As negociações para composição do novo governo terá uma dificuldade a mais para o governador eleito Agnelo Queiroz (PT). Ao longo da campanha, o PT fez acordos e acenos com dois tipos de aliados: com os partidos e com os deputados distritais diretamente. Agora, na hora de esboçar o desenho do governo, as demandas surgem duplicadas. Um exemplo é o PPS. Fala-se em ceder a Secretaria de Justiça para o deputado Alírio Neto. A nomeação, entretanto, não atende às demandas do partido, que não a considera sua cota na partilha. “Isso é um acordo com o Alírio, nada tem a ver com o PPS”, argumenta um correligionário.
O mesmo acontece com o PTB. O partido espera seu quinhão no GDF, mas não inclui, por exemplo, a Secretaria de Trabalho. A pasta é, hoje ocupada por indicações do distrital Cristiano Araújo, que deseja mantê-la sob sua influência. “Houve conversas com distritais e com partidos realmente, mas o governador tem conhecimento da situação e saberá conciliar as demandas dobradas”, acredita o líder do governo de transição, Paulo Tadeu (PT).
O mesmo acontece com o PTB. O partido espera seu quinhão no GDF, mas não inclui, por exemplo, a Secretaria de Trabalho. A pasta é, hoje ocupada por indicações do distrital Cristiano Araújo, que deseja mantê-la sob sua influência. “Houve conversas com distritais e com partidos realmente, mas o governador tem conhecimento da situação e saberá conciliar as demandas dobradas”, acredita o líder do governo de transição, Paulo Tadeu (PT).