A indecisão palaciana afetou o
ritmo da máquina pública
Dilma Rousseff e Michel Temer conversaram antes do feriado sobre a nova geografia partidária da Esplanada, que interfere na aliança entre PT e PMDB |
A demora da presidente Dilma Rousseff em completar a reforma ministerial — algo
que interlocutores garantem que estará resolvido até a primeira quinzena de
março — não tem provocado apenas angústia nos partidos políticos e nos
candidatos a ministro. A indecisão palaciana afetou o ritmo da máquina pública.
São, ao todo, R$ 22 bilhões à espera da definição dos novos titulares das
pastas. Se nessa conta for incluída a Secretaria de Portos — que não tem um
orçamento expressivo, mas comandará investimentos, nos próximos anos, de R$ 50
bilhões —, a conta sobe para R$ 72 bilhões.
De acordo com interlocutores que frequentam o Planalto, Dilma deve aproveitar o feriado de carnaval em Aratu (BA) para concluir o novo desenho do mapa ministerial. Na última quinta, antes de embarcar para a Bahia, ela se reuniu com o vice-presidente da República, Michel Temer, para passar em revista as alianças estaduais entre PT e PMDB e avaliar quais as soluções para acomodar o partido na Esplanada. Nesse processo, voltou à
De acordo com interlocutores que frequentam o Planalto, Dilma deve aproveitar o feriado de carnaval em Aratu (BA) para concluir o novo desenho do mapa ministerial. Na última quinta, antes de embarcar para a Bahia, ela se reuniu com o vice-presidente da República, Michel Temer, para passar em revista as alianças estaduais entre PT e PMDB e avaliar quais as soluções para acomodar o partido na Esplanada. Nesse processo, voltou à