quarta-feira, 5 de março de 2014

Indefinição na reforma ministerial mantém R$ 72 bi parados na Esplanada

A indecisão palaciana afetou o ritmo da máquina pública
Dilma Rousseff e Michel Temer conversaram antes do feriado sobre a nova geografia partidária da Esplanada, que interfere na aliança entre PT e PMDB
A demora da presidente Dilma Rousseff em completar a reforma ministerial — algo que interlocutores garantem que estará resolvido até a primeira quinzena de março — não tem provocado apenas angústia nos partidos políticos e nos candidatos a ministro. A indecisão palaciana afetou o ritmo da máquina pública. São, ao todo, R$ 22 bilhões à espera da definição dos novos titulares das pastas. Se nessa conta for incluída a Secretaria de Portos — que não tem um orçamento expressivo, mas comandará investimentos, nos próximos anos, de R$ 50 bilhões —, a conta sobe para R$ 72 bilhões.

De acordo com interlocutores que frequentam o Planalto, Dilma deve aproveitar o feriado de carnaval em Aratu (BA) para concluir o novo desenho do mapa ministerial. Na última quinta, antes de embarcar para a Bahia, ela se reuniu com o vice-presidente da República, Michel Temer, para passar em revista as alianças estaduais entre PT e PMDB e avaliar quais as soluções para acomodar o partido na Esplanada. Nesse processo, voltou à

"Carreta da Mulher" chega ao Recanto das Emas

Unidade de saúde estará na cidade na próxima quinta-feira (6) e atenderá as moradoras até 28 de março
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A Unidade Móvel de Saúde da Mulher, mais conhecida como "Carreta da Mulher", chega ao Recanto das Emas nesta quinta-feira (6) e ficará estacionada no Centro de Saúde Nº 1, Quadra 307, até o dia 28 de março.
"Uma das maiores prioridades do GDF é com a saúde da nossa população. A Carreta da Mulher no ano passado esteve quatro vezes em nossa cidade. Temos uma demanda muito grande das mulheres por exames de prevenção", afirmou o administrador regional, Stênio Pinho.
 Na unidade serão oferecidos, diariamente, 50 exames de mamografia, 50 ecografias e 50 preventivos de câncer de colo de útero, além de aferição de pressão arterial, da taxa de glicemia e testagem rápida para HIV e sífilis.
 Para realizar a mamografia, é preciso apresentar o pedido

HMIB promove ações para prevenir depressão pós-parto

Transtorno afeta até 30% das mães de recém-nascidos, segundo dados da Secretaria de Saúde
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 Para prevenir depressões pós-parto, o Hospital Materno-Infantil de Brasília (HMIB) realiza atividades semanais com as gestantes. Na unidade são realizados mais de 70 partos por dia.
Os serviços incluem palestras, pré-natal psicológico, hipnoterapia e orientações sobre alimentação e cuidados com o bebê. As ações evitam que a expectativa e ansiedade se transformem em tristeza e melancolia, que podem provocar alterações no sono, humor e apetite.
 Segundo a psicóloga do Centro Obstétrico do HMIB, Alessandra Arrais, a depressão aparece de três a quatro semanas após o parto e afeta de

Pequenas causas lotam juizados especiais no Distrito Federal

Falta de agilidade de empresas para solucionar problemas tem levado cada vez mais clientes aos juizados especiais cíveis

Bagagem perdida, voo cancelado, problemas com a linha telefônica ou aquele serviço malfeito por uma empresa já foram motivo de dor de cabeça para quase todos os consumidores. Quando o diálogo com a empresa ou com a pessoa física não dá certo, muita gente acaba abrindo mão dos direitos, deixa de lado o aborrecimento. Mas quem vai adiante e recorre a um dos juizados especiais cíveis — conhecidos como juizados de pequenas causas — tem conquistado vitórias que vão de reembolsos a acordos que permitem indenização por danos morais. Só no Distrito Federal, no ano

Falta de segurança e manutenção transformam passarelas em risco a população

Cidadãos que precisam cruzar vias perigosas, como a Epia e a BR-070, reclamam da falta de manutenção e segurança nas estruturas de travessia aérea. Especialistas condenam as principais falhas encontradas nos locais, como iluminação precária e placas soltas
Sobre a BR-040, a principal reclamação dos usuários da passagem é a falta de iluminação: pedestres são vítimas constantes de assaltos

Proporcionar a travessia apropriada e segura ao pedestre é obrigação do Estado prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Mas, no Distrito Federal, essa garantia está esquecida, seja pela falta de passagens, seja pela precariedade das estruturas existentes. Instaladas sobre rodovias movimentadas, boa parte das passarelas aéreas estão em péssimas condições. A ferrugem corrói as partes metálicas. Algumas placas estão soltas. A falta de iluminação aumenta o risco para os usuários e facilita a vida dos assaltantes que rondam quem se atreve a percorrer o trecho. Por outro lado, ainda é grande o número de pedestres que ignoram a passagem e se arriscam entre os carros.


O Correio percorreu passarelas de Candangolândia, Park Way, Valparaíso, Jardim Ingá, Ceilândia e acompanhou de perto as dificuldades enfrentadas pelos usuários. Ouviu reclamações de toda natureza. Na altura da Candangolândia e do Park Way, ao longo da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), a principal queixa da