Passou pelas mãos do senador Demóstenes Torres (sem partido)
e do governador de Goiás, Marconi Perillo (à época em que era senador, em
2007), a articulação para a concessão de outorga da única rádio legalizada do
esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira. Parada por dois anos na Câmara, a
proposta que regularizou a situação da Fundação Nelson Castilho, que alcança os
municípios goianos de Caldas Novas e Goiatuba, precisou de apenas alguns meses
para andar depois que Demóstenes e Perillo assumiram a missão de apressar o
projeto de decreto legislativo na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado,
em 2007.
Em parceria combinada, Marconi assumiu a relatoria da proposta e, em seguida, deu lugar a Demóstenes, como relator ad hoc, para reforçar a pressão da bancada de Goiás na agilidade da tramitação da matéria. Por meio de sua assessoria, Perillo respondeu que na época em que era parlamentar, apoiou a legalização de várias emissoras de rádio. “O governador Marconi Perillo não se recorda, em detalhes, deste assunto. Precisaria de tempo para fazer as verificações. De qualquer maneira, ele afirma que apoiou a legalização de várias emissoras de rádio, interessado que sempre foi em dinamizar e qualificar a rede de comunicações no país, em gerar empregos e no crescimento empresarial da área”, afirma a nota. A assessoria de Demóstenes foi procurada, mas não deu retorno até o fechamento desta edição.
