sábado, 21 de abril de 2012

Marcha contra a corrupção reúne cerca de duas mil pessoas na Esplanada

Além das comemorações programadas para ocorrer durante todo o dia, a festa dos 52 anos de Brasília foi marcada por manifestações. Cerca de duas mil pessoas participaram neste sábado (21/4) da Marcha contra a Corrupção. Concentrados desde as 9h, em frente ao Museu Nacional da República e, os manifestantes seguiram pela Esplanada dos Ministérios, protestando contra a corrupção, a impunidade e o mau uso do dinheiro público.
A maior parte dos integrantes do movimento usava camiseta preta. Eles também levaram faixas e megafones para protestar. Entre os temas estavam o pedido de agilidade no julgamento do mensalão, o fim do voto secreto no Congresso, além da crise política instaurada no governo após o escândalo que envolve o bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Organizada por várias ONGs, esta é a terceira marcha contra a corrupção organizada pela internet. A primeira foi realizada no feriado da Independência do Brasil, no dia 7 de setembro de 2011. A segunda, no dia 15 de novembro, feriado da República

Marcha contra a corrupção reúne jovens na Esplanada dos Ministérios

Foram cerca de 1,5 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar do DF
Um público formado principalmente por jovens se reuniu hoje (21) sob um sol forte de outono na capital do país para protestar contra a corrupção. Cerca de 1,5 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar do Distrito Federal, marcharam na Esplanada dos Ministérios vestindo roupas pretas e carregando faixas e cartazes que pediam o fim dos desvios de verbas públicas. A marcha foi reforçada pelo público que participa das comemorações dos 52 anos de Brasília.

Foi a terceira edição da marcha organizada pelo Movimento Brasil contra a Corrupção (MBCC). Os protestos são organizados, principalmente, pelas redes sociais. Segundo um dos organizadores, Rodrigo Montezuma, estão previstas mobilizações semelhantes à de Brasília em cerca de 40 cidades. As principais bandeiras desta edição da marcha são o fim do voto secreto nas votações do Congresso e celeridade no julgamento do escândalo do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Veja as fotos da manifestação pelo Brasil
Entre os cartazes, havia muitos que pediam a saída do governador do Distro Federal, Agnelo Queiroz, citado nas investigações da Polícia Federal que levaram à prisão o empresário goiano Carlinhos Cachoeira, suspeito de comandar um esquema de jogos ilegais.

Segundo Montezuma, o MBCC é um movimento apartidário e não tem relação com nenhum grupo político específico.
— Todos os dias nós temos notícia de corrupção, no café da manhã, no almoço e no jantar. Os homens públicos que deveriam zelar pelos recurso estão pilhando o dinheiro do contribuinte.

A estudante Júlia Freitas, de 15 anos, participou da marcha pela primeira vez e já avisa: vai engrossar os próximos protestos.
— O que me motivou a vir foi a revolta. Tem gente que mora na rua e não tem o que comer enquanto outros estão desfilando por aí de carrão, se dando bem com o nosso dinheiro.

O servidor público Júlio Proença trouxe as três filhas, de 9, 15 e 17 anos, para participar da marcha. Ele acredita que as meninas precisam se conscientizar da importância do problema que é a corrupção.
— A minha geração abandonou isso pelo movimento político da época [contra a ditadura militar]. Acho que as crianças têm que ter essa consciência políticas que foi deixada de lado pelo brasileiro.

A próxima marcha contra a corrupção já tem data marcada: 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Charges Politica (A coisa tá feia)

Rosso esclarece declaração de Cristovam



O ex-governador Rogério Rosso (PSD) usou o Facebook para externar sua discordância do ponto de vista do senador Cristovam Buarque (PDT-DF). O pedetista, que também já passou pelo Buriti, declarou ao Jornal de Brasília que os sindicatos ficam tentando arrancar o máximo do governo para que as greves não ocorram. “Foi o que aconteceu no governo de Rogério Rosso, quando chegaram a concessões que formaram uma herança difícil deixando o atual governo pagar a conta”, afirmou Cristovam à coluna Do Alto da Torre. ...

Para Rosso, não é bem assim. “Discordo do Senador Cristovam, pois entendo que valorizar o servidor público é obrigação do governo aqui no DF, uma vez que da eficiência dos serviços públicos até a movimentação da economia local, tudo isso passa pelos servidores do GDF”, escreveu em sua página da rede social.

Segundo Rosso, somente após analisar os requisitos legais, orçamentários, financeiros, fiscais, de recursos humanos, e a exequibilidade do pleito, que as decisões sobre os servidores teriam sido tomadas. “Valorizar os servidores do GDF sempre será prioridade para mim. Lembrando que nossas contas foram aprovadas pelo egrégio Tribunal de Contas do DF”, alfinetou o ex-governador no Facebook, onde quase 60 pessoas já repercutiram o assunto.


Fonte: Redação - 20/04/2012

R$ 42 milhões são liberados para contratos de assessoria em assentamentos





Brasília - O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, anunciou liberação imediata de R$ 42 milhões para pagamento de custos de contratos na área de assessoria técnica, social e ambiental para assentamentos da reforma agrária e prometeu que não haverá contingenciamento de recursos este ano. Em encontro com representantes do Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST), ontem (19/4) à noite no ministério, Vargas informou que o crédito para financiamento habitacional para assentados seguirá o mesmo modelo adotado pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, no valor de R$ 25 mil por família, sendo 96% subsidiados, o que significa quatro desembolsos de R$ 250.

Segundo o ministro, os recursos para aquisição de terras para assentamentos "vão ficar fora de qualquer contingenciamento este ano" e estão garantidos no Orçamento Geral de União para esse objetivo recursos de R$ 706 milhões. Pepe Vargas informou aos dirigentes do MST que foram encaminhados à Casa Civil da Presidência da República mais 15 decretos de desapropriação de imóveis para assentamentos, envolvendo 20 imóveis rurais. O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) vai também fazer liberação imediata de R$ 44 milhões para pagamento de ajuizamento de ações de desapropriação de terras, beneficiando cerca de 11 mil famílias em 155 imóveis rurais.

A educação terá garantia de recursos para manutenção dos contratos em curso, através do Pronera - programa de educação coordenado pelo Incra, que oferece formação universitária para assentados de reforma agrária.

Esteve presente à reunião o secretário geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho que garantiu que o diálogo com o movimento "está assegurado" e que o governo respeita a mobilização do movimento. Os trabalhadores sugeriram a criação de grupo de trabalho para continuar discutindo sua pauta nos próximos 30 dias. Os ministros disseram que vão levar "ao centro do governo a reivindicação" de uma reunião do MST com a presidenta da República, Dilma Rousseff.

O MST bloqueou na segunda-feira o acesso ao prédio onde funciona o Ministério do Desenvolvimento Agrário e passou a semana fazendo manifestações em Brasília em prol da reforma agrária.