terça-feira, 15 de julho de 2014

Com salário atrasado, rodoviários de duas empresas do DF iniciam greve

Não temos interesse em estar parados. Basta a empresa honrar seu compromisso que os rodoviários voltam a trabalhar” Leandro Pereira, diretor do sindicato dos rodoviários

Rodoviários da Riacho Grande e da Cooperativa de Transportes do Distrito Federal, (Cootarde) iniciaram na manhã desta terça-feira (15) uma paralisação por tempo indeterminado para cobrar o pagamento do salário. Segundo o O DFTrans, que administra o sistema de transporte, 14 mil passageiros das regiões de Santa Maria e Arapoanga, em Planaltina, foram afetados pela paralisação.
O sindicato diz, no entanto, que a paralisação atinge ainda
Recanto das Emas, Samambaia, e Gama. O G1 não conseguiu contato com as empresas. Nas duas companhias, ninguém atendeu às ligações da reportagem.
O DFtrans informou que está acompanhando as negociações entre empresários e rodoviários. O órgão informou ter remanejado 20 ônibus da Piracicabana para atender Arapoanga, em Planaltina, e outros cinco da Pioneira para Santa Maria.
O estágiário José do Egito, de Samambaia, disse que só percebeu a paralisação quando chegou ao trabalho, no Eixo Monumental. Ele afirmou que todos os dias usa o coletivo da Riacho Grande para trabalhar, mas nesta terça-feira teve de utilizar um da Urbi. Segundo ele, o ponto de ônibus onde paga o coletivo estava cheio às 6h15. “ Foi bem complicado”, disse.
14 mil passageiros foram afetados por paralisação, diz DFTrans
De acordo com o sindicato dos rodviários, o pagamento dos salários deveria ter sido feito no dia 5. A entidade diz que atrasos ocorrem todos os meses. “Não temos interesse em estar parados. Basta a empresa honrar seu compromisso que os rodoviários voltam a trabalhar”, disse o diretor Leandro Pereira.
Segundo o sindicato, cerca de 60 rodoviários da Cootarde estão de braços cruzados em frente à garagem da cooperativa, que fica em Santa Maria Sul. A entidade diz estar negociando o pagamento dos salários atrasados com as empresas, mas elas alegam, segundo o sindicato, estar sem dinheiro para fazer o depósito nas contas dos rodoviários.



Fonte: G1