândalo de corrupção da história contemporânea brasileira, o engenheiro Paulo Roberto Costa era conhecido por uma característica marcante. Ele era controlador e centralizador compulsivo. À frente da diretoria de Abastecimento e Refino da Petrobras, nenhum negócio prosperava sem seu aval e supervisão direta. Como diz o ditado popular, ele parecia ser o dono dos bois, tamanha a dedicação. De certa forma, era o dono — ou, mais exatamente, um dos

Dilma não editou decreto: A lei que promete ser o pesadelo para empresas corruptas

Congresso aprovou em julho de 2013 lei para fechar o cerco a empresas que integram esquemas de corrupção. Mas até hoje Dilma não editou decreto para regulamentar medida

"Quando se pensou a lei, a ideia era que a empresa sempre fosse responsabilizada. Se a lei pudesse ser aplicada no caso da operação Lava Jato, as empreiteiras não seriam poupadas" Luiz Navarro, ex-secretário-executivo da CGU...

Em dezembro de 2003, entrou em vigor no país o decreto de criação do Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção, um colegiado destinado a pensar medidas de aperfeiçoamento da administração pública e estratégias de enfrentamento de irregularidades. A época era próspera para o engenheiro Paulo Roberto Costa, que mantinha uma sólida carreira na Petrobras e estava prestes a ocupar a poderosa diretoria de Abastecimento da estatal – posto do qual ele operou o mais vultuoso esquema de desvio de recursos públicos de que se tem notícia no Brasil.

Dez anos depois, o Congresso Nacional aprovou a chamada Lei Anticorrupção, endurecendo – enfim – o cerco a empresas que abastecem propinodutos e abrindo espaço para que elas sejam penalizadas, inclusive, com a

Um retrocesso chamado Kátia Abreu

Eis o que Jânio disse --e eu assino embaixo-- em sua coluna dominical, cuja íntegra pode ser lida abaixo
Jânio de Freitas é um jornalista veterano (82 anos) que, após passar pela revista Manchete e pelo Jornal do Brasil (RJ), integrou uma equipe de redação lendária do Correio da Manhã (RJ) nos anos 60.

Passou depois pela Última Hora (RJ) e pelo Jornal dos Sports, ingressando na Folha de S. Paulo em 1980. Sua coluna política, lançada em 1983, subsiste até hoje...

Não esconde sua simpatia pelo Partido dos Trabalhadores, mas é um profissional honesto, à moda antiga: não deixa de bater pesado no PT, quando o partido faz opções incoerentes com seus valores e sua história, como a anunciada transformação do Ministério da Agricultura em Ministério da Promoção do Agronegócio

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Irmão do governador é ouvido na Operação Plateias

O irmão do governador foi até a PF prestar depoimento
O irmão do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), o empresário Marcelo Reis Perillo, foi levado pela Polícia Federal, nesta quinta-feira, 20, para prestar depoimento sobre denúncia de participação em esquema de corrupção que teria desviado R$ 57 milhões do governo de Rondônia. A PF cumpriu na manhã desta quinta-feira, 20, mandado de condução coercitiva contra ele. Após o depoimento, ele será liberado. ...

A PF também fez busca e apreensão na casa dele em Goiânia. Marcelo Perillo é sócio numa indústria farmacêutica envolvida no esquema de desvio de dinheiro que teria alimentado campanhas políticas do PMDB em Rondônia. 

O governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), e o ex-senador e dirigente do PSDB, Expedito Junior (RO), estão entre os investigados. Os dois foram alvo de mandados de condução coercitiva. A ação da PF é realizada dentro

Aliado ou adversário?

O silêncio que deixa todos em suspense
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Alguns deputados petistas consideraram um “golpe de mestre” o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Antônio Toffoli, entregar ao ministro Gilmar Mendes a relatoria das contas de campanha da presidente Dilma Rousseff. Se Gilmar rejeitá-las, terá sido perseguição. Se aprová-las, estava tudo tão certinho que nem alguém visto como de oposição teve o que dizer. ...

Entre os mais governistas, entretanto, não é bem assim. Toffoli distribuiu o processo a Gilmar 12 horas depois de vencido o biênio do ministro Henrique Neves, que ainda tinha chance de ser reconduzido. Como a recondução não ocorreu, a praxe seria ter encaminhado os processos ao ministro substituto, no caso, Admar Gonzaga, que já foi advogado do PT na eleição passada. Gilmar, agora, inclusive já deu