quarta-feira, 2 de maio de 2012

EM ÁGUAS LINDAS DE GOIÁS CANDIDATURAS ESTÃO INDEFINIDAS.


O clima na cidade de Águas Lindas de Goiás já é de campanha politica, acusações são feitas de todos os lados e grupos. Mesmo não tendo as candidaturas definidas, prováveis pré-candidatos e partidos se articulam para formarem as futuras coligações, a data das convenções partidárias será do dia 10 a 30 de junho.
 O atual prefeito, Geraldo Messias do PP-Partido Progressista, que teve seu nome envolvido no escândalo do Cachoeira por ter recebido do mesmo uma viagem e hospedagem em hotel na cidade de Las Vegas- E U A ,e no inquérito da PF aparecer os encontros entre  políticos  e o contraventor ,quer concorrer a reeleição, mas em seu grupo politico há o receio de que o prefeito tenha sua candidatura impedida pela justiça, já que duas CPIs foram abertas(uma na câmara federal e outra na assembleia legislativa) para investigar os negócios do bicheiro Cachoeira com políticos e governos(Federal, estaduais e municipais),como no grupo não se tem um plano B, ou seja um outro nome que substitua o do prefeito, seguidores de Geraldo temem o aborto da sua candidatura.
Por outro lado , o deputado estadual ,Hildo do Candango do PTB-Partido Trabalhista Brasileiro, principal adversário politico do prefeito, afirma que é candidatíssimo ,mesmo tendo contra si, a não aprovação da prestação de contas da campanha de 2008,fato este que ele diz estar solucionado.
O deputado que havia articulado a filiação de sua esposa, Aleandra ao PT-Partido dos Trabalhadores, e que provavelmente poderia vir a ser o plano B, caso ele não pudesse concorrer, viu recentemente o TRE-Tribunal Regional Eleitoral, informar que sua esposa esta com dupla filiação e que havia perdido o prazo para regularizar a situação, no decorrer destes acontecimentos e mantendo sua agenda de reuniões o deputado Hildo do Candango, reuniu-se com os partidos que o apoiarão na futura coligação e com os pré-candidatos a vereadores para informar e afirmar categoricamente que é candidato a prefeito sim,  tranquilizando seus seguidores que também estavam apreensivos devido a imprensa local ter informado da sua inelegibilidade.
Os demais partidos como PMDB e PT, decidirão em prévias a escolha do nome que irá concorrer ao cargo de prefeito. No PMDB disputam a vaga os pré-candidatos: Luiz Alberto JIRIBITA, Professor Silvério, Juraci da Tesoura de Ouro, Socorro Pires e o ex-prefeito Melo. Pelo PT, havia quatro pretendentes a vaga, são eles: Túlio, Dr. Willen, Dr Jair Amaral e a Aleandra (esposa do deputado Hildo do Candango),como a Aleandra esta com dupla filiação e o Dr. Jair Amaral não esta filiado ao PT ,segundo certidão expedida pelo TRE, devem concorrer pela sigla o Túlio e o Dr. Willen.
Outro partido que apresentará candidatura própria é o PSOL-Partido Socialismo e Liberdade, que tem na pessoa do professor Joaquim Quirino o nome da legenda. O atual vice-prefeito, Antônio Saboia do PSDB, tem ensaiado uma candidatura independente, porém não tem o apoio da maioria do partido que faz parte da base de sustentação do governo municipal, onde tem também o comerciante Everaldo Ramiro que imprensa local vem demostrando interesse em uma disputa com o vice saboia.
Há informações de que o ex-prefeito, José Pereira Soares do DEM, prepara sua volta a politica, ele que esteve preso e recentemente foi condenado pela justiça, poderá ser impedido de sua investida, pelo projeto ficha limpa, que torna inelegível os que condenados são pela justiça.
fonte: Blog do GBU / Blog do mossoró

Governo quer tirar Delta do PAC, afirma ministro


O governo federal quer acelerar a saída da construtora Delta, investigada na CPI do Cachoeira, de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que correm risco de atraso.
Segundo o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência), o Ministério do Planejamento está fazendo um levantamento sobre as obras da empresa para substituí-la "o mais rápido possível" onde for necessário.


A prioridade é evitar a paralisação de projetos de infraestrutura, especialmente os que envolvem a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
"O Ministério do Planejamento e a coordenação do PAC já estão cuidando disso, estão preocupados com essa questão", afirmou Carvalho, após participar do ato do Dia do Trabalho da CUT (Central Única dos Trabalhadores).
"Tecnicamente, temos que ver, quando a empresa sair desta ou de outra obra, como fazer essa substituição. O Planejamento está preparado para fazer o mais rápido possível o processo para que as obras sejam retomadas o quanto antes", disse.
O ministro afirmou que o Planalto ainda não tem um diagnóstico preciso sobre a quantidade de obras em risco. "A gente não sabe na prática ainda o que vai acontecer, a empresa mudou de direção", afirmou.
A Delta era a empresa que mais recebia recursos do PAC e do governo federal desde o fim do governo Lula.
Nas últimas semanas, a empreiteira anunciou sua saída das obras do Maracanã e do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) após atrasar o pagamento de fornecedores.
Se for declarada inidônea, a empresa será impedida de manter outros contratos com o governo.

