O relatório foi divulgado ao mesmo
tempo em que as Nações Unidas davam o alarme sobre a perseguição aos
jornalistas. No dia 23/11, a Unesco realizou, em Viena, um encontro denominado
“A Segurança dos Jornalistas e a Questão da Impunidade”. Irina Bokova,
diretora-geral da Unesco, também disse que o número de repórteres mortos fez de
2012 “o ano mais mortal para a mídia desde que a Unesco começou a fazer
levantamentos sobre o assassinato de jornalistas”.
O IPI disse que o lugar mais mortal
para jornalistas é a Síria, com 36 mortes, as quais incluem desde jornalistas
renomados, como Anthony Shadid e Marie Colvin a repórteres locais. O IPI também
destacou a Somália, o México, o Paquistão e as Filipinas como lugares perigosos
para repórteres. O relatório foi divulgado quando três jornalistas palestinos
foram mortos por ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza, expondo o perigo
que os repórteres enfrentam em zonas de conflito.
Fonte: observatorio da imprensa