sábado, 28 de janeiro de 2012

Senador do DEM diz que Agnelo agiu de maneira criminosa

Reportagem de VEJA mostra que governador do DF  teve participação no escândalo da Caixa de Pandora, que culminou na  prisão do ex-governador José Roberto Arruda em 2010

A edição de VEJA desta semana revela mais um capítulo do episódio  conhecido como Caixa de Pandora, escândalo que atingiu o coração da  capital federal há dois anos e resultou na prisão do então governador do  Distrito Federal, José Roberto Arruda, na renúncia do vice-governador,  Paulo Octávio, e na cassação de vários parlamentares. O esquema de  desvio de mais de 1 bilhão de reais dos cofres públicos foi delatado por  Durval Barbosa.
Em entrevista a VEJA, Barbosa diz que o atual governador do Distrito  Federal, Agnelo Queiroz, e o ex-advogado-geral da União e atual ministro  do Supremo Tribunal Federal (STF) José Antônio Dias Toffoli tiveram  acesso antecipado a áudios e vídeos que comprometiam adversários  políticos. Segundo o delator, o governador recebeu uma amostra do  material e se comprometeu a envolver a Procuradoria-Geral da República e  a Polícia Federal nas investigações. Em troca, prometeu ao Barbosa uma  secretaria em seu governo, caso eleito em 2010.
Em depoimento à polícia na semana passada, Durval discorreu sobre as  tentativas de assessores do governo de comprar seu silêncio. Segundo o  ex-secretário, o diretor-geral da Polícia Civil, Onofre Moraes, ofereceu  150.000 reais ao jornalista Edson Sombra para que nenhum detalhe do  envolvimento de petistas fosse revelado. Sombra é amigo do peito de  Durval e diz que a conversa foi gravada. Moraes nega ter oferecido  dinheiro.
Repercussão - Para o senador Demóstenes Torres  (DEM-GO) a situação de Agnelo Queiroz deve se complicar, caso Durval  apresente as gravações. "A fita aparecendo, o governador fica em uma  situação difícil de se sustentar no cargo porque teria armado tudo em  beneficio próprio", disse. "A participação do petismo para divulgação do  material mostra o caráter político e criminoso a partir do governador  Agnelo."
Para o democrata, a Procuradoria-Geral da República deve investigar o  caso. Arruda era filiado ao DEM quando o escândalo veio à tona. Na  época, foi expulso pelo partido. Para Torres, as novas denúncias não  significam que o ex-governador deveria ficar impune, mas revelam que o  PT também teve participação no caso.
O presidente do PPS, Roberto Freire, lamentou a história da política  brasiliense: "Infelizmente Brasília está com uma elite politica há muito  tempo envolvida em escândalos, malfeitorias, e bandalheira."
Defesa - Procurado por VEJA, Agnelo disse que se  limitou a assistir aos vídeos. Durval Babosa, no entanto, conta uma  versão diferente. Para mostrar o arsenal que tinha em mãos, segundo ele,  foram entregues a Agnelo dois CDs com áudio de funcionários do então  vice-governador negociando benefícios de empresários em troca de  propina. Durval ressaltou que as gravações serviriam de prova para que o  Ministério Público Federal entrasse no caso.
A chegada dos procuradores federais, no entanto, foi precedida pela  participação especial de Dias Toffoli. O delator confirmou que pediu a  uma de suas assessoras, Christiane Araújo, que entregasse os áudios ao  atual ministro do STF, com quem ela tinha uma relação de muito próxima.  Christiane, que cumpriu sua função, mais tarde chegou a trabalhar na  campanha da presidente Dilma Rousseff, graças à relação próxima que  tinha com o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Toffoli  nega que tenha recebido as fitas.
O inquérito da Operação Caixa de Pandora está em curso no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Traficantes pagarão tratamento dos drogados

Proposta pretende fazer com que taxas pagas por traficantes sejam empregadas no tratamento de dependentes químicos.





A Câmara dos Deputados analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 124/11, do deputado Heuler Cruvinel (PSD-GO), que destina o dinheiro de multas aplicadas a condenados por tráfico de drogas às instituições de tratamento e recuperação de dependentes químicos e também à repressão ao crime.
A proposta acrescenta a medida à Constituição, que hoje já determina que os bens de valor econômico apreendidos na repressão do tráfico sejam revertidos em benefício de instituições de tratamento e atividades de controle e fiscalização.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O Conselho Tutelar de Santa Maria Norte Carro está sem carro para Trabalhar

                         O Conselho Tutelar de Santa Maria Norte está sem veiculo desde o dia 05 de dezembro de 2011, a secretaria já foi informada do problema mais ninguém toma nenhuma providencia, a reportagem da Rede Record de Brasilia fez uma matéria sobre o caso. veja abaixo o vídeo.



 e isso está impossibilitando o trabalho do conselho tutelar, estão chegando varias denuncias e não estamos podendo averiguar nenhuma denuncia.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Médicos estão receitando doses menores de antibióticos

Pesquisa realizada na cidade de São Paulo sugere que os médicos estão prescrevendo antibióticos em doses menores do que as que seriam adequadas ou que são ineficazes para o tratamento de doenças respiratórias, como pneumonia, faringite e sinusite.

