Brasília - O Senado pretende votar até de 6 de
novembro os novos critérios de distribuição do Fundo de Participação dos
Estados (FPE). Os senadores querem cumprir esse prazo para que a Câmara dos
Deputados tenha tempo de apreciar a matéria até 22 de dezembro, quando se
inicia o recesso legislativo. A informação é do senador Romero Jucá (PMDB-RR),
um dos principais envolvidos na negociação do tema.
O Congresso está pressionado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que declarou em2010 a
inconstitucionalidade da regra atual e deu prazo até o final deste ano para que
o Poder Legislativo aprove uma nova lei complementar sobre o tema. Caso contrário,
os repasses aos estados serão suspensos.
A estratégia dos parlamentares envolvidos no debate, segundo Romero Jucá, é criar um fato político por meio de uma proposta já definida que permita ao presidente do Congresso, José Sarney (PMDB-AP), solicitar ao STF um novo prazo de análise da matéria, caso não seja votada pela Câmara. No início de 2012, líderes partidários definiram a questão como prioritária, mas o tema não caminhou no Senado.
Oito projetos de lei complementar tratando do tema estão parados na Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR). Em junho desse ano, eles foram apensados – reunidos para tramitação em conjunto – sob a relatoria do líder do PT, Walter Pinheiro (BA), que vem discutindo a proposta com os líderes partidários. Ele também
O Congresso está pressionado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que declarou em
A estratégia dos parlamentares envolvidos no debate, segundo Romero Jucá, é criar um fato político por meio de uma proposta já definida que permita ao presidente do Congresso, José Sarney (PMDB-AP), solicitar ao STF um novo prazo de análise da matéria, caso não seja votada pela Câmara. No início de 2012, líderes partidários definiram a questão como prioritária, mas o tema não caminhou no Senado.
Oito projetos de lei complementar tratando do tema estão parados na Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR). Em junho desse ano, eles foram apensados – reunidos para tramitação em conjunto – sob a relatoria do líder do PT, Walter Pinheiro (BA), que vem discutindo a proposta com os líderes partidários. Ele também