quinta-feira, 2 de maio de 2019

Para deixar esquerda no passado, PRB mudará de nome para 'Republicanos'


Legenda quer se posicionar como opção para o eleitorado conservador e se denominará, daqui para a frente, um partido de centro-direita

O deputado Marcos Pereira (SP), vice-presidente da Câmara e presidente nacional do PRB desde 2011(foto: Evaristo Sá/AFP)

Criado em 2005, quando abrigou José Alencar, então vice-presidente de Luiz Inácio Lula da Silva, ainda no início da era PT, o PRB quer deixar para trás a aliança com a esquerda e se posicionar como opção para o eleitorado conservador. A legenda, que construiu nos últimos anos uma das maiores bancadas no Congresso, passará a se chamar somente "Republicanos" e se denominará, daqui para a frente, um partido de centro-direita.

A classificação é calculada. O partido quer criar um movimento independente do bolsonarismo, que é descrito como um exemplo de uma direita "radical". As linhas de trabalho, porém, serão as mesmas de Jair Bolsonaro na campanha vencedora do ano passado: os Republicanos serão conservadores nos costumes e liberais na economia. A diferença, dizem, é que o discurso será menos extremado e haverá mais convicção no liberalismo.

Diferenciar-se de outras siglas que militam no campo conservador, especialmente do PSL de Bolsonaro, atende a uma estratégia: a sigla já mira em 2022. O plano é aumentar o número de prefeitos e vereadores no ano que vem de forma significativa para, se possível, ter um nome competitivo na próxima disputa presidencial. "Não mudaremos só de nome. Mudaremos de postura. Estamos preparando o partido agora para os próximos 15 e 20 anos", diz o deputado Marcos Pereira (SP), vice-presidente da Câmara e presidente nacional do PRB desde 2011.

O partido vem crescendo a cada eleição. Passou de 54 prefeitos em 2008 para 106 em 2016. No mesmo período, o número de vereadores saltou de 780 para 1.604. A bancada na Câmara tem hoje 31 deputados federais e é a oitava maior da Casa, à frente de legendas tradicionais como o PSDB e o DEM.

PMDF avalia tirar armas de policiais acusados de violência doméstica


A medida também prevê suspensão do porte de arma de fogo de militares envolvidos em ocorrências previstas na Lei Maria da Penha

(foto: Fernando Lopes/CB/D.A Press)

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) avalia adotar recolhimento de armas particulares de membros da corporação envolvidos em ocorrências de violência doméstica ou vinculadas à Lei Maria da Penha. Caso uma portaria sobre o tema seja, de fato, publicada, os policiais envolvidos nesse tipo de caso terão o porte suspenso. Em 2018, 26 mulheres morreram vítimas de feminicídio do DF, duas delas baleadas por PMs.  

Atualmente, quando um PM é suspeito de violência doméstica, a corporação suspende o porte de arma e recolhe a arma institucional. Porém, o militar ainda pode manter arma de fogo particular. Além de fazer essa alteração, a nova norma também busca estabelecer regras para militares que se recusarem a entregar as armas, quando solicitados. Aqueles que não obedecerem a ordem responderão na Justiça pelo crime de insubordinação.  

terça-feira, 30 de abril de 2019

Aluno mata professor a tiros dentro de escola em Valparaíso (GO)

Apesar da atuação dos socorristas do Samu e dos bombeiros, a vítima não resistiu e morreu no local

Um professor do Colégio Estadual Céu Azul, localizado em Valparaíso (GO), morreu após ser baleado por um aluno dentro da unidade de ensino. O caso aconteceu por volta das 15h desta terça-feira (30/4), no munícipio goiano localizado a 35km de Brasília. O servidor foi identificado como Júlio César Barroso de Sousa, 41 anos, e também atuava na coordenação da instituição. 

A direção da escola confirmou o caso. A Polícia Militar, o Serviço de Atendimento Móvel de Emergência (Samu) e o Corpo de Bombeiros foram acionados. Apesar da atuação dos socorristas, Júlio não resistiu e morreu ainda no local.

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Palestra aborda instrumentos de fiscalização e controle adotados pelo TCDF


Servidores da Casa foram capacitados para encaminhar demandas ao Tribunal

Por iniciativa da Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle (CFGTC), assessores e servidores da Câmara Legislativa acompanharam hoje (30) uma palestra sobre os instrumentos de fiscalização e controle usados pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). O evento é uma parceria entre a Comissão e o TCDF com o objetivo de aprimorar as relações e proporcionar treinamentos ao corpo técnico da Casa.

A atividade foi aberta pelo vice-presidente da Comissão, deputado Leandro Grass (Rede), que destacou a importância da parceria, seguida das apresentações do diretor da Divisão de Planejamento e Modernização Administrativa do TCDF, Luiz Genédio Mendes Jorge, e do secretário geral de controle externo, Francisco Antônio Alves de Sousa.

Com este tipo de treinamento, espera-se que as demandas da Câmara ao Tribunal passem primeiro pela CFGTC, que faria uma primeira triagem, resolvendo parte delas e encaminhando o restante para as áreas correspondentes da Casa de Contas.