segunda-feira, 7 de julho de 2014

Em entrevista, Arruda dispara contra rivais e se diz vítima de um complô

O ex-governador defende que campanha sirva como comparação entre os três anos em que esteve no poder e a gestão de Agnelo Queiroz

Depois de quatro anos de ostracismo, José Roberto Arruda está de volta. O ex-governador do Distrito Federal foi preso e cassado em 2010, depois do maior escândalo político da história da capital. Desde então, prepara seu retorno ao cenário eleitoral. Nos últimos anos, os advogados de Arruda travaram uma batalha judicial para mantê-lo com os direitos políticos e venceram. Agora, o ex-governador quer aproveitar a candidatura para dar a sua versão do que ele classifica como “o golpe de 2009”, mostrar realizações de seus três anos no Palácio do Buriti e fazer uma crítica contundente ao governador Agnelo Queiroz (PT).
 
"Estou absolutamente convencido de que este golpe contra mim foi tramado"
O candidato do PR não poupa críticas e denúncias contra o atual chefe do governo e acusa petistas de terem montado “a farsa” que o tirou do poder. Em entrevista ao Correio, a primeira desde que deixou a política, o ex-governador dispara contra os rivais. “Estou absolutamente convencido de que este golpe contra mim foi tramado pelo PT, usando fortemente o aparelho de Estado. Contra fatos não há

O Golpe de 2009





Fonte: Golpe de 2009

domingo, 6 de julho de 2014

Candidatos dão a largada na campanha

Agnelo, Arruda, Rollemberg, Pitiman e Toninho registram chapas na Justiça Eleitoral para disputa ao Palácio do Buriti.

Agnelo levou os documentos ao TRE ao lado de advogados e do presidente do PT, deputado Roberto Policarpo.

A campanha começa oficialmente hoje. Propaganda, caminhadas, comícios e atos eleitorais estão autorizados. Todos os candidatos ao Palácio do Buriti já começam a corrida neste domingo, com eventos focados principalmente na região de Ceilândia, justamente a maior cidade do DF. Partidos, coligações e chapas fizeram os registros ontem na Justiça Eleitoral, último prazo para a entrega da documentação. Ao todo, são cinco coligações em torno de cinco nomes que disputam o governo: o governador Agnelo Queiroz (PT), candidato à reeleição, o ex-governador José Roberto Arruda (PR), o senador Rodrigo Rollemberg (PSB), o deputado federal Luiz Pitiman (PSDB) e Antônio Carlos de Andrade, o Toninho do PSol.

A maior coligação, batizada de Respeito por Brasília, é a reunião em torno do atual governador. Ao todo são 16 partidos encabeçados por PT e PMDB. Agnelo esteve ontem no final da tarde no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Ele disse estar animado com a campanha que se inicia, apesar de saber que tem o desafio de

Eleições bilionárias. Por que se gasta tanto nas campanhas?

Os candidatos estimam gastos com a campanha eleitoral perto de R$ 1 bilhão, apenas para o cargo máximo de presidente. A petista Dilma prevê gastar R$ 300 milhões, o tucano Aécio Neves quase o mesmo montante (R$ 290 milhões) e Eduardo Campos R$ 150 milhões. Os gastos dos 11 concorrentes somados podem chegar a R$ 918 milhões. Isso representa um aumento de quase 50% em relação a 2010.

No Rio, a previsão de gastos chega ao triplo de 2010, podendo consumir R$ 180 milhões. Lindberg Farias, do PT, deve gastar R$ 60 milhões, enquanto Pezão, do PMDB, estima gastar R$ 85 milhões. Temos campanhas eleitorais cada

Campos inicia campanha em favela do DF com críticas ao governo federal

Candidato do PSB criticou política econômica e políticas de segurança. Este domingo é primeiro dia de campanha eleitoral autorizada pela Justiça.


No primeiro dia de campanha autorizada pela Justiça Eleitoral, o candidato do PSB à Presidência da República, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, visitou neste domingo (6) a comunidade Sol Nascente, favela no Distrito Federal a cerca de 35 quilômetros de Brasília.

Acompanhado da candidata a vice em sua chapa, Marina Silva, e do candidato a governador do Distrito Federal pelo PSB, Rodrigo Rollemberg, Campos percorreu ruas da cidade, conversou com moradores, comerciantes e ouviu deles reclamações quanto à violência na região, ruas sem asfalto e falta de escolas na cidade.

Cercado por militantes do PSB, o ex-governador dirigiu críticas à política econômica do governo federal e às ações se segurança pública e educação. Ele duas