quarta-feira, 18 de abril de 2012

Gleisson enviou-lhe o seguinte abaixo-assinado.

Meus Amigos,

Acabei de ler e assinar este abaixo-assinado online:

«Impeachment do Governador Agnelo Queiroz»

http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2012N23450

Eu concordo com este abaixo-assinado e acho que também concordaras.

Assina o abaixo-assinado aqui http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2012N23450 e divulga-o por teus contatos.

Obrigado.
Gleisson

Esta mensagem foi enviada por Gleisson (gleisson.francisco@gmail.com), através do serviço http://www.peticaopublica.com.br em relação ao abaixo-assinado http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2012N23450

DF: PM terá que refazer investigações

Ministério Público acolheu denúncia de agressões e abusos sexuais contra crianças e adolescentes moradores de rua


O Ministério Público do Distrito Federal devolveu à Polícia Militar o inquérito sobre a denúncia de agressões físicas e sexuais contra crianças e adolescentes moradores de rua cometidas por PMs. 

Com a devolução do inquérito, a PM tem 60 dias para apresentar uma nova investigação, segundo informou o comandante-geral da corporação, Suamy Santana, ao participar ontem de audiência pública na Câmara dos Deputados.

O comandante foi ouvido pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. As primeiras denúncias surgiram em 2008. Em uma delas, uma jovem moradora de rua, de 16 anos, registrou boletim de ocorrência, no início de março deste ano, acusando dois policiais militares de abuso sexual.

Investigações

As investigações da PM, encaminhadas ao Ministério Público, não chegaram a qualquer conclusão sobre os responsáveis pelas agressões e violações sexuais. Segundo Santana, as denúncias trazem nomes que não foram identificados como sendo de agentes policiais. 

Chegou-se a um nome semelhante ao de um policial que atua em um batalhão em Samambaia, cidade que fica no Entorno de Brasília, porém sem provas suficientes para acusação formal, relatou o coronel. Isso porque, segundo Santana, são citados apelidos ou apenas um sobrenome, o que dificulta a identificação.

“Não foram identificados como policiais militares (acusados). Ninguém pode dizer, categoricamente, se foi esse ou aquele. É fundamental que a gente tenha um devido processo legal para não cometer injustiça”, disse. “As denúncias definem nomes de policiais que não existem nas fileiras da corporação”, completou.

Denúncias

No cargo há apenas dois dias, o comandante disse que já tinha conhecimento das denúncias e, inclusive, da gravação em vídeo que mostra menores não identificados acusando policiais militares de humilhação, espancamento e apropriação de pequenas quantias de dinheiro, quando ocupava o posto de secretário-adjunto de Segurança Pública.

De acordo com o comandante, a nova investigação vai buscar traços específicos, físicos ou de comportamento, para chegar aos responsáveis. “A partir de uma tecnologia mais apurada de investigação, caso haja esse mau policial, ele seja identificado e certamente, com um crime dessa natureza, retirado da corporação”.

Para a presidenta da CPI, deputada federal Érika Kokay (PT-DF), que produziu a gravação em vídeo com os relatos dos menores, a investigação da PM foi frágil e já “com opinião formada” a respeito do caso. “Os adolescentes identificam, falam nomes e apelidos. Essas violações são recorrentes. Se há dificuldade de identificação, é porque não está se dando voz aos adolescentes. Uma investigação séria, sem qualquer tipo de favorecimento, vai conseguir identificar (os responsáveis)”, disse.

A promotora da Vara da Infância e Juventude do Distrito Federal, Luisa de Marillac, declarou que os perfis dos acusados são semelhantes em diversos relatos das vítimas. “Ouvimos relatos desses mesmos perfis, das mesmas características em diversas ocasiões. Para identificar formalmente, precisa haver uma investigação, um compromisso sério de apuração”, declarou.

