Partido
vai levar a voto na comissão requerimento para que a apuração considere o período
desde 1997, e não apenas de 2005 em diante.
A bancada
do PT na Câmara dos Deputados tentará ampliar o leque de investigação da
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, que será instalada nesta
quinta-feira (26). Conforme lembrou o líder do governo na Casa, deputado José
Guimarães (PT-CE), o pedido de aditamento para que as investigações remontem
aos anos 1990, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, será apresentado
pelo líder do PT na Câmara, deputado Sibá Machado (AC), ao plenário da
comissão. A decisão de ampliar ou não será tomada pelo voto dos integrantes do
colegiado.
“O líder
Sibá já comunicou que há necessidade de um aditamento para que a apuração seja
ampla, geral e irrestrita. Não só a partir de 2005, mas a partir de quando os
chamados delatores anunciaram que faziam os malfeitos na Petrobras. Portanto, é
apurar tudo desde 1997, conforme está nos autos do processo”, explicou
Guimarães. “Não é razoável para quem quer apurar ser contra isso. Acho que vai
ser aprovado por unanimidade.”
O
requerimento de criação da CPI protocolado pela oposição determina que a
comissão investigue a prática de atos ilícitos e irregularidades na Petrobras
entre 2005 e 2015. Na semana passada, no entanto, a presidente Dilma Rousseff
afirmou que, se o esquema de corrupção houvesse sido investigado nos anos 1990,
ele não teria se propagado.
O
ex-gerente executivo de Engenharia da Petrobras Pedro Barusco – um dos
delatores da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga o caso –
denunciou que as irregularidades existem desde a década de 1990, quando o
presidente da República era Fernando Henrique Cardoso.
No último
dia 12, Sibá entregou uma representação à Procuradoria-Geral da República (PGR)
e ao Ministério da Justiça na qual pede que procuradores e policiais federais
envolvidos na Lava Jato ampliem as investigações para esse período.
Reorganização
da base
José Guimarães se reuniu na manhã desta segunda-feira (23) com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. O teor da conversa, segundo o líder do governo, foi a reorganização da base aliada do governo no Congresso. “Qual é a palavra de ordem? Recompor a base, restabelecer a governabilidade congressual, no Senado e especialmente na Câmara, que é a minha responsabilidade”, afirmou o líder.
José Guimarães se reuniu na manhã desta segunda-feira (23) com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. O teor da conversa, segundo o líder do governo, foi a reorganização da base aliada do governo no Congresso. “Qual é a palavra de ordem? Recompor a base, restabelecer a governabilidade congressual, no Senado e especialmente na Câmara, que é a minha responsabilidade”, afirmou o líder.
Nesta terça-feira
(24), o governo receberá os líderes da base em almoço.
Medidas
provisórias
José Guimarães voltou a dizer que o governo não vai retirar de pauta as medidas provisórias que tratam de assuntos trabalhistas (MPs 664/14 e 665/14). “Os direitos são mantidos, o que altera é a forma de concessão dos benefícios [como o seguro-desemprego]”, disse.
José Guimarães voltou a dizer que o governo não vai retirar de pauta as medidas provisórias que tratam de assuntos trabalhistas (MPs 664/14 e 665/14). “Os direitos são mantidos, o que altera é a forma de concessão dos benefícios [como o seguro-desemprego]”, disse.
Segundo o
líder, o presidente Eduardo Cunha deve receber novamente representantes das
centrais na quarta-feira, inclusive a Central Única dos Trabalhadores (CUT),
que inicialmente não compareceria à reunião.
Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Marcos Rossi
Edição – Marcos Rossi
Fonte: 'Agência Câmara Notícias'