terça-feira, 28 de maio de 2013

Clima de campanha agravou “acidente” com Bolsa Família

Desta vez, os afetados foram justamente os mais pobres.


Boato ou erro de procedimento da Caixa, o episódio do caos no saque dos benefícios do Bolsa Família encerra uma lição fundamental: antecipar disputas eleitorais em dois anos pode resultar em danos imprevisíveis para o país e para seus cidadão. Desta vez, os afetados foram justamente os mais pobres.

Não houvesse um ambiente envenenado pela desconfiança recíproca entre as duas forças políticas que se antagonizam, muitas declarações precipitadas teriam sido poupadas, assim como o desgaste que elas agora provocam. A presidente Dilma, furiosa, chamou de "criminoso" e de

Filippelli cogita o Buriti

Após firmarem aliança histórica a fim de disputar o Governo do Distrito Federal em 2010, parceria entre o PT e o PMDB não está assegurada no próximo pleito. Com apoios de peso, o vice-governador estuda lançar candidatura própria

Agnelo e Filippelli uniram forças e garantiram vitória no 2º turno das últimas eleições: acordo repensado

PT e PMDB, os dois principais partidos da base do governo Agnelo Queiroz, protagonizaram no passado a disputa entre azuis e vermelhos que rachou o eleitorado do Distrito Federal. Em nome do pragmatismo político, as duas legendas dividiram o mesmo palanque em 2010, derrotaram os adversários em comum e administram juntas a capital do país. E 2014? A próxima campanha é uma incógnita. Muitos fatores impedem a renovação da aliança entre os dois grupos, o que levaria a uma polarização dentro da mesma administração. O vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB), incentivado por analistas, marqueteiros, pesquisas de opinião, aliados e

Retorno ao lar


O deputado evangélico e delegado licenciado da PF Fernando Francischini (PR) já oficializou a sua saída do PEN. Ruma de volta para o PSDB do Paraná, para alegria de Aécio Neves, a quem apadrinha.

Por Leandro Mazzini
Fonte: Jornal de Brasília - Coluna Esplanada - 28/05/2013


Vai sobrar para Lula

As verdades têm vida própria. Independem das intenções de quem as enuncia. Mas o efeito do enunciado varia conforme o seu autor. Uma coisa, por exemplo, é a "mídia conservadora" apontar as deficiências da gestão Dilma Rousseff, outra coisa é o presidente do PT, Rui Falcão, afirmar, como fez de público dias atrás, que o legado dos anos Lula, "um dos principais elementos para a eleição da companheira Dilma", é "insuficiente para garantir a reeleição". O alvo aparente de suas preocupações é o partido, o poder petista. "Que novas propostas", perguntou em dado momento, "nós oferecemos para a sociedade para que ela veja no nosso governo não só a manutenção do que foi conquistado, mas novas possibilidades de continuar avançando?" Seria o caso, segundo ele, da reforma política, com a adoção do financiamento público das campanhas e da "democratização dos meios de comunicação". ...

É claro, no entanto, que ele não diria o que disse sobre os riscos à reeleição da presidente se, a esta altura, tendo consumido mais da metade do mandato, ela já tivesse ao menos lançado os fundamentos de um legado para chamar de seu. Os números favoráveis do emprego e da renda ainda sustentam a aprovação de Dilma e lhe

PF ataca Ministério Público em busca de exclusividade sobre investigações

Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo apoia polícia e diz que PEC 37 não tira poder do MP porque a Constituição nunca deu à instituição poder investigativo

A Polícia Federal desencadeou ofensiva para minar o poder de fogo do Ministério Público Federal e recuperar os espaços perdidos na guerra pelo controle das investigações contra a corrupção no país. A estratégia tem o apoio de personagens de peso no judiciário e na advocacia, que se aliaram para devolver à polícia o poder exclusivo na apuração penal.

“As investigações do Ministério Público são ilegais e podem resultar na anulação de inquéritos que estão em andamento”, sustenta o ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ivan Sartori, vai além: “tenho sido informado por juízes paulistas que são cada vez mais frequentes as absolvições de réus por falta de provas em inquéritos tocados pelo Ministério Público”, afirma. ...

Segundo Sartori, além de reclamações sobre o despreparo do MP, há decisões na segunda instância do judiciário paulista anulando por completo inquérito aberto por promotor. Ele afirma que também têm se avolumado no TJ denúncias de