sexta-feira, 27 de abril de 2012

Polícia prende 3 suspeitos de roubar bar na Asa Sul, em Brasília


Porteiro do bar reconheceu um dos assaltantes em fotografia, diz polícia. Romário e o cineasta Spike Lee estiveram no local 2 horas antes do roubo.




A Polícia Civil do Distrito Federal anunciou nesta sexta-feira (27) ter prendido três pessoas suspeitas de envolvimento no assalto a um bar na madrugada desta quinta, em Brasília – entre eles uma mulher de 33 anos.
Segundo a polícia, ela teria ficado do lado de fora do bar esperando os assaltantes. No carro estariam ainda outro homem e duas crianças, de 12 e 14 anos. Segundo o delegado adjunto da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis, Eduardo Galvão, uma das crianças é filha de um dos assaltantes.
“É um grupo organizado que nós estávamos investigando há cerca de dois meses por roubo de carros. A mulher articulou a ação com ajuda de um cunhado e um amigo que era o dono da pistola usada no assalto”, disse Galvão.
Os suspeitos foram presos no Gama e Pedregal. Durante a apresentação, a mulher negou ter participado do assalto. Com o grupo, a polícia encontrou dois celulares, a bolsa roubada da cliente do bar, uma pistola e munição. A polícia também informou que o porteiro do estabelecimento reconheceu um dos assaltantes por meio de uma fotografia.
A polícia diz ainda ter identificado outro integrante da quadrilha. Ele tem 17 passagens pela polícia e cumpre pena de prisão em regime semiaberto. Outro assaltante, ainda não identificado, seria um morador de rua.
Romário e Spike Lee
O deputado Romário (PSB-RJ) esteve no bar na companhia do cineasta americano Spike Lee duas horas antes do roubo. Pelo Twitter, o deputado disse que foi embora do bar por volta das 23h.

Fonte.: G1

PPS-DF contraria direção nacional e mantém apoio a Agnelo


O Diretório do PPS do Distrito Federal contrariou a direção nacional do partido e decidiu, por 30 votos a 5, manter o apoio ao governo de Agnelo Queiroz (PT). O deputado distrital e secretário de Justiça, Alírio Neto (PPS), pediu licença por um ano do partido, já prevendo uma possível intervenção da direção nacional.
A suplente de Alírio, Luzia de Paula (PPS), indicada para participar da CPI da Arapongagem, que vai intestigar escutas telefônicas ilegais no DF, deverá seguir a orientação da base governista da comissão parlamentar de inquérito. A CPI terá apenas um deputados da oposição: Celina Leão (PPS).
O presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), convocou ontem uma reunião do Diretório Nacional do PPS para o dia 8 de maio para discutir a possível intervenção. "A decisão (do diretório do DF) incomoda e provoca constrangimento ao partido", comentou Freire, que defende o afastamento do partido do governo Agnelo.
A CPI deverá ser instalada na próxima quarta-feira, mas o líder do PT, Chico Vigilante, adianta que a bancada governista não permitirá a convocação do governador ou de secretérios do governo, além de rejeitar requerimentos que proponham o acesso a bancos de dados sigilosos.

Professores desocupam o Buriti após garantia de retomada nas negociações


Após mais de 24 horas de ocupação, os professores deixaram o prédio do Palácio do Buriti, no inicio desta tarde de sexta-feira (27/4). A decisão foi tomada depois deles receberem a garantia da bancada federal que as negociações serão reabertas. Os deputados garantiram que irão se reunir com o Governo do Distrito Federal (GDF) nesta tarde, caso o prédio fosse desocupado.

Cerca de 70 manifestantes estavam acampados no 6° andar do prédio desde a manhã dessa quinta-feira (26/4). Após a invasão, as negociações foram suspensas pelo GDF. Isolados, os professores receberam comida e água através de baldes amarrados a cordas nas janelas do andar.

Em assembleia em frente ao Buriti, 99% da categoria decidiu pela continuidade da greve, que já dura 47 dias, por tempo indeterminado. Desde o dia 19 desse mês, quando o desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) ordenaram que 80% dos docentes retornassem às atividades, o Sindicato dos Professores (Sinpro), está sujeito a multa diária de R$ 45 mil.

