Brasília - “Não há orientação para a Comissão [da
Verdade]. É uma comissão de Estado que não se subordina a ninguém”, disse nesta
segunda-feira (21/5) o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gilson
Dipp, coordenador da Comissão da Verdade, ao negar qualquer instrução do
Palácio do Planalto para que os trabalhos começassem apurando casos de mortos e
desaparecidos no período da ditadura militar (1964-1985).
“Nunca foi pedido pra mim ou indicado nada a não ser cumprirmos a lei, para que recuperemos aquilo que digo sempre: a história e a memória do Brasil”, sublinhou, após reunião extraordinária de quatro membros da comissão (além dele, José Carlos Dias, Cláudio Fonteles e Rosa Maria Cardoso da Cunha) com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Cardozo também insistiu na autonomia da Comissão da Verdade. “Quando forem, os membros da comissão, decidir sobre quem presta depoimentos,
“Nunca foi pedido pra mim ou indicado nada a não ser cumprirmos a lei, para que recuperemos aquilo que digo sempre: a história e a memória do Brasil”, sublinhou, após reunião extraordinária de quatro membros da comissão (além dele, José Carlos Dias, Cláudio Fonteles e Rosa Maria Cardoso da Cunha) com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Cardozo também insistiu na autonomia da Comissão da Verdade. “Quando forem, os membros da comissão, decidir sobre quem presta depoimentos,