segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Câmara esvazia Salão Verde após falsa ameaça de bomba

Segundo a polícia legislativa, varredura não encontrou nenhum artefato. Salão é local de grande movimento de políticos, servidores e jornalistas.

Câmara dos Deputados esvaziou o Salão Verde no início da tarde desta segunda-feira (17)  após uma falsa ameaça de bomba. O local é um dos mais movimentados da Casa e por lá passam diariamente políticos, jornalistas e servidores. De acordo com o Departamento de Polícia Legislativa (Depol), foi feita uma varredura no salão e nenhum objeto que pudesse representar perigo foi encontrado.
Segundo Paul Deeter, diretor a polícia legislativa, o Depol recebeu no fim da manhã uma ligação dizendo que uma bomba explodiria no salão às 13h. O local

Grupo acampa na Esplanada para cobrar reforma agrária e moradia

Manifestantes acamparam no último domingo ao lado do Museu Nacional. Grupo também queimou pneus na BR-020 contra retirada de acampamento.
Grupo está acampado próximo ao Museu Nacional, na área central de Brasília (Foto: Bárbara Oliveira/G1)

A Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) e a Cooperativa de Nacional de Agricultura Familiar (Conaf) montaram um acampamento na tarde do último domingo (16) em frente ao Museu Nacional, na região central de Brasília. O objetivo do grupo é pedir reforma agrária e moradia. Eles também protestam contra as condições dos pequenos agricultores, que segundo eles, é "precária e indecente". Até às 13h46 desta segunda (17), eles permaneciam no local.
Os manifestantes, que vieram em ônibus fretados de sete estados (SP, MT, PA, MS, AL, GO, BA), pretendem ficar no acampamento até o dia 21. Os organizadores do movimento diziam que havia 3 mil pessoas reunidas. A Polícia Militar não informou o número.
De acordo com um dos representantes do

Policiais civis decidem descumprir aumento de delegacias 24 h no DF

Determinação do MP foi acatada pela direção-geral; assembleia rejeitou. Objetivo era ampliar quantidade de centrais de flagrantes, de 7 para 11.

Policiais civis do DF acompanham assembleia nesta segunda (17), em frente ao Departamento de Polícia Especializada da corporação, no Parque da Cidade (Foto: Mateus Vidigal/G1)

Policiais civis do DF acompanham assembleia nesta segunda (17), em frente ao Departamento de Polícia Especializada da corporação, no Parque da Cidade (Foto: Mateus Vidigal/G1)
Policiais civis do Distrito Federal decidiram, em assembleia nesta segunda-feira (17), que não vão cumprir a determinação do Ministério Público do DF e da direção-geral da Polícia Civil para ampliar o número de delegacias que funcionam em plantão, 24 horas por dia. A mudança também aumentaria em 3 horas o funcionamento das outras unidades.
Nesta segunda, a categoria faz uma paralisação de 24 horas contra as mudanças. Segundo o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-DF), o efetivo de policiais corresponde a 50% do ideal e, por isso, não há como cumprir a medida. “Há cerca de 5 mil policiais civis em Brasília, sendo que o ideal seria mais de 10 mil”, informou a entidade.
A paralisação deve ser encerrada a partir das 8h desta terça, mas a categoria promete cruzar os braços novamente na próxima quinta (20). O G1entrou em contato com a direção-geral da Polícia Civil e com o Palácio do Buriti, que não comentaram a decisão até a publicação desta reportagem.
Até a última sexta (14), todas as delegacias funcionavam em regime "24 horas" durante a semana. Com o impasse na negociação salarial com o GDF, os policiais civis passaram a trabalhar em horário similar ao dos fins de semana, com "centrais de flagrante".
Isso significa que, a partir desta segunda, apenas 7 das 31 delegacias estão funcionando sem interrupção – as outras abrem às 12h e fecham às 19h. A ordem de serviço expedida pelo diretor-geral, Eric Seba, previa que 11 delegacias voltassem ao regime 24 horas, e as outras funcionassem de 9h às 19h (três horas a mais).
O sindicato diz que a própria direção da Polícia Civil reconhece a falta de efetivo e que, sem equipe completa, os policiais trabalham

Beneficiário do Bolsa Família doou R$ 75 milhões para campanha, diz TCU

Levantamento vê indícios de irregularidade em mais da metade das doações. Segundo TSE, casos suspeitos foram enviados ao Ministério Público Eleitoral.
Um levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aponta que um beneficíário do Programa Bolsa Família doou R$ 75 milhões para uma campanha eleitoral deste ano. As identidades desse doador e do candidato não foram divulgadas.
Esse é um dos casos de possíveis irregularidades apontados no levantamento feito pelo TCU, que levou em conta as prestações de contas dos candidatos e dados do TSE.

O levantamento mostrou que R$ 1,41 bilhão das receitas e despesas das campanhas eleitorais de 2016 tem possíveis irregularidades. O valor representa mais de metade dos R$ 2,23 bilhões arrecadados por candidatos e partidos neste ano.
De acordo com o TSE, há, entre os doadores, 290 falecidos.Outra suspeita apontada pelo tribunal está na doação de R$ 50 milhões por uma pessoa que não tinha renda compatível e a de um prefeito que doou R$ 60 milhões para o seu diretório municipal. 
Os casos suspeitos incluem ainda uma agência

Justiça demoraria três anos para zerar estoque de processos, diz CNJ

Isso se nenhuma nova ação fosse impetrada, informa levantamento. Conselho Nacional de Justiça divulgou números do Judiciário nesta segunda.

Se nenhuma nova ação fosse impetrada no período, a Justiça brasileira precisaria de três anos para zerar o estoque de processos pendentes de decisão, segundo conclusão do relatório "Justiça em números", divulgado nesta segunda-feira (17) pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O documento, elaborado anualmente, faz um diagnóstico dos tribunais do país nas diversas esferas: cortes superiores, federais, estaduais, trabalhistas, eleitorais e militares – não inclui oSupremo Tribunal Federal (STF).

No encerramento de 2015, fim do período que compreende o levantamento, cerca de 74 milhões de processos estavam em tramitação no país. No ano passado, esse estoque cresceu 3%, uma alta de 1,9 milhão de ações em relação ao fim de 2014.
O saldo aumenta continuamente desde 2009. Desde