Circuito interno da escola mostra o assassino com um dos revólveres: desarmamento em discussão
A trágica morte de 12 crianças no massacre ocorrido na última quinta-feira na Escola Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro, reabriu a discussão sobre o porte de armas por civis. As duas campanhas de desarmamento realizadas nos últimos anos recolheram cerca de 550 mil revólveres, pistolas e espingardas em todo o país e, embora eficientes, não chegaram a abalar de forma significativa a quantidade desses materiais. Dados da Polícia Federal apontam a existência de 15,9 milhões de armas no Brasil — apenas 8,3 milhões delas são legais. A maior parte (87%) está nas mãos da população civil.
Esses dados, aliados ao fato de o Brasil ser campeão mundial em números absolutos por morte com arma de fogo, com uma média de 34,3 mil homicídios por ano, preocupam os especialistas em segurança. O ex-subsecretário nacional de Segurança Pública Guaracy Mingardi, pesquisador do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, defende o início imediato da conscientização da população para a entrega de armas à polícia. “É bem provável que, neste momento, possa haver um apelo mais emotivo e ter um efeito mais positivo.”
Mingardi explica que a finalidade maior das campanhas de desarmamento não é recolher todas as armas existentes, mas restringir o acesso a elas. “Sabe-se que não vai ser retirada a arma de um criminoso profissional. O controle sobre os armamentos foi perdido. Por isso, a necessidade da campanha, para fazer com que a arma irregular que esteja na mão de um não criminoso não retorne para o crime.”
Campanha
A ideia de antecipar a terceira campanha de desarmamento no Brasil foi colocada em pauta pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no dia da barbárie. Mas para o professor Renato Antônio Alves, do Núcleo de Estudos da Violência (NUV) da Universidade de São Paulo (USP), é preciso pensar no combate em todas as frentes. “É necessária uma campanha de desarmamento forte, mas também um reforço no controle de fronteiras, na emissão de portes de armas e na fiscalização”, ressalta.
O pesquisador critica o controle das armas no Brasil realizado em duas frentes: o Exército toma conta dos equipamentos militares legais, enquanto a Polícia Federal cuida das armas registradas de civis. “O acesso está facilitado demais. Significa que o controle não é efetivo”, avalia. Uma pesquisa da ONG Viva Rio, realizada a partir da análise de mais de 300 mil armas apreendidas e rastreadas em todo o país nos últimos 20 anos, comprova a alegação do professor. Apesar de se vincular o crime à arma ilegal, cerca de 30% dos revólveres e pistolas apreendidos em situação ilegal foram legalmente comprados.
Em 23 de outubro de 2005, um referendo foi realizado para saber se a população concordava com a proibição da comercialização de armas. O resultado final foi de 59,1 milhões de votos (63,94%) rejeitando a proposta e 33,3 milhões (36,06%) a favor do desarmamento total.
PARA LULA, CRIME FOI “UMA BARBARIDADE”
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva qualificou como barbaridade o massacre ocorrido em Realengo. Para Lula, o responsável pela morte de 12 crianças, Wellington Menezes de Oliveira, seria “psicopata”, porque o crime foi ato premeditado. “Isso é uma coisa impensável. Não posso imaginar que um ser humano tenha coragem de sair de casa e praticar uma barbaridade dessas”, comentou Lula, após participar da missa de sétimo dia pela morte do ex-vice-presidente José Alencar, na Catedral da Sé, centro de São Paulo.
domingo, 10 de abril de 2011
sábado, 9 de abril de 2011
Verdades e mentiras da política do DF
1 – Administrador que trabalha termina sendo demitido pelo governo petista.
2 – O vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB-DF) já trabalha de olho em 2014.
3 – Petistas já trabalham para tirar o deputado distrital Chico Vigilante do “jogo do poder”. Ele estaria atrapalhando os supostos negócios pouco republicanos.
4 – O PT-DF acaba de adotar a política de São Francisco de Assis, tipo é dando que se recebe.
5 – Especula-se que haverá a Operação Caixa de Pandora II.
6 – Uma CPI do Pro-DF iria alcançar alguns deputados distritais.
7 – O senador Gim Argello (PTB-DF) continua tendo muita influência no GDF?