A conclusão é de uma simulação feita pelo Laboratório Especial de Microbiologia Clínica da Unifesp - os resultados foram publicados na revista científica BMC Infectious Diseases.

O risco da prescrição de antibióticos em doses inadequadas ou errados para o tipo de doença é o aumento da resistência ao medicamento e, consequentemente, uma maior dificuldade no tratamento. É para evitar resistência, por exemplo, que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) passou a exigir a retenção de uma via da receita na venda dessas drogas.

"A resistência ocorre porque a pessoa ingere a droga, mas não elimina as bactérias. Assim, elas podem ser transmitidas entre as pessoas", diz o infectologista Carlos Kiffer, autor da pesquisa.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fundador do Megaupload deve continuar preso até quarta

Auckland - O fundador do portal "Megaupload", Kim Schmitz, continuará em prisão preventiva até que um juiz neozelandês decida, no mais tardar na quarta-feira, se lhe concederá a liberdade condicional no processo de extradição aos Estados Unidos.

Antes de encerrar a sessão desta segunda-feira em uma pequena sala de audiências em North Shore, Auckland, repleta de jornalistas, o juiz David McNaughton afirmou que precisava de tempo para avaliar os argumentos apresentados pelas autoridades judiciais americanas, devido à complexidade do processo.

Até que tome uma decisão, além do alemão Kim Schmitz, de 37 anos e conhecido como Kim "Dotcom", seguirão presos seus compatriotas Finn Batato, de 38 anos e chefe técnico do portal, e Mathias Ortman, de 40 anos e cofundador do "Megaupload", assim como o holandês Bram van der Kolk, de 29 anos.

Os quatro foram detidos no último dia 19 na Nova Zelândia em uma operação internacional coordenada pelo FBI (polícia federal americana).

Risco de fuga

A promotora Anne Toohey afirmou na audiência que existe um "grande risco" que Schmitz fuja, argumentando que foram confiscados com ele vários passaportes com diferentes identidades (Schmitz, Vestor e Dotcom) e inúmeros cartões de crédito. Além disso, destacou que o criador do "Megaupload" tem acesso a transporte aéreo privado.

Anne ressaltou ainda a descoberta de várias armas de fogo "ilegais" na casa de Dotcom, momento no qual um funcionário entrou na sala com elas, mas o juiz se recusou a inspecioná-las. Segundo a promotora, o acusado deve permanecer em prisão porque caso saia precisará apenas de um acesso a internet para reativar seus negócios "escusos".

O alemão permaneceu quase todo o tempo com uma postura impassível e com as mãos cruzadas sobre o ventre, e só falou com seus advogados. Sua defesa insistiu que Dotcom é inocente de todas as acusações apresentadas pelos Estados Unidos e apontou que o Megaupload serve para armazenar dados.

O advogado Paul Davidson ressaltou que seu cliente será pai de gêmeos em breve e que tinha planejado viver com sua esposa e seus cinco filhos na Nova Zelândia. O defensor apontou que Dotcom se mostrou disposto a cooperar na investigação e que para ele seria difícil escapar porque é uma pessoa que não passa despercebida por seus quase dois metros de altura e cerca de 150 quilos.

Davidson acrescentou que, além disso, agora que confiscaram seus passaportes e os bens, não conta com meios necessários para viajar. No caso de a Justiça da Nova Zelândia aprovar a extradição, os quatro detidos serão processados nos EUA por crime organizado, lavagem de dinheiro e violação da lei de direitos de propriedade intelectual, delitos que podem ser punidos com uma pena máxima de 50 anos de prisão.

As autoridades americanas fecharam o "Megaupload" na última quinta-feira ao considerar que faz parte de "uma organização criminosa responsável por uma grande rede de pirataria mundial" que causou mais de US$ 500 milhões em perdas ao transgredir os direitos de propriedade intelectual de diferentes empresas.

Paralelamente, foram executadas operações em vários países que permitiram, além das detenções de Dotcom e seus cúmplices na Nova Zelândia, as prisões do alemão Sven Echternach, de 39 anos, Alemanha, e do eslovaco Andrus Nomm, de 32, na Holanda.

Schmitz vivia na Nova Zelândia e tinha obtido a permissão de residência há um ano. Enquanto alugava uma das mansões mais caras do país, alimentava sua paixão pelos carros de luxo. Na operação de busca, foram confiscados bens estimados em aproximadamente US$ 6 milhões, entre eles 15 Mercedes-Benz, um Cadillac de 1959 e um Rolls-Royce Phanton. Além disso, o Departamento do Tesouro congelou US$ 11 milhões depositados em várias contas abertas em instituições bancárias do país.