Determinação do MP foi acatada pela
direção-geral; assembleia rejeitou. Objetivo era ampliar quantidade de centrais
de flagrantes, de 7 para 11.
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Policiais civis do DF acompanham assembleia nesta segunda (17), em frente ao Departamento de Polícia Especializada da corporação, no Parque da Cidade (Foto: Mateus Vidigal/G1) |
Policiais
civis do DF acompanham assembleia nesta segunda (17), em frente ao Departamento
de Polícia Especializada da corporação, no Parque da Cidade (Foto: Mateus
Vidigal/G1)
Policiais
civis do Distrito Federal decidiram, em
assembleia nesta segunda-feira (17), que não vão cumprir a determinação do
Ministério Público do DF e da direção-geral da Polícia Civil para ampliar o
número de delegacias que funcionam em plantão, 24 horas por dia. A mudança
também aumentaria em 3 horas o funcionamento das outras unidades.
Nesta
segunda, a categoria faz uma paralisação de 24 horas contra as mudanças.
Segundo o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-DF), o efetivo de policiais
corresponde a 50% do ideal e, por isso, não há como cumprir a medida. “Há cerca
de 5 mil policiais civis em Brasília, sendo que o ideal seria mais de
10 mil”, informou a entidade.
A
paralisação deve ser encerrada a partir das 8h desta terça, mas a categoria
promete cruzar os braços novamente na próxima quinta (20). O G1entrou em
contato com a direção-geral da Polícia Civil e com o Palácio do Buriti, que não
comentaram a decisão até a publicação desta reportagem.
Até
a última sexta (14), todas as delegacias funcionavam em regime "24
horas" durante a semana. Com o impasse na negociação salarial com o GDF,
os policiais civis passaram a trabalhar em horário similar ao dos fins de
semana, com "centrais de flagrante".
Isso
significa que, a partir desta segunda, apenas 7 das 31 delegacias estão
funcionando sem interrupção – as outras abrem às 12h e fecham às 19h. A ordem
de serviço expedida pelo diretor-geral, Eric Seba, previa que 11 delegacias
voltassem ao regime 24 horas, e as outras funcionassem de 9h às 19h (três horas
a mais).
O
sindicato diz que a própria direção da Polícia Civil reconhece a falta de
efetivo e que, sem equipe completa, os policiais trabalham