Entidades
que congregam os caminhoneiros não estão unidas pela paralisação, apesar de
concordarem que exista insatisfação com a burocracia e a lentidão do governo.
Palácio trabalha com hipótese pequena de a greve ser deflagrada
![]() |
Sem concordância entre os comandos, governo não crê em algo como em 2018, que estrangulou a economia(foto: Roberto Parizotti) |
O porta-voz da Presidência da República, Otávio
Rêgo Barros, afirmou na noite desta segunda-feira (9/12) que o governo continua
disposto a dialogar com os caminhoneiros, a fim de
evitar a paralisação que setores da categoria articulam para
desfechar a partir da meia-noite da próxima segunda-feira. Conforme assegurou,
o ministro Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura) mantém as portas do
Ministério “abertas para o diálogo para essa classe importante de
trabalhadores”. Por causa dessa disposição, o Palácio do Planalto acredita
que é “pequena” a possibilidade de paralisação.
“A preocupação do presidente Bolsonaro está no mesmo nível da do ministro Tarcísio. O governo tem acompanhado essa situação, procurando antecipar-se aos problemas e tomar as decisões mais adequadas para o país. Nós sabemos o quanto impactante é uma greve dos caminhoneiros para o viver, o dia a dia de uma sociedade. O próprio presidente reafirma seu apreço pela classe e ratifica esse apreço. O estabelecimento de diálogo é a melhor forma de dar soluções às demandas deles.”
A primeira ameaça de greve foi anunciada em novembro e voltou a ser cogitada por algumas lideranças. A decisão, porém, não está fechada na categoria. A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) não a respalda, pois teria conotação política, na opinião de representantes de federações. A insatisfação com a burocracia e a demora do governo em solucionar as demandas, contudo, é comum a classes e seus comandos.
“A preocupação do presidente Bolsonaro está no mesmo nível da do ministro Tarcísio. O governo tem acompanhado essa situação, procurando antecipar-se aos problemas e tomar as decisões mais adequadas para o país. Nós sabemos o quanto impactante é uma greve dos caminhoneiros para o viver, o dia a dia de uma sociedade. O próprio presidente reafirma seu apreço pela classe e ratifica esse apreço. O estabelecimento de diálogo é a melhor forma de dar soluções às demandas deles.”
A primeira ameaça de greve foi anunciada em novembro e voltou a ser cogitada por algumas lideranças. A decisão, porém, não está fechada na categoria. A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) não a respalda, pois teria conotação política, na opinião de representantes de federações. A insatisfação com a burocracia e a demora do governo em solucionar as demandas, contudo, é comum a classes e seus comandos.