Telefones de blogueiros críticos de Agnelo foram grampeados

A PF encontrou papéis que comprovam a interceptação, no final de fevereiro, no apartamento do sargento da aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, o Dadá – braço direito de cachoeira. Governador do DF nega envolvimento no caso de espionagem


Depois das violações de e-mails, a PF encontrou as provas de que as conversas entre os jornalistas Edmilson Edson dos Santos, conhecido como Edson Sombra, e Donny Silva, donos de blogs críticos ao governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT) foram interceptadas por comparsas de Carlinhos Cachoeira. Sombra é conhecido por ser testemunha de outra operação da PF, que culminou na prisão do ex-governador do DF José Roberto Arruda. Manuscritos dos grampos foram apreendidos no apartamento do sargento da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, o Dadá –braço direito do bicheiro.
Leia na matéria da Folha:
A Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, apreendeu manuscritos que indicam a interceptação de telefonemas entre jornalistas e um ex-deputado federal críticos ao governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).
São os primeiros indícios de que telefonemas foram interceptados ilegalmente por pessoas ligadas ao grupo de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, pivô de escândalo que deve gerar uma CPI no Congresso.
A operação da PF encontrou os papéis no final de fevereiro, ao cumprir mandado judicial de busca e apreensão no apartamento do sargento da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, o Dadá -que segundo as investigações trabalhava para Cachoeira.
A PF recolheu amostras da grafia de Dadá para perícia.
São anotações sobre data, hora, interlocutores e assunto tratado. Dois jornalistas, Edmilson Edson dos Santos, conhecido como Edson Sombra, e Donny Silva, donos de blogs críticos a Agnelo, disseram que as anotações, obtidas pela Folha, são a essência de diálogos que mantiveram por telefone nas datas referidas nos manuscritos.
As conversas ocorreram entre 27 e 29 de janeiro último. Uma das anotações diz que Sombra e o ex-deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF), presidente do diretório regional do DEM em Brasília e opositor de Agnelo, falaram sobre as atividades de outro deputado, Fernando Francischini (PSDB-PR), e "a tentativa de blindagem do GDF [Governo do Distrito Federal]".
Semanas antes da conversa, Francischini havia protocolado, na PGR (Procuradoria-Geral da República), um pedido de prisão de Agnelo -dentre outros motivos, por uma suposta ameaça de um irmão de Agnelo a um jornalista que investigou a família do governador.
Como a Folha mostrou, a PF já levantou indícios de que, na mesma época das supostas interceptações, servidores lotados na Casa Militar do DF acessaram, sem autorização judicial, informações sigilosas de Francischini, por meio de um sistema oficial de dados.
OUTRO LADO
A assessoria do governador Agnelo Queiroz afirmou que não vai comentar os manuscritos porque não tem nenhuma relação com a suposta espionagem.
O advogado de Dadá, Genuíno Moreira Júnior, também preferiu não comentar o conteúdo dos papéis, pois disse que ainda não teve acesso aos documentos nem aos laudos periciais.
"Soube da apreensão pelo Idalberto [Dadá] e, pela imprensa, de que havia ali documentos sigilosos, mas ainda não temos condições de avaliar", disse Moreira.

O medo da CPI da 'Tia do PAC'

Materializou-se um pesadelo do comissariado petista. Foi ao ar o grampo em que o empresário Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta, diz: "Se eu botar 30 milhões na mão de um político, eu sou convidado para coisa para c.... . Pode ter certeza disso, te garanto".

A versão impressa dessa conversa surgiu em maio passado, numa reportagem da revista "Veja". Ela descrevia uma briga de empresários, na qual dois deles, sócios da Sygma Engenharia, desentenderam-se com Cavendish e acusavam-no de ter contratado os serviços da JD Consultoria, do ex-ministro José Dirceu, para aproximar-se do poder petista. A conta foi de R$ 20 mil. À época, o senador Demóstenes Torres, hoje documentadamente vinculado a Carlinhos Cachoeira, informou que proporia uma acão conjunta da oposição para ouvir os três empreiteiros. Deu em nada, como em nada deram inúmeras iniciativas semelhantes. Se houve o dedo de Cachoeira na denúncia dos empresários, não se sabe.

