segunda-feira, 6 de junho de 2011

Homem é suspeito de armar assalto à ex-mulher para se passar de herói

Em situação curiosa, um homem é suspeito de armar um assalto à ex-mulher para se passar de “super-herói” e impressionar a ex-companheira, na manhã desta segunda-feira, no Bairro Padre Eustáquio, na Região Noroeste de BH.

De acordo com militares do 34º Batalhão da Polícia Militar, a vítima estava saindo de uma passarela, na Rua Padre Eustáquio com Rua Perdizes, quando foi abordada por dois supostos mendigos.

Os suspeitos estavam armado com uma faca. Eles roubaram duas bolsas da mulher e ainda a agrediu. Depois que os assaltantes fugiram, o ex-marido da mulher apareceu no local e falou que ela não precisava chamar a PM porque ele iria atrás dos assaltantes e recuperaria os objetos roubados.

O ex-marido da vítima, a deixou dentro do carro dele e saiu a pé atrás dos suspeitos. Nesse intervalo de tempo, a polícia chegou e iniciou um rastreamento na região. Encontraram o ex-companheiro da mulher sentado com os supostos assaltantes, revirando as bolsas da mulher.

Todos foram presos em flagrante. A mulher falou que ela se separou de Waderley Ferreira de Souza, de 40 anos, a menos de um mês.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Conselheiros tutelares promovem novo dia de protestos no DF

A paralisação dos conselheiros tutelares do Distrito Federal foi reiniciada na manhã desta sexta-feira (1º/6), com uma manifestação no Riacho Fundo 1. O novo dia de protestos seguiu pela avenida central da cidade e posteriormente estará em Riacho Fundo 2. Os conselheiros programam para o próximo sábado (3/6) passeatas no Gama e em Santa Maria, durante todo o dia.

Segundo a conselheira de Ceilândia Norte, Selma Aparecida, há na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) uma audiência pública marcada para o dia 20 de junho com os deputados distritais. O movimento começou na última segunda-feira (30/5).

Nesta manhã, os conselheiros que fazem parte da mobilização se reuniram para discutir sobre a paralisação. Foram abordados na conversa temas como a cobertura da imprensa, resposta da comunidade, objetivos alcançados, além de uma avaliação geral da manifestação. Na passeata desta manhã, cerca de 170 pessoas compareceram e 30 dos 33 conselhos tutelares do DF aderiram ao movimento. "Estamos sem assistência alguma do governo. O secretário da Infância não aceita dialogar com nossa categoria e jamais aceitaremos isso. A secretaria não abre espaços para dialogar e quem perde com isso somos nós e a sociedade que não recebe um bom atendimento", disse Selma.

Segundo o secretário-adjunto da pasta da Criança, George Gregory, a secretaria não concorda com essa afirmação. “Sempre estivemos abertos para dialogar com a categoria, mas não podemos conceder todos os benefícios pedidos. Não concordamos também com essa paralisação, pois prejudica o atendimento às crianças e adolescentes que precisam de auxílio".

Na última quinta-feira (2/6), houve uma reunião entre a categoria e a secretaria no Ministério Público. Foram apresentadas propostas de regulamentação da função de conselheiro tutelar, além da criação de um grupo de trabalho chamado Coordenação de Colegiado, para dirigir os conselheiros. Ficou decidido que haverá novas conversas no próximo dia 9 para que o sindicato avalie as ideias da pasta e decida o que fazer em diante.

A princípio, a mobilização segue até o próximo dia 6, como previsto. No entanto, segundo Selma Aparecida, neste dia será discutido entre a categoria quais os rumos do movimento. De acordo com a conselheira, serão avaliados todos os ganhos e perdas da paralisação, para decidirem, então, se voltam aos trabalhos normalmente ou se o protesto segue adiante.

Para o conselheiro do Paranoá, Manuel Cardoso, "é uma vergonha o salário da categoria. Trabalhamos em tempo integral, pois não temos carga horária definida e precisamos de reajuste. Queremos a reestruturação por completo".

Segundo a conselheira de Ceilândia Norte, há uma reunião marcada entre a categoria e o deputado distrital Wasny de Roure (PT) às 14h desta sexta. O gabinete do parlamentar confirmou a informação e afirmou que a conversa será no plenário da Casa.

sábado, 28 de maio de 2011

Propina para liberar lotes

À frente da CPI do Pró-DF, Eliana Pedrosa promete não decepcionar nas investigações que buscam apurar irregularidades na execução do Programa de Promoção do Desenvolvimento Econômico Integrado e Sustentável (Pró-DF).
Os trabalhos foram iniciados com oitivas, no último dia 23, com o ex-secretário do Desenvolvimento Econômico do DF, Moacir Vieira e o ainda subsecretário da pasta, Laerte Santos. A partir do depoimento de ambos, a comissão, formada pelos deputados distritais Eliana Pedrosa, Olair Francisco e Ailton Gomes, tiveram os primeiros caminhos apontados para o início das investigações. Em entrevista ao Jornal da Comunidade, Eliana Pedrosa, promete celeridade às investigações.

