RIO - A cada nova
diatribe, cresce a inquietação sobre o futuro do ministro Joaquim Barbosa. Com
a aposentadoria do presidente do Supremo, ministro Ayres Britto, em novembro,
quando atinge a idade limite de 70 anos, Barbosa, na condição de vice-presidente,
é o candidato natural a assumir o comando da Corte e também do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ). Por razões que vão da afinidade pessoal ao propósito
de defender a instituição, amigos e rivais pensam em erguer uma blindagem que
proteja Joaquim e, ao mesmo tempo, evite um curto-circuito entre a
personalidade forte do ministro e a agenda das duas casas. ...
Consultados pelo
GLOBO, ex-colegas de Joaquim no Ministério Público Federal e alguns dos atuais
colegas do STF refletiram sobre os desafios que aguardam o