Uma batida envolvendo três carros deixou o trânsito lento na Via Epia, em frente à antiga Rodoferroviária, na manhã deste domingo (24/4). Segundo informações da Polícia Militar, por volta de 11h30, a Kombi (Placa: KDY 4483/DF) vinha no sentido Sobradinho quando o semáforo fechou. O motorista não conseguiu frear e colidiu com a traseira do Fiat Uno (Placa: JHR 2443/DF), que estava parado na faixa da esquerda. Com o impacto, o veículo atingiu a lateral do Palio Weekend (HPH 0395/DF).
Segundo a PM, ninguém se feriu com gravidade. O motorista e o passageiro do Fiat Uno foram encaminhados para o Hospital de Base, com dores no corpo, ambos fora de perigo. O acidente causou congestionamento, mas a pista já foi liberada.
Durante o acidente, a Kombi ainda rodou na pista e atingiu o poste que sustenta o semáforo. De acordo com a Polícia Militar, equipes do Departamento de Trânsito (Detran) estão no local para consertar o aparelho.
domingo, 24 de abril de 2011
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Policiais da Força Nacional chegam em comboio de 12 viaturas a Águas Lindas
A equipe de policiais da Força Nacional que vai reforçar a segurança em Águas Lindas (GO) chegou na cidade às 19h desta sexta-feira (22/4). Os 43 homens chegaram em um comboio de 12 viaturas e passaram pela avenida principal, próximo ao viaduto. Uma segunda equipe, formada por 35 policiais e 10 viaturas, permaneceu em Luziânia, onde já iniciaram o trabalho.
Os policiais passaram primeiro no 17º Batalhão da PM de Águas Lindas e seguiram para a 35º Companhia da PM, no Jardim Recanto, onde se reuniram para definir quais os locais de atuação. O primeiro é o Jardim América. O trabalho da PM começa já nesta noite, com patrulhamento e abordagens. A Força Nacional terá o apoio de PMs do 17º Batalhão, além da utilização de uma viatura de cada unidade policial na cidade.
Os policiais passaram primeiro no 17º Batalhão da PM de Águas Lindas e seguiram para a 35º Companhia da PM, no Jardim Recanto, onde se reuniram para definir quais os locais de atuação. O primeiro é o Jardim América. O trabalho da PM começa já nesta noite, com patrulhamento e abordagens. A Força Nacional terá o apoio de PMs do 17º Batalhão, além da utilização de uma viatura de cada unidade policial na cidade.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Distritais aprovam Plano Diretor de Transporte Urbano
Depois de muitas negociações, os deputados distritais aprovaram em sessão extraordinária, na noite de terça-feira (19), o projeto de lei 240/2011, do GDF, que cria o Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade do Distrito Federal (PDTU). A proposta do governo, que foi discutida este mês em audiência pública na Câmara Legislativa, recebeu 54 emendas dos parlamentares com 63 sugestões de mudanças no texto. A aprovação aconteceu em primeiro e segundo turnos, além da redação final.
De acordo com o Plano, até 2020 serão investidos cerca de R$ 5 bilhões em todo o sistema de transporte coletivo do DF e também do Entorno. Agora, o projeto aprovado em Plenário, segue para sanção do governador Agnelo Queiroz. Só do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade, administrado pelo Ministério das Cidades, devem ser investidos cerca de R$ 2,4 bilhões.
Entre as várias mudanças previstas no PDTU, estão a criação de corredores exclusivos para ônibus, construção de terminais, ciclovias, calçadas, conclusão da Linha Verde, integração do metrô com o transporte coletivo das cidades do Entorno, além da bilhetagem eletrônica. Quatro novas estações do metrô estão previstas para a Asa Norte.
No começo da sessão extraordinária, a deputada Celina Leão (PMN) tentou adiar a votação do segundo turno para a próxima semana, alegando que ainda havia muitas dúvidas sobre o projeto e o teor das emendas. O presidente da Câmara Legislativa, deputado Patrício (PT), confirmou a votação, justificando que esse foi o acordo feito desde a semana passada entre os líderes partidários.
O líder do governo, deputado Wasny de Roure (PT), ressaltou a relevância da medida para a população que utiliza o transporte urbano. Ele lembrou aos colegas que o DF ainda vai concorrer ao financiamento do PAC junto com outras unidades da Federação - fato que justificava a necessidade de aprovação urgente da proposta.
Já o relator do projeto na Comissão de Assuntos Fundiários (CAF), deputado Cláudio Abrantes (PPS), destacou que as emendas ao texto do PDTU tiveram o objetivo de clarificar conceitos e sua redação. "Os parlamentares aprimoraram a proposta com contribuições obtidas junto à sociedade", destacou Abrantes.
Deputada de oposição, Celina Leão justificou seu voto dizendo que "votou favorável a Brasília", mas criticou "a forma apressada como a proposta foi analisada na Câmara Legislativa. Já o presidente da CLDF, deputado Patrício, disse que a provação de uma matéria importante como o PDTU é um "presente no aniversário de 51 anos da capital".
