Enquanto o ministro
Arnaldo Esteves Lima fala em fazer um pequeno mutirão em seu gabinete para
produzir, ainda em 2013, seu relatório sobre a denúncia da Operação Caixa de
Pandora, os indiciados no processo fazem o possível para retardar a Justiça.
Um exemplo é o dos ex-deputados distritais Pedro do Ovo e Rogério Ulysses.
Ovo enviou defesa ao STJ, mas o advogado aparentemente esqueceu-se de apresentar à Corte a procuração que garante que ele é
mesmo o seu defensor. ...Um exemplo é o dos ex-deputados distritais Pedro do Ovo e Rogério Ulysses.
Ovo enviou defesa ao STJ, mas o advogado aparentemente esqueceu-se de apresentar à Corte a procuração que garante que ele é
Ulysses nem mesmo defesa apresentou. Por isso o STJ terá que entrar em contato com a defensoria pública para que ceda um advogado ao ex-deputado.
Em meio ao rolo, uma prorrogação dos prazos para a defesa, sem dúvida, será pedida.
Não bastasse o caso dos deputados, há ainda o do antigo sub-secretário de Justiça de José Roberto Arruda, Luiz França.
Intimado a se defender no processo, França informou o STJ que não estava em Brasília.
O problema é que um advogado do PHS deu com a língua nos dentes e admitiu ao ministro Arnaldo Esteves que França estava, sim, na capital, no período que deveria ter entregue sua defesa.
Com tantas picuinhas para resolver, Arnaldo Esteves vai precisar mesmo de um mutirão em seu gabinete para poder se ater ao que interessa na Caixa de Pandora: o grande roubo de dinheiro público por Arruda e sua turma.
Por Lauro Jardim
Fonte: Veja.com
- 28/03/2013