Por que resolveram instaurar a CPI para investigar o Pró-DF?

O ex-secretário Moacir Vieira, logo após assumir a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do DF, deu declarações à imprensa de que encontrou uma situação na secretaria com várias irregularidades que o deixou chocado. Por conta disso, como cabe ao Legislativo esse papel fiscalizatório, foi aberta uma CPI.
A investigação será feita sobre os períodos de 1999 a 2010. Por que começaram a ouvir o Moacir, que entrou para a secretaria este ano?

Será considerado o período desde o início do Pró-DF, em 1999, até 31 de dezembro de 2010. Começamos pelo Moacir por causa da declaração dele e a CPI o chamou em primeiro lugar, junto com o subsecretário Laerte, para que eles pudessem fazer uma esplanação do que haviam encontrado e a partir daí termos um ponto de partida com as principais irregularidades por eles declaradas.

Quais foram as declarações de Moacir Vieira que deram informações para esse ponto de partida?
Primeiro que as declarações dele na imprensa não bateram com as declarações na CPI. Nesta eles disseram que ainda não tinham nenhuma prova concreta de que houve irregularidades, mas indícios de irregularidades. E foi publicada no dia da reunião da CPI uma relação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, apontando 181 processos que estariam suspensos por conta de irregularidades. Então, esses processos seriam os primeiros a serem olhados. Moacir apontou duas empresas e Laerte, quatro, todas ligadas à construção.
Foi a partir desses depoimentos que vocês decidiram quem serão os próximos a serem ouvidos?

Nós mudamos. Iríamos ouvir representantes de duas dessas empresas indicadas, nessa segunda-feira (30), mas na última quinta-feira (27) nos chegou uma denúncia com documentação e isso nos fez mudar a ordem das oitivas, por que com relação a essas indicações iniciais do ex-secretário e do atual sub nós ainda não havíamos recebido documentação até quinta-feira (27). Então, vamos ouvir o representante de uma empresa que está fazendo denúncia de que recebeu pedido de propina para que o seu benefício fosse concedido. A empresa é a Cermatec. Uma supervisora da empresa procurou a presidência da Câmara Legislativa, que nos enviou a documentação. Então, nessa segunda-feira ela será ouvida, junto com duas testemunhas indicadas por ela. Vale lembrar que as oitivas são sempre às segundas-feiras, a partir das 14h e são abertas para quem quiser acompanhar.

O que já foi detectado até agora na CPI do Pró-DF?

Estamos ainda no início, pedimos técnicos para subsidiar o nosso trabalho, que somos apenas parlamentares, e o governo ainda não nos cedeu nenhum. Solicitamos documentação à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e começamos a receber na sexta-feira (27) pela manhã. A partir da chegada desses técnicos e dessa documentação é que vamos proceder as análises para que a gente possa desenvolver uma investigação séria e com bastante objetividade.

Então, agora os trabalhos irão ter continuidade?


Sim, porque se não há documentos, não há como investigar. São documentos de todos os anos, todas as empresas beneficiadas, o processo completo para ver se dentro do processo há algum indicativo de que a empresa foi beneficiada sem ter direito. Pedimos documentos não apenas à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, mas também à Terracap e à Secretaria de Fazenda, porque tem benefício econômico, que são os terrenos, e tem benefícios creditícios.

Quais garantias a senhora pode dar de que esta CPI dará respostas à sociedade?
A garantia é de que a CPI foi instalada, tem três membros atuantes até o momento, que sou eu, o Olair Franciso e o Ailton Gomes. Nós pedimos toda a documentação relativa ao caso, pedimos técnicos da Secretaria de Transparência, do Tribunal de Contas do DF, técnicos isentos e preparados para fazer auditorias, mostrando que não estamos querendo direcionar as investigações da CPI.

Quais serão os próximos passos da CPI?
Já procedemos a oitiva das pessoas que fizeram as primeiras declarações de irregularidades na CPI. Agora, já estamos com oitiva, com uma denúncia grave, marcada para segunda-feira (30). Também requisitamos delegados e agentes da Polícia Civil e da Polícia Federal para que possam nos auxiliar nesse trabalho de investigação. Além de encaminhar um documento ao Ministério Público e à OAB para enviarem representantes se quiserem acompanhar os trabalhos da CPI.
Em quanto tempo a comissão terá algo concreto para apresentar?