8 – O chamado “núcelo de poder do GDF” é composto por inúmeros delegados de polícia que trabalharam muito na campanha eleitoral. Há informações de que guardam “grandes segredos”
9 – O ex-governador Joaquim Roriz (PSC-DF) prepara as baterias para ser oposição ao governo de Agnelo Queiroz.
10 – O ex-governador cassado José Roberto Arruda estaria pressionando alguns deputados distritais para não votar as suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do DF.
11 – O grupo de 14 distritais rebeldes teria conseguido a adesão de mais quatro colegas.
12 – O ex-senador Luiz Estevão de Oliveira teria sido sondado para trabalhar na organização do PSD no DF.
13 – O PTB estaria pressionando o PT para desistir do processo contra o senador Gim Argello.
14 – Supostas irregularidades na FAP podem arranhar a imagem de um deputado distrital.
15 – Um ex integrante do governo de José Roberto Arruda estaria dando as cartas nas obras da Copa no DF.
16 – A namorada do filho de um senador está trabalhando na Câmara Legislativa. Vai trabalhar todos os dias ao contrário do que ocorria no Senado. Já tem gente vigiando.
17 – O presidente da Câmara Legislativa, Patrício, já começou a articulação para aprovar a emenda que permite a sua reeleição. O ex-presidente Alírio Neto tentou e não conseguiu.
18 – A nova logomarca do GDF parece ter sido inspirada
em um dos vídeos de Durval Barbosa.
19 – Um deputado distrital espera o retorno de Alírio Neto a Câmara Legislativa para protocolar uma representação no Conselho de Ética.
20 – Um doleiro se transformou em um verdadeiro pesadelo para alguns integrantes do GDF
2 – O vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB-DF) já trabalha de olho em 2014.
3 – Petistas já trabalham para tirar o deputado distrital Chico Vigilante do “jogo do poder”. Ele estaria atrapalhando os supostos negócios pouco republicanos.
4 – O PT-DF acaba de adotar a política de São Francisco de Assis, tipo é dando que se recebe.
5 – Especula-se que haverá a Operação Caixa de Pandora II.
6 – Uma CPI do Pro-DF iria alcançar alguns deputados distritais.
7 – O senador Gim Argello (PTB-DF) continua tendo muita influência no GDF?
8 – O chamado “núcelo de poder do GDF” é composto por inúmeros delegados de polícia que trabalharam muito na campanha eleitoral. Há informações de que guardam “grandes segredos”
9 – O ex-governador Joaquim Roriz (PSC-DF) prepara as baterias para ser oposição ao governo de Agnelo Queiroz.
10 – O ex-governador cassado José Roberto Arruda estaria pressionando alguns deputados distritais para não votar as suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do DF.
11 – O grupo de 14 distritais rebeldes teria conseguido a adesão de mais quatro colegas.
12 – O ex-senador Luiz Estevão de Oliveira teria sido sondado para trabalhar na organização do PSD no DF.
13 – O PTB estaria pressionando o PT para desistir do processo contra o senador Gim Argello.
14 – Supostas irregularidades na FAP podem arranhar a imagem de um deputado distrital.
15 – Um ex integrante do governo de José Roberto Arruda estaria dando as cartas nas obras da Copa no DF.
16 – A namorada do filho de um senador está trabalhando na Câmara Legislativa. Vai trabalhar todos os dias ao contrário do que ocorria no Senado. Já tem gente vigiando.
17 – O presidente da Câmara Legislativa, Patrício, já começou a articulação para aprovar a emenda que permite a sua reeleição. O ex-presidente Alírio Neto tentou e não conseguiu.
18 – A nova logomarca do GDF parece ter sido inspirada
em um dos vídeos de Durval Barbosa.
19 – Um deputado distrital espera o retorno de Alírio Neto a Câmara Legislativa para protocolar uma representação no Conselho de Ética.
20 – Um doleiro se transformou em um verdadeiro pesadelo para alguns integrantes do GDF
Ô Pesquisa Mentirosa
Rodrigo Mendes de Almeida, Jornal da Comunidade
A primeira pesquisa de avaliação sobre o governo de Agnelo Queiroz, realizada às vésperas do centésimo dia de mandato, mostra que o novo GDF é aprovado, até aqui, por 61% da população. O resultado é a soma das pessoas que responderam avaliar o governo como ótimo (3,7%), bom (18,6%) e regular (38,7%). Já as pessoas que não aprovam o governo, considerando-o ruim ou péssimo, soma 28,7%.
