terça-feira, 8 de maio de 2012

'Forças Armadas têm de estar à altura do país', diz Dilma


A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (8) que as Forças Armadas têm que estar à altura do país, que é a sexta economia do mundo, e citou a missão de paz no Haiti como um exemplo das novas responsabilidades do Brasil no cenário internacional.
"Somos a sexta economia do mundo e queremos ser um país desenvolvido com elevado índice de desenvolvimento humano. As nossas Forças Armadas também têm de estar à altura do país em meritocracia, profissionalismo e capacidade técnica e, além disto, em capacidade dissuasória", disse a presidente durante a cerimônia de apresentação dos novos oficiais-generais no Palácio do Planalto.
 A presidente afirmou que a missão de paz no Haiti foi liderada com "sensatez e competência" e citou também a Operação Ágata, relacionada ao controle das fronteiras. "Os resultados alcançados [...] demonstram a capacidade de nossas Forças Armadas de reprimir o ilícito, ampliar a proteção de nossas fronteiras e, em simultâneo, a prestação de serviços médicos e sociais à população dessas regiões", completou Dilma.
A presidente saudou os oficiais-generais promovidos e disse que tem certeza de que eles honrarão suas novas funções. Dilma lembrou ainda a importância do trabalho das Forças Armadas em conjunto com as autoridades civis de segurança de Estados e municípios para "recuperar o controle sobre áreas conflagradas" e para garantir a segurança de "grandes eventos internacionais como os que o Brasil irá sediar".

EQUIPAR AS FORÇAS ARMADAS

Em seu discurso, Dilma lembrou ainda sobre o trabalho de proteção ao patrimônio do país --como as hidrelétricas e o pré-sal-- e disse que é necessário que as Forças Armadas estejam "bem equipadas e bem treinadas".
Para a presidente, cabe ao governo construir uma indústria nacional de defesa forte. "Por isso, estamos trabalhando para que a recomposição da capacidade operativa das Forças Armadas esteja associada à busca de autonomia tecnológica e acompanhada do fortalecimento da indústria de defesa nacional".

Fonte: Folha