A gente pede que as pessoas compreendam que demora. A gente entende que quando existe algum indicativo de corrupção, todos querem que os resultados apareçam rapidamente, mas a CPI é uma instância investigatória, tem regras e é preciso esperar as provas para fazer um indiciamento. É importante receber a documentação, ouvir testemunhas. Mas temos certeza de que ao final do trabalho daremos uma resposta à sociedade com relação ao Pró-DF, um programa tão importante para o desenvolvimento do DF, que era para ser usado para trazer empresas e gerar empregos e que parece ter sofrido desvio da sua finalidade.

Governador diz que faturamento de Palocci surpreende

Quatro dias após os governadores petistas se reunirem para declarar apoio ao ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), disse ontem que o crescimento patrimonial do ministro "chama a atenção" e "tumultuou o ambiente político" no país.Em entrevista à Rádio Metrópole, de Salvador, Wagner disse ter se surpreendido com os R$ 20 milhões faturados pela empresa de consultoria de Palocci em 2010.Conforme a Folha revelou há duas semanas, o ministro multiplicou seu patrimônio por 20 nos em quatro anos e comprou um apartamento de R$ 6,6 milhões e um escritório de R$ 882 mil em bairro nobre de São Paulo.

"Se foi ganho dentro de um trabalho normal, é mérito dele, mas chama a atenção, em um ano de consultoria, ganhar R$ 20 milhões. Todo mundo se surpreende, porque é um rendimento muito grande. Chama a atenção, como chamou a atenção o apartamento dele", disse o governador à rádio.Wagner fez a ressalva de que Palocci, como ex-ministro da Fazenda do governo Lula, tem "formação privilegiada" e que a renda milionária foi obtida enquanto ele estava fora do governo. Ainda segundo ele, a oposição tenta criar um "ambiente de confusão" em torno do caso.

CAMINHO CURTO


O governador também criticou a demora do ministro em dar explicações sobre sua evolução patrimonial. Wagner disse que, quando há suspeitas, o "melhor caminho é o mais curto"."Quanto mais demora, [há] mais gente levantando lebre, [há] mais questionamento sendo feito, não é bom para ninguém. Espero que ele rapidamente possa fazê-lo e aí pacifica essas coisas", disse o governador.

Na entrevista concedida à radio, Wagner afirmou ainda que já viu muita gente ser "enxovalhada e [depois] não ser nada provado". Disse também que, "até prova em contrário", tem de estar "solidário" com Palocci.Informações da Folha.

Serra sai derrotado na disputa pela presidência do Instituto Teotônio Vilela

Após três horas de reunião, o ex-governador José Serra (SP) saiu derrotado na disputa pelo Instituto Teotônio Vilela, do PSDB. Serra recuou e aceitou o Conselho Político, que será criado pela Executiva Nacional do PSDB. Farão parte do conselho o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; o governador de Goiás, Marconi Perillo; o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; e o deputado Sérgio Guerra (PE). O conselho terá poder deliberativo para formulação de propostas para o partido, além de autonomia financeira e operacional. Também na convenção, Sérgio Guerra foi reeleito presidente nacional do partido. A chapa única recebeu 277 votos favoráveis, sete contrários e seis abstenções.

A cúpula tucana chegou à convenção do partido - no Centro Empresarial 21, em Brasília - com mais de três horas de atraso. A madrugada foi de intensas e tensas negociações entre os grupos do senador Aécio Neves (MG) e de Serra, com a participação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Os três e o governador Geraldo Alckmin reuniram-se em um apartamento em Brasília em busca de uma tentativa de desfecho para o impasse à realização do convenção do partido.

Serra ameaçou não comparecer ao encontro nacional do partido se não fosse atendida sua reivindicação de presidir o Instituto Teotônio Vilela, a fundação do PSDB responsável pela elaboração de estudos e definição de estratégias partidárias. A presidência do instituto já havia sido oferecida ao ex-senador Tasso Jereissatti pela bancada do PSDB no Senado, sob patrocínio de Aécio Neves. Em troca, foi oferecida a Serra a presidência do Conselho Político.

O presidente da legenda, Sérgio Guerra, prometeu ampliar as atribuições do Conselho, dando ao colegiado poderes de decisão, estrutura e orçamento, para que Serra aceitasse. Esse acordo teria sido fechado na manhã de sábado, mas ainda não foi anunciado.

Aécio tomou café da manhã com 40 deputados tucanos e disse que ficou acordado até as 4h conversando com os caciques do partido sobre o impasse. Até a madrugada, não havia acordo sobre quem vai presidir o Instituto Teotônio Vilela. O deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), que esteve com Aécio de manhã, comentou:

- Se a reunião (entre os caciques do PSDB) não tiver acabado até 11h30m, vou começar a me preocupar, independentemente do desfecho. Acho que o Serra funcionaria muito bem como um cabo eleitoral dos candidatos do PSDB (a prefeito) nas capitais, no ano que vem.