O estudo é uma parceria dos Instituto Dados com o Grupo Comunidade de Comunicação. A pesquisa foi realizada entre 2 e 6 de abril e ouviu 3.000 eleitores em todo o DF. A margem de erro é de 2,53 pontos percentuais. Essa é a primeira pesquisa de uma série que o Grupo Comunidade e o Instituto Dados farão para analisar o Executivo, suas ações, o trabalho no Legislativo e a opinião do brasiliense sobre temas importantes da cidade como transporte, saúde, educação, Copa do Mundo entre outros.
A pesquisa também aponta que não há grandes diferenças nas diferentes regiões do DF, nem entre as variadas faixas de renda e etária. Com pequenas variações entre uma mostra e outra, a avaliação como regular se repete em todas. Também surge uma tendência uniforme na avaliação bom e ótimo serem um pouco superiores aos de ruim e péssimo.
O levantamento também confirmou o que vinha sendo apontado há tempos pelos então candidatos ao governo durante a campanha eleitoral de 2010, e que foi tema preponderante da disputa eleitoral: a saúde é disparado a principal preocupação da população. Nada menos que 69,8% da população consideram que esse é o principal problema de Brasília e deve ser a área prioritária a ser atacada pelo governo. A preocupação com a segurança foi a segunda mais citada, ficando com um distante 9,5% de pessoas que consideram esse o principal problema, bem abaixo do primeiro.
Em seguida, vêm dois temas que também foram bastante mencionados na campanha e que são problemas crônicos da cidade: transporte e educação. Os dois ficaram bem próximos, como terceiro e quarto mais citados. O transporte foi lembrado por 5,9% dos entrevistados, ao passo que a educação, principalmente em relação a escolas e creches, foi lembrado por 5,4%.
Como um reflexo disso, a população não aprova a atuação do governo especificamente na saúde. Quando perguntados que nota dariam, 40,4% deram a nota mínima, ou seja, 1. Somando as pessoas que deram nota entre 6 e 10, o resultado é apenas 14%. O governador Agnelo Queiroz afirma que isso é um resultado natural, pois, por mais que tenha havido avanços na questão, a atuação do GDF foi mais defensiva, e as áreas estratégicas estão sendo trabalhadas com bases sólidas, para terem efeito prolongado e duradouro - ver entrevista com Agnelo Queiroz nas páginas 4 e 5.
A atuação no governo é bem melhor avaliada em outras áreas, como educação, onde 26,7% dos entrevistados deram nota entre 6 e 10, ou segurança, onde 24,5% também deram alguma nota entre 6 e 10. Todas as outras áreas avaliadas - urbanização, saneamento, comunicação, infraestrutura e esporte -, a quantidade de entrevistados que deu entre 6 e 10 passou dos 30%.
A percepção local de cada comunidade, porém, aponta para outra direção. Diferentemente de quando perguntado sobre o principal problema do DF, quando o questionamento foi sobre o principal problema na região onde o entrevistado mora, a área que vem em primeiro foi segurança. 32,9% das pessoas entrevistadas afirmaram que a segurança era sua maior preocupação local. A saúde, dessa vez, vem em segundo lugar, aparecendo com 24,7%. O terceiro problema mais citado foi o transporte, com 11,7% de menções. Em seguida aparecem educação, infraestrutura, saneamento básico e urbanização, todos acima dos 3%.
Quem cuida de cada pedaço
Outro índice significativo foi o de pessoas que afirmaram desconhecer quem são os administradores regionais do Distrito Federal. Ainda que esteja mais próximo da população por ter uma atuação localizada, 80,3% dos brasilienses não conhecem seu administrador regional. O índice é menor do que o de pessoas que não sabem quem compõe o secretariado e pode ser um reflexo também do pouco tempo de governo.
Entre os que afirmaram saber o nome do administrador regional, quando perguntados então o nome do titular do posto, apenas 34,5% souberam responder corretamente. 18,6% dos entrevistados deram um palpite errado, enquanto 46,9% sequer tentaram responder.