Saiu faísca

No mundo das redes sociais, os offs continuam sendo assuntos para fontes, mas os ons, ah, os ons, esses podem ser encontrados com facilidade no Twitter. Responsável pelas melhores declarações (no bom e no mal sentido), e de lá que vem a pérola de hoje. Ontem, uma discussão acalorada entre Diego Ramalho, do grupo Adote Um Distrital, e o ex-deputado Alberto Fraga (DEM) foi motivo de muita gente acompanhar atenta a timeline. Fraga acusou Diego de receber dinheiro de algum político. Diego não gostou e começou o bate boca, pedido de provas e mais provocações. O Twitter está cada vez mais imperdível.

Prefeito do Entorno do DF teria ganhado viagem de Cachoeira, diz PF


Gravações mostram Geraldo Messias, de Águas Lindas, agradecendo 'favor'. Prefeito nega qualquer participação nos negócios de Carlinhos Cachoeira.


As investigações da operação Monte Carlo, da Polícia Federal, revelam que o bicheiro Carlos Cachoeira, preso desde o fim de fevereiro, teria recebido ajuda de policiais civis no esquema de exploração de jogos de azar em Águas Lindas, cidade no Entorno do DF. O prefeito da cidade, Geraldo Messias (PP), é citado nas escutas telefônicas.
Conversas gravadas pela Polícia Federalem abril do ano passado mostram Lenine Araújo de Souza, um dos chefes do grupo de Carlos Cachoeira, falando com o bicheiro sobre supostas trocas de favores com políticos.
Lenine: Tá em Goiânia?
Cachoeira: Tô em Goiânia. E aí?
Lenine: Tá tudo tranquilo. Vai viajar amanhã?
Cachoeira: Não, amanhã, não. Logo depois de amanhã. Por quê?
Lenine: Ah, então, acho que amanhã vou dar um pulinho aí. Uma prefeita aqui agora, né, ela tá precisando de um favor seu.
Cachoeira: Esse povo só gosta de favor, Lenine. É ela, é o Geraldo Messias, é esses daí. Não, não é só daí, não, desculpa... os do Brasil inteiro.
Lenine: Na hora que o estômago dói, né, aí procura...não, aperta.
Cachoeira: Não, e Geraldo Messias, tô aqui eu pagando, pagando hotel pra ele lá e passagem pra ele me reembolsar depois lá em Miami com Wladimir.
De acordo com a Polícia Federal, o prefeito de Águas Lindas, Geraldo Messias, teria uma relação próxima a Cachoeira. Para a PF, em um dos áudios interceptados, o prefeito liga para o bicheiro pra agradecer o pagamento de uma viagem ao exterior.
Geraldo Messias: Coronel Carlinhos, tudo bem?
Cachoeira: Bom!
Geraldo Messias: Geraldo Messias falando.
Cachoeira: Ô, Geraldo, prefeito, como é que foi lá? Foi bom?
Geraldo Messias: Bom, primeira coisa, eu quero te agradecer, que eu já falei pra você que não tem preço que paga essas coisas, né?
Cachoeira: O que é que é isso!
Geraldo Messias: Presente eu não tenho como te dar porque você já tem tudo, graças a Deus.
Cachoeira: Você é gente fina.
Geraldo Messias: A única coisa que eu posso te dar é a minha fidelidade, que eu já falei pra você, viu?
Cachoeira: E já tá bom demais, viu, agradeço demais.
Geraldo Messias: Sou fiel a você no pouco e no muito. O que você mandar fazer, você tem que pensar duas vezes, porque é ordem. Tá certo?
Cachoeira: Obrigado, viu, prefeito.
O prefeito de Águas Lindas nega qualquer participação nos negócios de Cachoeira, mas não soube explicar por que o bicheiro resolveu pagar o hotel da viagem citada. Geraldo Messias passou seis dias em férias nos Estado Unidos, acompanhado de um grupo de políticos e de Eliane Pinheiro, a então chefe de gabinete do governador de Goiás, Marconi Perillo.
Em uma conversa que teve com um homem identificado como Júlio, Cachoeira demonstra que teria bancado parte das despesas da viagem.
Cachoeira: Deixa eu te falar, sábado cedo vai chegar aí a Eliane, que é a secretária do Marconi, com seis pessoas - ela e mais cinco: o prefeito de Águas Lindas, a mulher do prefeito, a Eliane, a secretária do Fernando Cunha. Não, não são seis, não, são quatro pessoas. Aí, é o seguinte: aí eles vão embarcar. Eles vão chegar cedo e embarcar à noite pra, pra Las Vegas.
O esquema de exploração de jogos ilegais chefiado por Cachoeira no Entorno teria o aval do prefeito, segundo a Polícia Federal. Imagens gravadas pela PF em Águas Lindas mostram que o grupo do bicheiro teria recuperado, com auxílio de policiais civis, máquinas de caça-níqueis apreendidas em operações.
Lenine Araújo de Souza foi preso durante a operação Monte Carlo. No mês passado, Eliane Pinheiro pediu exoneração do cargo no governo de Goiás depois que seu nome apareceu nas denúncias. Ela não foi localizada pela equipe de reportagem da TV Globo.

