Deputada
distrital pela terceira vez consecutiva, Eliana Pedrosa (PSD) tem se destacado
pela vontade e garra que tem para trabalhar, seja no governo ou na oposição,
ela se dedica diuturnamente ao trabalho parlamentar. Com a agenda sempre
lotada, seja em eventos públicos, reuniões com a comunidade ou preparando seus
projetos a deputada está sempre atenta ao que está acontecendo a sua volta,
principalmente quando ouve do povo a reclamação que os políticos desaparecem
depois da campanha.
Ela avalia o momento atual, como um período de inflexão, ou seja, todos devem olhar para o que estão fazendo e avaliar se está certo ou errado. Nessa entrevista exclusiva ao Brasília Agora, a deputada afirma que seu nome está à disposição para disputar um cargo majoritário, mas que uma candidatura ao GDF não pode ser imposta, tem que ser construída!
Brasília Agora – Deputada quais são seus projetos para a atual legislatura?
Ela avalia o momento atual, como um período de inflexão, ou seja, todos devem olhar para o que estão fazendo e avaliar se está certo ou errado. Nessa entrevista exclusiva ao Brasília Agora, a deputada afirma que seu nome está à disposição para disputar um cargo majoritário, mas que uma candidatura ao GDF não pode ser imposta, tem que ser construída!
Brasília Agora – Deputada quais são seus projetos para a atual legislatura?
Eliana Pedrosa – Quero poder cumprir todas minhas
obrigações como deputada distrital fiscalizando o governo e caminhando alinhada
com o que a população precisa, além de votar leis que possam melhorar a vida do
brasiliense. E um terceiro ponto é ter um trabalho de estar mais perto da
comunidade, ouvindo as pessoas que ficam muito ressentidas com a ausência do
parlamentar. Então estou correndo para no final do dia, deitar e falar: dever
cumprido.
Era isso que a senhora estava fazendo agora, no Gama e no Guará?
Exatamente. Estava no Gama e agora participei na comemoração do aniversário do Guará, onde conversei com as pessoas e ouvi muita coisa importante. Conversei com o administrador sobre a cidade e prestei homenagens a educadores, como a professora Martha que, juntamente com outro colega, desenvolveu um programa que envia para o pai do aluno através da digital da criança uma mensagem SMS do momento em que ele está entrando e saindo da sala de aula. E isso numa escola pública. Olha, que legal!
Era isso que a senhora estava fazendo agora, no Gama e no Guará?
Exatamente. Estava no Gama e agora participei na comemoração do aniversário do Guará, onde conversei com as pessoas e ouvi muita coisa importante. Conversei com o administrador sobre a cidade e prestei homenagens a educadores, como a professora Martha que, juntamente com outro colega, desenvolveu um programa que envia para o pai do aluno através da digital da criança uma mensagem SMS do momento em que ele está entrando e saindo da sala de aula. E isso numa escola pública. Olha, que legal!
Politicamente a senhora acha que a Câmara
legislativa está pior do que em legislaturas anteriores?
Cada legislatura tem as suas características. Porque são momentos
diferentes. Acho que a Câmara tem qualidade, todo mundo tem trabalhado muito,
mas continuamos errando em não conseguir mostrar para a sociedade o que
fazemos, como fazemos e por que fazemos. Por isso esse descrédito na Casa e no
nosso trabalho. Eu tenho me esforçado muito para mostrar para as pessoas tudo
que eu faço em favor da cidade.
Como a senhora avalia o momento político
atual do Brasil e do Distrito Federal?
Parece-me um momento de inflexão até por conta da tecnologia que
tem exposto muito a questão da corrupção e isso nos ajuda a mudar o
comportamento. Não existe ninguém perfeito e nem quem não erre. O político é
igual a um filho: a pessoa tem que acompanhar tudo para que ele possa dar uma
resposta positiva. A política tem que mexer com o coletivo e nós estamos
fazendo política para o coletivo.
Foi aprovada a CPI d a Arapongagem? Como
será o seu papel nesta comissão?
Sou a líder do bloco e me indiquei como suplente. Não acredito que
esta CPI vá avançar. Não sei porque o governo não tem interesse. Os deputados
da base falam que a arapongagem foi feita por empresas privadas, mas nós
estamos ali para investigar todo mundo, o público e o privado. Sabemos que mais
de 200 pessoas foram monitoradas ilegalmente e isso coloca a população do DF em
uma situação muito perigosa. Como esta monitoração foi feita de forma ilegal,
ninguém tem noção de quem são as pessoas e para que objetivo elas foram
investigadas.
A senhora acredita no envolvimento de
parlamentares no esquema de Carlos Cachoeira?
Eu não tenho como me manifestar. Eu não conheço a vida de cada um,
mas pelo convívio que temos na Câmara Legislativa eu acredito que não.
O Distrito Federal está sem nomes para 2014, a senhora pretende
disputar um cargo majoritário, pretende disputar o GDF?
Um cargo majoritário não é vontade de uma pessoa. É a vontade de
um partido e de outros partidos, que se unem para colocar uma pessoa como
candidata. Se o partido entender que deve ter candidato e que esse candidato
pode ser eu, estou a disposição. Isso é uma construção, o próprio partido que
estou o PSB é muito novo e tudo tem que se amadurecer até 2014, não existem
candidaturas impostas. Estamos na luta diária para melhorar a qualidade de vida
do DF.
A senhora sempre atuou muito na área
social, principalmente quando esteve no governo. Como está este trabalho
atualmente?
Obviamente como secretaria eu tinha uma ação constante até por
dever de ofício. Hoje eu ajudo alguns projetos de cunho pessoal, mas a minha
atuação é puramente parlamentar. Alguns projetos que tenho proposto visam
ajudar este lado social, a exemplo do projeto que pretende garantir a
participação das pessoas assistidas por programas do governo em atividades
remuneradas em eventos como a Copa do Mundo e outros que venham a ocorrer na
cidade. É o momento deles conseguirem alguma renda.