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Crédito: André Violatti/Esp.CB/D.A Press |
O
desembargador José Divino, relator da Operação Drácon, autorizou o acesso de
todo o conteúdo da investigação sobre suposta cobrança de propina para
aprovação de emenda parlamentar na Câmara Legislativa, aos envolvidos no caso e
seus advogados.
O
pedido foi feito pelo deputado Raimundo Ribeiro, um dos investigados, e pela
Ordem dos Advogados do Brasil do DF (OAB/DF).
José
Divino também autorizou a devolução da quantia de R$ 16 mil apreendida, no dia
da deflagração da Operação Drácon, debaixo do banco do carro do deputado
Cristiano Araújo (PSD). O distrital afirma que o dinheiro foi sacado de sua
conta corrente. Seria o salário que recebe como deputado distrital.
O
Ministério Público opinou contra a devolução do dinheiro a Cristiano Araújo por
considerar esdrúxulo o fato de o deputado portar R$ 16 mil em dinheiro e
debaixo do banco do carro.
O
desembargador discordou: “É público e notório que CN (Cristiano Nogueira), além
de parlamentar, é empresário bem sucedido, de maneira
que não se pode presumir,
com a vénia devida, que seria atípico portar a quantia de R$ 16 mil”.
Na
decisão, o desembargador também autorizou a devolução do documento de
licenciamento do carro do ex-presidente do Fundo de Saúde, Ricardo Cardoso.
Além
dos deputados Cristiano Araújo e Raimundo Ribeiro, são investigados os
distritais Celina Leão (PPS), Júlio César (PRB) e Bispo Renato (PR).
Fonte:
Correio
Braziliense