A mudança de governo no Distrito Federal gerou alguns entraves para a administração pública. Esse é o caso das ações e serviços que eram coordenados pela Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejus). No órgão a informação existente é de que os trabalhos estão paralisados. A nova gestão da Pasta ainda não foi nomeada. A previsão é de que as atividades voltem a funcionar normalmente no final deste mês, quando provavelmente tomará posse um novo secretário e os novos cargos de gerência. Enquanto isso, somente estão funcionando o setor contábil e de departamento pessoal. O deputado distrital Alírio Neto (PPS) foi indicado para o cargo e deve assumir a Secretaria.
Existe ainda a previsão de que as atividades da Sejus sejam reduzidas. Os centros socioeducativos, por exemplo, não serão mais coordenados pela secretaria. A administração dessas unidades ficarão a cargo da Secretaria da Criança, criada pelo governador Agnelo Queiroz. A nova secretaria ainda não possui uma estrutura física firmada. Até o momento, existe apenas a informação, não oficial, de que o fundador e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB), Dioclécio Campos Júnior, seja nomeado para a nova Pasta.
A Secretaria da Criança foi criada para acomodar os conselhos tutelares e os mais quatro centros de atendimentos socioeducativos do DF, que são as unidades do Centro de Atendimento Juvenil Especializado (Caje) e o Centro de Internação de Adolescentes Granja das Oliveiras (Ciago). Além das funções que foram repassadas para a nova Pasta, a Sejus coordena diversas subsecretarias, como as de Apoio às Vítimas, ao Idoso, à Juventude e à Mulher.