Imagens mostram filha de deputado momentos antes de ser assassinada


Para Polícia Civil, Michelle do Carmo, 30 anos, foi vítima de latrocínio. Quatro suspeitos foram apresentados nesta sexta-feira (27).



A Polícia Civil afirmou que Michelle Muniz do Carmo, 30 anos, filha do deputado estadual Luiz do Carmo (PMDB-GO), foi vítima de latrocínio - roubo seguido de morte. O crime aconteceu na madrugada do último sábado (21), na Avenida T-63, Setor Nova Suíça, em Goiânia e foi registrado por câmeras de segurança, que mostram parte da ação dos criminosos. Os suspeitos foram apresentados nesta sexta-feira (27).
As imagens registradas pela câmera de segurança da distribuidora de bebidas onde aconteceu o assassinato mostram como o crime aconteceu (veja clicando aqui). Michelle, que comprava bebidas, correu para o carro que estava sendo roubado e foi perseguida por um dos suspeitos, que atirou contra ela.

Prisão

Estão presos quatro dos cinco suspeitos de terem participado do crime. Três deles estão detidos com a Polícia Civil, enquanto o quarto, que é cabo do Exército, está preso no quartel.
O quinto integrante da quadrilha, que segundo a polícia dirigia o carro usado no crime, está foragido. Foram apreendidos um revólver e uma pistola usados no crime.
“Todos os que foram ouvidos confessaram a participação no crime. Eles saem nos setores da cidade praticando assalto para adquirir o veículo e, depois, trocar em drogas”, explica a delegada Adriana Ribeiro.

Policiamento

Segundo a Polícia Militar (PM), o policiamento de madrugada próximo às distribuidoras de bebidas será reforçado. “Visitando, passando, fazendo patrulhamento em pontos básicos, para garantir a segurança das pessoas que vão ali se valer daquele comércio”, detalha o comandante do policiamento da capital, Márcio Queiroz.
  

TSE inocenta Amazonino Mendes da acusação de boca de urna


Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em decisão unânime na sessão da noite desta quinta-feira (26), mantiveram decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) no sentido de não aceitar denúncia do Ministério Público Eleitoral (MPE) contra o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PTB), por crime de propaganda de boca de urna em favor de Dilma Rousseff nas Eleições 2010.

O MPE, ao recorrer da decisão regional, denunciou o prefeito por ter declarado, em entrevista a uma rádio local, ao votar no dia 31 de outubro de 2010, dia do segundo turno da eleição presidencial, que iria “prestar uma homenagem à mulher brasileira”. O Ministério Público alegou que a frase estaria configurando pedido de voto para a então candidata Dilma Rousseff (PT) e requereu sua condenação com base na Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997).

A lei dispõe, no parágrafo 5º do artigo 39, que constituem crimes, no dia da eleição, a arregimentação de eleitor ou a propaganda de boca de urna ou a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos. A punição é a detenção, de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa no valor de R$ 5 mil a R$ 15 mil.

O TRE entendeu que a conduta descrita pelo MPE não se enquadraria em nenhuma das hipóteses descritas na lei das eleições, por entender que a simples declaração de voto não configura crime eleitoral.

Ao votar, o relator, ministro Marcelo Ribeiro, considerou correto o entendimento do tribunal regional. Sustentou que Amazonino Mendes expressou, ainda que de forma implícita, sua preferência política, mas disse que “nem toda a manifestação político-eleitoral, na data da eleição, é vedada pelo dispositivo legal”. Ressaltou o ministro que o dispositivo legal, para ser tratada como crime, deve ser interpretado restritamente.

De acordo com o ministro, a norma do dispositivo da Lei das Eleições está, no caso, resguardando a liberdade do eleitor de votar sem constrangimento. Ao final, sustentou que a expressão “prestar uma homenagem à mulher brasileira”, dita pelo prefeito, “a despeito de configurar a declaração indireta do voto não constitui, a meu sentir, crime eleitoral. Estão ausentes qualquer forma de pressão ou constrangimento”.

BB/LF

Processo relacionado: Respe 485993