Uma equipe
Secretários de Estado do GDF mais conhecidosA pesquisa Dados/Grupo Comunidade de Comunicação também mediu o conhecimento do brasiliense sobre os membros do primeiro escalão do governo. Em um cenário onde a palavra de ordem é que os cargos sejam ocupados com nomes com capacidade técnica e não estritamente pelo critério político, onde o normal seria que grandes nomes que querem se projetar ocupassem esse espaço, 85,7% dos entrevistados afirmaram não saber quem são os secretários de governo.
O mais conhecido deles é, também, tido como um dos homens fortes do governo e eleito com expressiva votação para deputado federal. Titular da Secretaria de Governo, Paulo Tadeu (PT) foi lembrado por 23,6% dos entrevistados. Em seguida, outro deputado federal eleito, e logo em seu primeiro pleito, o secretário de Obras Luiz Pitiman (PMDB) foi citado por 10,8% dos entrevistados. Depois deles, outros três parlamentares também eleitos foram lembrados: Alírio Neto (Justiça - PPS), com 9,5%, Geraldo Magela (Habitação - PT), com 6,8% e Arlete Sampaio (Ação Social - PT), citada por 3,4%.
Atuação da Câmara Legislativa
Outra avaliação foi sobre a atuação da Câmara Legislativa do DF. Usando o mesmo critério que a avaliação de governo, a Câmara obteve um índice de reprovação de 34,5%. Essa porcentagem de pessoas acham que a atuação da Câmara nesse início de legislatura foi péssima ou ruim. Já o índice de aprovação em relação a atuação parlamentar local regular, boa ou ótima foi de 55,6%.
Entre os entrevistados, pelo Dados 69,8% afirmaram não saber quem são os deputados distritais. 19,9% dizem que conhecem os integrantes da Câmara. O deputado mais lembrado do Legislativo local nesse estudo foi justamente o presidente da Casa, deputado Patrício, do PT. Ele foi citado por 8,1% dos entrevistados. Próximo desse índice, outro deputado petista, Chico Leite, foi mencionado por 7,4%.
Todos os outros parlamentares citados ficaram com índices significativamente menores. Eliana Pedrosa (DEM), Chico Vigilante (PT) e Raad Massouh (DEM) conseguiram índices acima dos 3%. As duas deputadas que se assumem como de oposição de maneira mais contundente, Celina Leão (PMN) e Liliane Roriz (PRTB) ficaram com menos de 1%.
O estudo é uma parceria dos Instituto Dados com o Grupo Comunidade de Comunicação. A pesquisa foi realizada entre 2 e 6 de abril e ouviu 3.000 eleitores em todo o DF. A margem de erro é de 2,53 pontos percentuais. Essa é a primeira pesquisa de uma série que o Grupo Comunidade e o Instituto Dados farão para analisar o Executivo, suas ações, o trabalho no Legislativo e a opinião do brasiliense sobre temas importantes da cidade como transporte, saúde, educação, Copa do Mundo entre outros.
A pesquisa também aponta que não há grandes diferenças nas diferentes regiões do DF, nem entre as variadas faixas de renda e etária. Com pequenas variações entre uma mostra e outra, a avaliação como regular se repete em todas. Também surge uma tendência uniforme na avaliação bom e ótimo serem um pouco superiores aos de ruim e péssimo.
O levantamento também confirmou o que vinha sendo apontado há tempos pelos então candidatos ao governo durante a campanha eleitoral de 2010, e que foi tema preponderante da disputa eleitoral: a saúde é disparado a principal preocupação da população. Nada menos que 69,8% da população consideram que esse é o principal problema de Brasília e deve ser a área prioritária a ser atacada pelo governo. A preocupação com a segurança foi a segunda mais citada, ficando com um distante 9,5% de pessoas que consideram esse o principal problema, bem abaixo do primeiro.
Em seguida, vêm dois temas que também foram bastante mencionados na campanha e que são problemas crônicos da cidade: transporte e educação. Os dois ficaram bem próximos, como terceiro e quarto mais citados. O transporte foi lembrado por 5,9% dos entrevistados, ao passo que a educação, principalmente em relação a escolas e creches, foi lembrado por 5,4%.
