Acusação envolve peculato, uso
de documento falso e falsidade ideológica. Supremo terá de julgar se aceita
denúncia contra o parlamentar de Alagoas.
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Reprodução de reportagem da revista 'Época' (Foto: Reprodução) |
O procurador-geral da
República, Roberto Gurgel, confirmou nesta sexta-feira (1º) que denunciou o
senador Renan Calheiros (PMDB-AL) ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelos
crimes de peculato (quando servidor utiliza o cargo para desviar dinheiro
público), falsidade ideológica e uso de documento falso. O conteúdo da denúncia
foi publicado com
exclusividade nesta sexta pela revista “Época”.
Gurgel
ressaltou que a acusação de peculato contra Renan está baseada, “essencialmente”, no
suposto uso de notas frias para comprovar despesas da verba de representação do
gabinete. O uso de recursos desse benefício tem de ser justificado com
comprovantes dos gastos.
“Ele
comprovou isso com notas frias. O serviço, na verdade, não foi prestado. Por
isso, caracteriza o peculato”, enfatizou.
Conforme
Gurgel, os documentos apresentados na prestação de contas de Renan não foram
utilizados com a finalidade indicada nas notas fiscais.
“Para
justificar a renda, ele usou de recursos da verba de