Relator do processo, ministro Marco Aurélio, vai manter em Brasília a
parte da investigação que cita deputados e encaminhar à primeira instância a
que abrange pessoas sem prerrogativa de foro.
O inquérito da Polícia
Federal que investiga a formação de cartel e fraudes em licitações no sistema
de trens e metrôs de São Paulo e Distrito Federal, além do pagamento de propina
a agentes públicos, será repartido em dois. ...
O relator do caso no Supremo
Tribunal Federal, ministro Marco Aurélio Mello, deve manter em Brasília a parte
que cita os deputados federais licenciados que hoje integram o primeiro escalão
do governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) e remeter para São Paulo, na
primeira instância da Justiça Federal, a que cita pessoas sem prerrogativa de
foro, que não têm mandatos parlamentares.
Trata-se de posição
histórica de Marco Aurélio. Ele é crítico frequente de julgamentos feitos pelo
Supremo de pessoas que não têm foro privilegiado. No caso do mensalão, por
exemplo, ele votou favoravelmente ao desmembramento do processo. Na opinião do