quarta-feira, 4 de maio de 2016

Câmara vai investigar manobra fiscal que retirou dinheiro federal de programas sociais do DF

Presidente considera "absurda" a manobra que deixou de aplicar recursos destinados a programas de assistência aos mais necessitados

A Câmara Legislativa investigará o contingenciamento, feito pelo governo Rollemberg em 2015, de R$ 12 milhões repassados pela União para programas de assistência social. Segundo a presidente da Casa, deputada Celina Leão (PPS/foto), a manobra fiscal foi, no mínimo, “absurda”, considerando que milhares de famílias carentes dependem desse dinheiro para sobreviver.

“É um absurdo o governo perder recursos assim. Querendo aumentar impostos e sendo incompetente para executar o que tem. Já tinha a possibilidade de executar e desperdiçou”, registra a presidente. Agora, “precisamos fazer uma avaliação de onde está o erro, se foi na equipe técnica. Já estamos com falta de dinheiro

Após restringir uso, PMDF prevê R$ 5 milhões para manutenção de Pajeros

Corporação chegou a anunciar 'aposentadoria' de veículo após acidentes. Automóveis foram comprados em 2012 por R$ 43,9 milhões, diz tribunal

A Polícia Militar do Distrito Federal assinou contrato de R$ 5,2 milhões para a manutenção corretiva e preventiva de 378 carros do modelo Pajero. A corporação chegou a anunciar em 2015 a retirada desse tipo de veículo de circulação, após registrar diversos acidentes com veículos do tipo. Pouco depois, a PM voltou atrás e decidiu restringir o uso dos carros de grande porte aos batalhões de trânsito, comunitários e escolar – que não trafegam em alta velocidade. ...

Os detalhes do contrato foram publicados nesta quarta-feira (4) no Diário Oficial do DF. Em um ano, a previsão da PM é de gastar R$ 4,6 milhões com peças e R$ 584,6 mil nos serviços. O G1 questionou a decisão, mas foi informado pela corporação de que não havia ninguém para responder a demanda no período da manhã.

Os veículos foram comprados em 2012 por R$ 43,9 milhões, com base em preços definidos por uma licitação da PM de Minas Gerais. Segundo o

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Delator diz que Gim tinha 'missão' de arrecadar R$ 5 mi de cada empreiteira

Segundo Camargo, o ex-senador Gim Argello (PTB) preso na terça-feira (12/4) na operação Vitória de Pirro, 28ª fase da Lava Jato, cobrou R$ 5 milhões de cada empresa para livrá-las das CPIs.

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Em novo depoimento aos investigadores da Lava-Jato o lobista e delator Júlio Camargo indicou que o esquema de propinas para evitar a convocação de empreiteiros em duas CPIs da Petrobras em 2014 teria sido muito maior do que o revelado até agora pela Lava-Jato. Segundo Camargo, o ex-senador Gim Argello (PTB) preso na terça-feira, 12, na operação Vitória de Pirro, 28ª fase da Lava Jato, cobrou R$ 5 milhões de cada empresa para livrá-las das CPIs.

O novo depoimento de Julio Camargo ocorreu na quinta-feira, 14, em Curitiba, base da Lava-Jato.

Ele é o delator que em 2015 revelou ter sido pressionado pelo presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), por uma propina de US$ 5 milhões. O relato do lobista teve peso decisivo na denúncia que a Procuradoria-Geral da República apresentou ao Supremo Tribunal Federal contra o parlamentar, por corrupção e lavagem de dinheiro.

Até aqui a Lava Jato identificou R$ 5,3 milhões que teriam sido pagos a Gim Argello. Uma parte repassada pela UTC (R$ 5 milhões) destinada aos quatro partidos da Coligação União e Força, nas eleições de 2014 - o Ministério Público Federal destaca que não há informação de que as legendas soubessem da origem ilícita dos valores.

Outra parte foi depositada pela OAS (R$ 350 mil) na conta da Paróquia São Pedro, de Taguatinga - cidade satélite de Brasília -, frequentada pelo ex-senador.

Em troca desses repasses os empresários Ricardo Pessoa, da UTC, e Léo Pinheiro, da OAS, não foram chamados para dar explicações às duas CPIs. Em nenhuma das duas comissões houve convocação dos empresários para

Mendes diz que processo de impeachment foi 'quase todo regulado' pelo STF

Mendes lembrou que, em uma única sessão, o STF discutiu o rito do impeachment por quase dez horas.


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou nesta segunda-feira, 18, que o governo federal poderá devolver à Corte questionamentos sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas muitos dos eventuais pontos a serem debatidos já foram analisados pelos onze ministros. Mendes lembrou que, em uma única sessão, o STF discutiu o rito do impeachment por quase dez horas.

Após a aprovação do prosseguimento do impeachment na Câmara, neste domingo, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, sugeriu que o governo voltará a recorrer ao STF para frear o processo contra Dilma Rousseff. Mendes destacou que o Supremo pode se pronunciar sobre eventuais incidentes que venham a ocorrer no Senado. "Algumas das questões acredito que já foram balizadas nesse último

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Deputados debatem pedido de impeachment; acompanhe ao vivo

O Supremo validou a forma e a ordem definidas pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para a votação





O processo de impeachment contra a presidente Dilma começa a ser discutido, nesta sexta-feira (15/4), no plenário da Câmara dos Deputados. O Supremo Tribunal Federal (STF) validou nesta quinta-feira (14) a forma e a ordem definidas pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para a votação. Com a decisão, foi mantida a alternância na votação entre bancadas estaduais, começando por uma da região Norte, seguida por outra do Sul, e vice-versa.


Fonte: Correio Braziliense