Como um reflexo disso, a população não aprova a atuação do governo especificamente na saúde. Quando perguntados que nota dariam, 40,4% deram a nota mínima, ou seja, 1. Somando as pessoas que deram nota entre 6 e 10, o resultado é apenas 14%. O governador Agnelo Queiroz afirma que isso é um resultado natural, pois, por mais que tenha havido avanços na questão, a atuação do GDF foi mais defensiva, e as áreas estratégicas estão sendo trabalhadas com bases sólidas, para terem efeito prolongado e duradouro - ver entrevista com Agnelo Queiroz nas páginas 4 e 5.
A atuação no governo é bem melhor avaliada em outras áreas, como educação, onde 26,7% dos entrevistados deram nota entre 6 e 10, ou segurança, onde 24,5% também deram alguma nota entre 6 e 10. Todas as outras áreas avaliadas - urbanização, saneamento, comunicação, infraestrutura e esporte -, a quantidade de entrevistados que deu entre 6 e 10 passou dos 30%.
A percepção local de cada comunidade, porém, aponta para outra direção. Diferentemente de quando perguntado sobre o principal problema do DF, quando o questionamento foi sobre o principal problema na região onde o entrevistado mora, a área que vem em primeiro foi segurança. 32,9% das pessoas entrevistadas afirmaram que a segurança era sua maior preocupação local. A saúde, dessa vez, vem em segundo lugar, aparecendo com 24,7%. O terceiro problema mais citado foi o transporte, com 11,7% de menções. Em seguida aparecem educação, infraestrutura, saneamento básico e urbanização, todos acima dos 3%.
Quem cuida de cada pedaço
Outro índice significativo foi o de pessoas que afirmaram desconhecer quem são os administradores regionais do Distrito Federal. Ainda que esteja mais próximo da população por ter uma atuação localizada, 80,3% dos brasilienses não conhecem seu administrador regional. O índice é menor do que o de pessoas que não sabem quem compõe o secretariado e pode ser um reflexo também do pouco tempo de governo.
Entre os que afirmaram saber o nome do administrador regional, quando perguntados então o nome do titular do posto, apenas 34,5% souberam responder corretamente. 18,6% dos entrevistados deram um palpite errado, enquanto 46,9% sequer tentaram responder.
Uma equipe
O mais conhecido deles é, também, tido como um dos homens fortes do governo e eleito com expressiva votação para deputado federal. Titular da Secretaria de Governo, Paulo Tadeu (PT) foi lembrado por 23,6% dos entrevistados. Em seguida, outro deputado federal eleito, e logo em seu primeiro pleito, o secretário de Obras Luiz Pitiman (PMDB) foi citado por 10,8% dos entrevistados. Depois deles, outros três parlamentares também eleitos foram lembrados: Alírio Neto (Justiça - PPS), com 9,5%, Geraldo Magela (Habitação - PT), com 6,8% e Arlete Sampaio (Ação Social - PT), citada por 3,4%.
Atuação da Câmara Legislativa
Outra avaliação foi sobre a atuação da Câmara Legislativa do DF. Usando o mesmo critério que a avaliação de governo, a Câmara obteve um índice de reprovação de 34,5%. Essa porcentagem de pessoas acham que a atuação da Câmara nesse início de legislatura foi péssima ou ruim. Já o índice de aprovação em relação a atuação parlamentar local regular, boa ou ótima foi de 55,6%.
Entre os entrevistados, pelo Dados 69,8% afirmaram não saber quem são os deputados distritais. 19,9% dizem que conhecem os integrantes da Câmara. O deputado mais lembrado do Legislativo local nesse estudo foi justamente o presidente da Casa, deputado Patrício, do PT. Ele foi citado por 8,1% dos entrevistados. Próximo desse índice, outro deputado petista, Chico Leite, foi mencionado por 7,4%.
Todos os outros parlamentares citados ficaram com índices significativamente menores. Eliana Pedrosa (DEM), Chico Vigilante (PT) e Raad Massouh (DEM) conseguiram índices acima dos 3%. As duas deputadas que se assumem como de oposição de maneira mais contundente, Celina Leão (PMN) e Liliane Roriz (PRTB) ficaram com menos de 1%.
Agnelo escalou mensaleiro para cuidar dos aliados
Existem algumas coisas curiosas acontecendo na Câmara Legislativa do DF. De um lado, o deputado distrital Chico Vigilante (PT) dispara toda a munição possível contra a deputada distrital novata e inexperiente Celina Leão (PMN). Já se falou até em uma “campanha” para tomar-lhe o mandato. Um exagero, claro.