Diante do áudio, a Delta diz que tudo não passou de uma "bravata" de Cavendish. O doutor, contudo, mostrou que sabe se relacionar com o poder. Tem 22 mil funcionários e negócios com obras e serviços públicos em 23 Estados e na Capital. No Rio de Janeiro, participa do consórcio da reforma do Maracanã. Seu diretor regional de Goiás era interlocutor frequente de Carlinhos Cachoeira. Na última eleição, Cavendish botou R$ 1,1 milhão no cofre do Comitê Nacional do PT e R$ 1,1 milhão no do PMDB. Em ambos os casos as doações foram legais. Em apenas quinze meses, durante o segundo mandato de Sérgio Cabral, de quem Cavendish é amigo, a Delta conseguiu contratos no valor de R$ 1,49 bilhão, R$ 148 milhões sem licitações. Suas contas com o PAC chegam a R$ 3,6 bilhões.

Talvez o comissariado petista pensasse que o grampo de 2009 seria sepultado. Seu erro foi, e continua sendo, acreditar que pode empurrar esse tipo de conta para mais tarde. Se o comissário Ruy Falcão acreditou que a CPI em torno das atividades de Carlinhos Cachoeira exporia a "farsa do mensalão" (rótulo criado por Lula), enganou-se. O PT tem um encontro marcado com as malfeitorias de seu comissariado. Desde 2004, quando apareceu o primeiro grampo de Cachoeira, no qual ele corrompia um servidor que se tornaria subchefe da Casa Civil, a questão é simples: corta na carne ou continua a contaminar o organismo.

O que o comissariado vem fazendo é mostrar-se poderoso o suficiente para dobrar as apostas. Tamanha é sua onipotência que há nele quem creia ser possível contaminar ministros do Supremo Tribunal Federal. Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo e ex-ministro de Lula, condena a possibilidade de o ministro José Dias Toffoli vir a se declarar impedido de julgar o mensalão, mesmo tendo sido assessor do PT, da Casa Civil de José Dirceu e advogado-geral da União de Lula. Nas suas palavras: "Ele não tem esse direito." (O ministro Ricardo Lewandowsky, em cuja mesa está o processo do mensalão, pertence a uma próspera família de São Bernardo, em cuja Faculdade de Direito diplomou-se.)

Passaram-se sete anos do surgimento da palavra "mensalão" e o PT continua adiando a hora da faxina. Na semana passada os comissários flertaram com a ideia da criação de uma CPI que supunham letal para a oposição. Em poucos dias, descobriram que estavam enganados.

Por Elio Gaspari


Fonte: Jornal O Globo - 18/04/2012

PSOL cobra CPI da Câmara Legislativa do DF para investigar denúncias sobre Agnelo

Além da CPMI no Congresso Nacional, partido considera que deputados distritais também devem investigar fatos envolvendo o Executivo local.
O PSOL do Distrito Federal protocolou, na tarde desta terça-feira 17, petição em que cobra a abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as denúncias que envolvem o governo do DF com o contraventor Carlos Cachoeira.
O presidente do PSOL – DF, Antônio Carlos de Andrade, afirmou que a população brasiliense tem o direito de saber o que está acontecendo e a CPI é o melhor instrumento para investigar o Executivo local. “Os deputados distritais devem ter a sensibilidade e coerência para instalar a Comissão”.
A petição cobra a abertura de CPI para investigar as denúncias que citam os nomes do governador Agnelo Queiroz, do ex-subsecretário de Esporte, João Carlos Feitosa, do chefe de gabinete do governador, Cláudio Monteiro, entre outros, além dos indícios de favorecimento à empresa Delta.
De acordo com o presidente do PSOL Nacional, deputado federal Ivan Valente, também na Câmara Federal será aberta uma Comissão Parlamentar de Inquérito, mas Mista, que engloba senadores e deputados, para investigar as denúncias e os envolvidos com o contraventor Carlos Cachoeira. “Os fatos são gravíssimas. Não é possível ficar omisso”.
Do site do PSOL Nacional – www.psol50.org.br