Na convenção, José Serra não conta com uma forte mobilização. A guerra de claques da juventude ocorre entre Goiás e Minas Gerais. Uma grita "Brasil urgente Marconi presidente" e a outra responde, "Brasil pra frente Aécio presidente".

O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), disse que o senador mineiro Aécio Neves está em situação mais favorável na disputa à presidência da República em 2014. No entanto, ele considera que é "extemporânea" a discussão. Beto Richa defendeu a unidade partidária.

- Os tucanos esperam que o partido possa sair unido hoje e que prevaleça o desprendimento, pois as disputas internas quando mal resolvidas enfraquecem o partido - afirmou.

O senador tucano Álvaro Dias (PR) chegou à convenção e minimizou a disputa dentro do partido.

- O partido não tem proprietário. Não se pode dividi-lo entre duas correntes. O caminho ideal é acomodar todas as forças. A responsabilidade do PSDB é oferecer um projeto de poder. O partido não precisa agora de um nome, mas de um projeto. (O partido) se souber superar as divergências sairemos fortalecidos - disse ele.

Questionado sobre o enfraquecimento da oposição - principalmente depois a criação do PSD, partido do prefeito de São Paulo Gilberto Kassab -, o senador afirmou que o esvaziamento da oposição é um fenômeno mundial causado pela "atração fatal" que o poder exerce.

Ele afirmou, no entanto, que a oposição tem feito cobranças duras ao governo da presidente Dilma Rousseff:

- No caso Palocci temos feito oposição com contundência.

Nesta mesma linha, o secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, aproveitou para atacar o governo petista.

- Vamos propor teses novas e ao mesmo tempo ser contundentes com um governo que é inoperante. O Brasil vive um momento de inflação alta - afirmou Aníbal.

O presidente do PTB, Roberto Jefferson, participa do evento. Ele justificou a presença dizendo que na eleição passada o PTB foi aliado do PSDB, e colocou lenha na fogueira na briga travada nos bastidores entre as principais estrelas tucanas, deixando claro que tem lado nessa briga:

- Sou amigo fraterno de Aécio, com Serra não tenho relações. Como dizia meu avô, o homem que não tem lado não tem fundo. Não sou de ficar em cima do muro. A hora é de o Serra mergulhar e lamber a suas feridas pela sua derrota (à presidência da República) - disse Roberto Jefferson, acrescentando ainda creditar que o PSDB vai liderar a oposição. - O país precisa de uma oposição forte. Na hora que tinha que fazer oposição o Serra não fez. Na campanha passada o Serra desqualificou o PSDB quando não respeitou a herança deixada por Fernando Henrique. Não venceu a eleição e desarticulou a oposição.

Parlamentares criticam o governo

O deputado Wanderley Macris (SP) criticou fortemente a falta de autoridade da presidente Dilma em administrar a crise com o ministro:

- Este governo está se deteriorando, se desmilinguindo, porque essa presidente, tirada do bolso do colete do ex-presidente Lula, comprova que é incapaz de administrar essa crise, muito menos de gerenciar os grandes problemas do Brasil.

O deputado estadual Jorge Pozzobom, presidente do PSDB no Rio Grande do Sul, fez muitas ironias ao enriquecimento ainda não explicado de Palocci. Lembrou que ele foi chamado por Dilma de um dos seus "três porquinhos":

- Mas, mesmo na história infantil, o casa de tijolo Prático jamais iria custar R$ 6,6 milhões.

A senadora Marisa Serrano criticou muito a falta de rumo do partido e disse que é preciso definir as bandeiras que o PSDB vai defender nas eleições municipais de 2012:

- Com que discurso vamos subir no palanque se não soubermos as bandeiras que o nosso partido vai defender? Precisamos ressurgir e ter mais próximos de nós o ex-presidente Fernando Henrique. É dele, da sua experiência, que temos buscar as orientações.

O mineiro Paulo Abi-Ackel, líder da minoria, disse que o governo "tenta fazer do Brasil um país de conto de fadas, onde tudo é cor de rosa":

- Mas dirige o Brasil com mão forte de um governo que quer transformar este país numa semiditadura.

Do lado de fora do centro de convenções, um carro de som trazido pelo ex-governador da Paraíba Cássio Cunha Lima para protestar contra a demora no julgamento de seu processo no Supremo Tribunal Federal. Cunha Lima, eleito senador, foi cassado pela Lei da Ficha Limpa e recorreu. Em uma enorme faixa, lê-se ‘o povo da Paraíba tem orgulho do nosso senador Cássio Cunha Lima, eleito pelo voto do povo‘.