Áudios apontam que Demóstenes recebeu R$ 3,1 milhões de Cachoeira


Desse valor, R$ 1 milhão teria sido depositado na conta do senador. Supremo liberou para CPI acesso a inquérito sobre Demóstenes Torres.



Gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal revelam que o senador Demóstenes Torres (sem partido - GO) pode ter recebido até R$ 3,1 milhões do grupo do bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso pela PF na Operação Monte Carlo, deflagrada para combater um esquema de exploração de jogo ilegal. Desse valor, R$ 1 milhão foi depositado na conta do senador.
Nesta sexta-feira (27), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, relator do inquérito que tramita na Corte para investigar as relações de Demóstenes com o contraventor, autorizou que três comissões do Congresso retirem cópia integral dos autos da investigação, entre elas a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) instalada nesta semana no Congresso para apurar as relações de Cachoeira com agentes públicos e privados.
No material que compõe o inquérito sobre Demóstenes, está um diálogo revelado pelo Jornal Nacional em 28 de março entre Cachoeira e Geovani Pereira da Silva, apontado na denúncia do Ministério Público Federal de Goiás (MPF-GO) como tesoureiro do grupo. O JN obteve agora o áudio da conversa - clique no vídeo acima para ouvir.
Geovani: Porque eu tô devendo pra ele aqui, 1 milhão e oitenta e seis. E, na verdade, eu só tenho os oitenta e seis.
Cachoeira: Esse um é o do Demóstenes, uai.
Em outro diálogo, Cachoeira conversa com Cláudio Abreu, ex-diretor da Delta no Centro-Oeste, que foi afastado de seu cargo. Abreu foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal nesta semana em uma operação sobre supostas fraudes cometidas no DF, como desdobramento da Operação Monte Carlo.
Cachoeira: Cê fala quanto? Que do Demóstenes, no total, eu dei dois e ocê três e cem, não é isso?
Cláudio Abreu: Exatamente;
Cachoeira: É uai. A conta é fácil. Você deu um e quinhentos, mais seiscentos. Dois e cem. Depois, segurou mais um para mim. Três e cem. Então não tem outra conta.
Nesta sexta, o site Brasil 247 divulgou a íntegra do pedido de abertura de inquérito contra o senador Demóstenes. O documento, assinado pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel. diz que "em diálogo no dia 22 de março de 2011, às 11:18:00, entre Carlos Cachoeira e Cláudio Abreu, não degravado pela autoridade policial, é expressamente referido que o valor de um milhão foi depositado na conta do Senador Demóstenes e que o valor total repassado para o Parlamentar foi de R$ 3.100.000,00 (três milhões e cem mil reais)."
O advogado de Cachoeira não foi localizado para comentar as gravações.
O advogado do senador Demóstenes Torres chamou de fantasioso o relatório assinado pelo procurador geral da República. Disse ser falsa a informação de que Demóstenes teria recebido R$ 3,1 milhões do bicheiro Cachoeira, e não quis se pronunciar sobre a conversa em que Gleyb e Demóstenes combinaram a entrega de R$ 20 mil no apartamento do senador.
Marconi Perillo
Em outra conversa a qual o JN teve acesso mostra proximidade entre Demóstenes, Cachoeira e o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Na quinta, o advogado de Perillo, que é o mesmo de Demóstenes, pediu ao PGR para investigar o governador.
O primeiro trecho do diálogo é entre Cachoeira e Demóstenes. Foi antes de um jantar, na casa do senador.
Cachoeira: fala, doutor!
Demóstenes: fala, professor, tá marcado lá pras oito?
Cachoeira: Ta,uai, preparadinho já.
Demóstenes: num quer levar o Cláudio [Abreu, ex-diretor da Delta] mais tarde, não? Parece que o governador gosta dele. Ele chega às oito lá que o governador ficou... chegar às oito, manda o Cláudio chegar às nove, até lá nos já conversamos fiado.
A assessoria do governador de Goiás informou que ele já tinha confirmado anteriormente a presença em um jantar na casa de Demóstenes no qual encontrou Cachoeira.