sexta-feira, 27 de abril de 2012

Dados divulgados pelo IBGE apontam que 966 mil crianças estão sem escola


No Brasil, o percentual de crianças na faixa etária de 6 a 14 anos que não frequentavam a escola, em 2010, foi de 3,3%. Isso significa que cerca de 966 mil crianças dessa idade foram excluídas do ensino formal. O dado, divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), integra o Censo Demográfico 2010. De acordo com o Censo, três estados (Acre, Roraima e Amazonas) tinham mais de 8% das crianças fora da escola. No outro extremo, a Unidade da Federação em que este indicador apresentou o menor valor foi Santa Catarina (2,2%). O Distrito Federal é uma das quatro unidades da federação nas quais o percentual não ultrapassou 2,5%. Se consideradas as crianças entre 7 e 14 anos, o percentual delas fora da escola diminuiu de 5,5% para 3,1%, em 10 anos.

Ao se considerar os adolescentes de 15 a 17 anos de idade do país, 16,7% não frequentavam escola em 2010. O estado com o maior percentual de adolescentes for a das carteiras foi o Acre (22,2%), que apresentou quase o dobro do percentual encontrado para o Distrito Federal (11,6%), o menor do país. De 2000 para 2010, a quantidade de pessoas na faixa de 15 a 17 anos fora da escola diminuiu de 22,6% para 16,7% no País.

O Censo 2010 apresentou ainda dados relativos ao nível de instrução do país: 8,3% da população concluiu pelo menos o curso superior, enquanto 50,2% da população é considerada sem instrução ou com o fundamental incompleto. O Distrito Federal deteve o mais alto nível de instrução, ficando com o menor percentual de pessoas sem instrução ou com o fundamental incompleto (34,9%) e o maior de pessoas com pelo menos o superior completo (17,6%).

Dados do IBGE revelam que um terço dos domicílios brasileiros acessam internet


O IBGE divulgou, nesta sexta-feira (27/4), dados do Censo 2010 que revelam que a renda dos brasileiros aumentou, levando-os a ter acesso a mais bens. Os itens pesquisados pelo Instituto, exceto o rádio, aumentaram sua presença nos domicílios do país, informou a Exame. O destaque é para o número de computadores.

Segundo o IBGE, entre 2000 e 2010, a porcentagem de computadores presentes em domícilios passou de 10,6% para 38,3% (ou 21,9 milhões). Consequentemente, a presença da internet também tornou-se maior. No ano do Censo, 17,6 milhões de residências estavam conectadas, ou seja, um terço dos domicílios brasileiros.

Os dados revelaram, ainda, que a região Sudeste é a que tem maior número de domicílios com computador, ou seja, 48% das residências possuem a máquina, mais do que o dobro no Nordeste.

Para debatedores, rastreamento de sites deve ocorrer excepcionalmente


Participantes da audiência pública sobre o projeto de lei do Marco Civil da Internet (PL 2126/11) defenderam hoje que o rastreamento de sites acessados pelos usuários só ocorra no caso de suspeita de crimes na rede. O rastreamento dos sites é possível quando vinculam-se os dados de conexão (logs) com o número de IP (código atribuído a um terminal de uma rede para permitir sua identificação, definido segundo parâmetros internacionais).
“Se houver suspeita, guardam-se os logs”, opinou o deputado Paulo Teixeira (PT-SP). O professor da Universidade Federal do ABC (UFABC) Sérgio Amadeu disse que o rastreamento dos sites acessados pelos usuários acorre o tempo inteiro hoje, especialmente por parte das grandes corporações. “O cruzamento de informações (do log com o número de IP) só deve ser permitido pelo Poder Judiciário e em caso de suspeita”, disse.
O advogado e membro do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Direito da Informática e Telecomunicações (ABDI), Gilberto Martins de Almeida, também concordou que só o Judiciário deve permitir a quebra de sigilo das informações sobre os sites acessados pelos usuários. Ele destacou ainda que deve haver harmonização da legislação brasileira sobre internet com a legislação internacional, na medida do possível. “Esse projeto tem a importância de estabelecer uma linha mestra para outras leis sobre internet”, complementou. Para ele, o projeto é importante, por exemplo, para a proposta em discussão no Senado de atualização do Código de Defesa do Consumidor (CDC), que deve contemplar as relações de consumo pela rede.
O deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), por sua vez, manifestou preocupação com a intervenção do Judiciário hoje para resolver conflitos na rede, sem o estabelecimento de princípios básicos para uso da internet – o que ocorrerá com a aprovação do marco civil. "A internet é nossa Ágora moderna", disse.

Armas que estavam sob posse do Judiciário são incineradas em São Paulo


São Paulo – Cerca de 1.400 armas de fogo foram incineradas hoje nesta sexta-feira (27/4), em uma metalúrgica de Osasco, na região metropolitana de São Paulo. A ação fez parte de um projeto do governo estadual e do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) que previa acabar com o acervo de armas e munições apreendidas, como forma de contribuir para a Campanha Nacional de Desarmamento. As armas eram parte restante de 60 mil peças, além de 100 mil munições, que estavam sob a posse do Poder Judiciário.

Na mesma ocasião, foi assinado um convênio entre o governo do estado e o TJSP para o armazenamento das armas apreendidas e posterior destruição, em dez batalhões. O convênio prevê que as armas sejam preparadas para a incineração. "As armas que não eram destruídas ficavam nos fóruns e havia muito roubo nos finais de semana. Com esse protocolo, o fórum não terá mais armas e, quando o processo for encerrado, elas serão destruídas", disse o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que o governo federal assumiu a diretriz de incentivar a destruição de armas e o TJSP sai em posição de vanguarda ao incinerar as armas apreendidas. “Considero histórico o trabalho que está sendo feito pelo Tribunal de Justiça. A quantidade de armas que está sendo retirada de circulação é um exemplo para o país. Queremos levar esse exemplo para outros tribunais. Com esse gesto, milhões de vidas serão poupadas no futuro”.

Vendedor é pego fumando maconha na Assembleia Legislativa de SP


Um vendedor ambulante foi preso ao ser surpreendido fumando um cigarro de maconha em um banheiro da Assembleia Legislativa de São Paulo na manhã desta sexta-feira, segundo a polícia.

O homem tem 56 anos e vendia doces em frente a Assembleia.

Ele foi levado à 2ª Central de Flagrantes, onde o crime foi registrado, e em seguida foi liberado. Ele responderá em liberdade por porte de entorpecentes perante o Juizado Especial Criminal.

Fonte.: Folha