Do outro lado, o governador Agnelo Queiroz (PT) escalou o ex-presidente do PT e mensaleiro Wilmar Lacerda para ser o secretário de Assuntos Parlamentares, um interlocutor do governo com a Câmara Legislativa. É bom lembrar que um dos discursos do novo governo era de que os auxiliares teriam que ter ficha limpa. Pelo visto, no caso da Câmara, não vale o critério.
Não se pode perder de vista que alguns parlamentares perderam o mandato em função de estarem envolvidos com o mensalão do DEM. Até parece que o tratamento com os mensaleiros petistas é diferente.No caso do ex-presidente do PT, Wilmar Lacerda, ele prestou depoimento na Polícia Federal no dia 5 de agosto de 2005. Ele integra a lista de sacadores - teria feito cinco saques no total de R$ 235 mil.
Ao chegar para depor na PF, Wilmar Lacerda confirmou à imprensa que fez um saque de R$ 50 mil das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, apontado como o operador do "mensalão", na agência do Banco Rural. Segundo Lacerda, o saque foi feito a pedido do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Lacerda disse ainda que o dinheiro sacado no Banco Rural foi usado para pagar dívidas do PT-DF.
Do outro lado, o governador Agnelo Queiroz (PT) escalou o ex-presidente do PT e mensaleiro Wilmar Lacerda para ser o secretário de Assuntos Parlamentares, um interlocutor do governo com a Câmara Legislativa. É bom lembrar que um dos discursos do novo governo era de que os auxiliares teriam que ter ficha limpa. Pelo visto, no caso da Câmara, não vale o critério.
Não se pode perder de vista que alguns parlamentares perderam o mandato em função de estarem envolvidos com o mensalão do DEM. Até parece que o tratamento com os mensaleiros petistas é diferente.No caso do ex-presidente do PT, Wilmar Lacerda, ele prestou depoimento na Polícia Federal no dia 5 de agosto de 2005. Ele integra a lista de sacadores - teria feito cinco saques no total de R$ 235 mil.
Ao chegar para depor na PF, Wilmar Lacerda confirmou à imprensa que fez um saque de R$ 50 mil das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, apontado como o operador do "mensalão", na agência do Banco Rural. Segundo Lacerda, o saque foi feito a pedido do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Lacerda disse ainda que o dinheiro sacado no Banco Rural foi usado para pagar dívidas do PT-DF.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
MPDFT vai investigar vídeo em que criança simula ato sexual com adulta
O Centro de Inteligência do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) vai investigar o vídeo em que um garoto de aproximadamente cinco anos simula uma relação sexual com uma mulher. Durante o ato, a criança ouve frases de incentivo, ensaia posições eróticas, é orientado a mostrar o órgão sexual e leva tapa no rosto.
O procurador de Justiça Eduardo Albuquerque conta que recebeu o vídeo na terça-feira (5/4) e classifica a cena como “grotesca”. "São imagens horríveis e, por ela, percebemos que o menino já fez isso outras vezes”, avalia. De acordo com Albuquerque, o MPDFT ainda não tem pistas de onde as filmagens teriam sido feitas ou sobre a relação da criança com a mulher que filmou e a que participou da simulação. “É evidente, porém, que ele as conhece, que tem intimidade”, explica.
Segundo Albuquerque, após a identificação, as mulheres serão processadas por corrupção de menor. Além disso, se uma delas for mãe da criança, caberá à 1ª Vara da Infância e da Juventude tirar a criança do lar.
O procurador de Justiça Eduardo Albuquerque conta que recebeu o vídeo na terça-feira (5/4) e classifica a cena como “grotesca”. "São imagens horríveis e, por ela, percebemos que o menino já fez isso outras vezes”, avalia. De acordo com Albuquerque, o MPDFT ainda não tem pistas de onde as filmagens teriam sido feitas ou sobre a relação da criança com a mulher que filmou e a que participou da simulação. “É evidente, porém, que ele as conhece, que tem intimidade”, explica.
Segundo Albuquerque, após a identificação, as mulheres serão processadas por corrupção de menor. Além disso, se uma delas for mãe da criança, caberá à 1ª Vara da Infância e da Juventude tirar a criança do lar.
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