Marcelo
Ramos do PR e Samuel Moreira do PSDB serão presidente e relator da Comissão
Especial da reforma da Previdência
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Marcelo Ramos, presidente da Comissão Especial (esq) e Samuel Moreira, relator da Comissão Especial (dir)(foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press; Reprodução/Facebook) |
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo
Maia(DEM-RJ), anunciou os nomes que irão ocupar os principais cargos da
Comissão Especial da reforma da Previdência. Na presidência, ficará o deputado
Marcelo Ramos (PR -AM); na relatoria, fica o deputado Samuel Moreira, do PSDB
de São Paulo.
Maia esteve reunido
nesta manhã com líderes de partidos para conversar sobre os dados
que estavam sob sigilo referentes à reforma da previdência. Ele
afirmou que os dois nomes terão papel importante na
reforma e em outras matérias, além de contribuir para as negociações.
“Outros partidos tinham interesse em relatar, mas só tínhamos duas vagas”,
disse.
“Acho que com essa construção começa uma
segunda etapa. Vamos mostrar aos brasileiros e aos parlamentares que essa
reforma vai pedir uma ajuda dos que ganham mais”, disse Maia
Maia defendeu a importância da reforma
previdenciária para a recuperação da economia e a retomada do emprego. “Essa
reforma vai pedir uma ajuda dos que ganham mais. Principalmente, as pessoas com
renda menor, a recuperação da economia, o Brasil vai voltar a gerar emprego.
Primeiro, na infraestrutura, onde tem recurso para investimento”, reforçou.
O presidente da Câmara afirmou que vai haver
uma economia natural de R$ 150 bilhões por conta da implementação da regra de
pontos a partir desse ano. “isso já dá uma economia natural independente da
reforma”, disse.
A conversa com os governadores também está na
agenda de Maia. Segundo ele, é importante esse apoio para a questão. “Nós
queremos a participação dos governadores. Precisamos que todos os governadores,
dos 27 estados, entendem que os deputados ligados a esses governadores precisam
nos ajudar”, afirmou.
Segundo a líder do governo no Congresso, Joice
Hasselmann (psl), as
escolhas abrem mais margem para negociação. “São bons nomes. Nós estamos
articulando com os parlamentares desde sempre e agora uma articulação maior.
Também há uma consciência de que teremos um grupo mais forte”, disse.
Fonte: Correio Braziliense