Pacote de austeridade teve rejeição; 'recuo
estratégico', diz subsecretário. Deputados afirmam que falta diálogo e ameaçam
ruptura com o Buriti
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A presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Celina Leão, e o governador Rodrigo Rollemberg. |
O governo do Distrito Federal
sofreu seis derrotas no plenário da Câmara Legislativa desde o início do ano,
mesmo contando com uma base aliada de até 20 parlamentares. Em todos os textos
derrubados ou aprovados com grandes mudanças, o Buriti defendia o aumento da
arrecadação pública ou o corte de gastos. Até o fim de abril, todos os projetos
do Executivo que foram aprovados receberam texto substitutivo...
Na última terça-feira (28), os
parlamentares não conseguiram acordo para aprovar um empréstimo de R$ 992
milhões com o BNDES ou de R$ 737 milhões com a Caixa Econômica Federal, que
seriam usados para estender o Metrô até a Asa Norte. O projeto voltou para a
Comissão de Orçamento e Finanças, mas não entrou em votação por falta de
quórum. A discussão ficou para esta semana.
No mesmo dia, a Câmara aprovou
a extensão de prazo para comerciantes da Asa Sul se adequarem à Lei dos
Puxadinhos, mas rejeitou a cobrança antecipada do uso da área pública. As
tentativas do Executivo de elevar a cobrança de IPTU, encerrar o “IPVA zero” de
veículos no ano da compra, leiloar dívidas com fornecedores e reformular as
administrações regionais