Fraudes, desvios, sobrepreços... corrupção em várias frentes no DFTrans
Convênio para contratar servidores deficientesEntre 2007 e setembro de 2010, vigorou contrato entre a autarquia e o Centro de Assistência Social às Pessoas Portadoras de Deficiências do DF, que tinha como objeto intermediar a contratação de pessoas com necessidades especiais para trabalhar no DFTrans. Mas as investigações internas mostraram que os servidores não apresentavam necessidades especiais, eram fantasmas e alguns tinham parentesco com os próprios ex-gestores do órgão. Em um dos casos mais flagrantes da fraude, a sindicância reúne sete depósitos de R$ 3,5 mil, valor médio, feitos em favor de Vera Maria Pozza Urnau. Ela é mãe de Júlio Urnau, que era o secretário adjunto da Secretaria de Transportes.
» Valor do desviado apurado: R$ 2,93 milhões
Compra de móveis
Em 2009, o DFTrans comprou móveis pelo dobro do valor que poderia ter pago, se usasse o menor orçamento. Mas esse não foi critério da autarquia quando contratou a Giom Comércio e Representações de Móveis. A escolha se deu, segundo aponta sindicância interna, por interesse do ex-diretor técnico do DFTrans Cristiano Dalton Mendes Tavares junto à Giom. A empresa vendia móveis da marca Marelli, representada pelo pai de Cristiano, Eurides Pereira Tavares.
A quantidade dos itens (1.380) foi considerada um exagero e os valores até seis vezes o praticados no mercado.
» Valor do desvio apurado: R$ 1,36 milhão
Serviço de guinchos
Ex-diretor operacional do órgão, Themistocles Eleutério é investigado no processo que apura os termos do negócio mantido entre o DFTrans e a empresa Auto Assistência Araújo e Silva. O convênio tinha como objeto a prestação de serviços de guincho para a remoção de vans que faziam transporte pirata na cidade. O contrato se dava por meio do pagamento de diárias de R$ 600 a R$ 900. A fatura integral era contabilizada mesmo que o tempo demandado para o reboque fosse mínimo. Apurou-se que a operação era flagrantemente favorável ao fornecedor, uma vez que nos demais convênios o acerto de contas se dá por meio do cálculo da quilometragem percorrida e
do tempo de serviço demandado.
» Valor do desvio apurado: R$ 1,1 milhão
Contratos de informática
Contrato de R$ 21 milhões DFTrans com a VoxTec Engenharia também está sob suspeição. A empresa faz parte de um consórcio formado pela Minauro Informática Ltda. e a JFM Informática Ltda. Apontado como um dos operadores do esquema de corrupção revelado pela Caixa de Pandora, o policial civil aposentado Marcelo Toledo tem 33% da VoxTec Engenharia. O contrato entre o consórcio que contempla a firma de Marcelo Toledo com o DFTrans é assinado pelo ex-diretor-geral do DFTrans Paulo Henrique Munhoz da Rocha. Assim como Toledo, Paulo Henrique é personagem de um dos vídeos entregues pelo delator Durval Barbosa ao Ministério Público. A comissão de sindicância do DFTrans apura indícios de direcionamento e superfaturamento no contrato.
» Valor do desvio apurado: ainda sob investigação
» Valor do desviado apurado: R$ 2,93 milhões
Compra de móveis
Em 2009, o DFTrans comprou móveis pelo dobro do valor que poderia ter pago, se usasse o menor orçamento. Mas esse não foi critério da autarquia quando contratou a Giom Comércio e Representações de Móveis. A escolha se deu, segundo aponta sindicância interna, por interesse do ex-diretor técnico do DFTrans Cristiano Dalton Mendes Tavares junto à Giom. A empresa vendia móveis da marca Marelli, representada pelo pai de Cristiano, Eurides Pereira Tavares.
A quantidade dos itens (1.380) foi considerada um exagero e os valores até seis vezes o praticados no mercado.
» Valor do desvio apurado: R$ 1,36 milhão
Serviço de guinchos
Ex-diretor operacional do órgão, Themistocles Eleutério é investigado no processo que apura os termos do negócio mantido entre o DFTrans e a empresa Auto Assistência Araújo e Silva. O convênio tinha como objeto a prestação de serviços de guincho para a remoção de vans que faziam transporte pirata na cidade. O contrato se dava por meio do pagamento de diárias de R$ 600 a R$ 900. A fatura integral era contabilizada mesmo que o tempo demandado para o reboque fosse mínimo. Apurou-se que a operação era flagrantemente favorável ao fornecedor, uma vez que nos demais convênios o acerto de contas se dá por meio do cálculo da quilometragem percorrida e
do tempo de serviço demandado.
» Valor do desvio apurado: R$ 1,1 milhão
Contratos de informática
Contrato de R$ 21 milhões DFTrans com a VoxTec Engenharia também está sob suspeição. A empresa faz parte de um consórcio formado pela Minauro Informática Ltda. e a JFM Informática Ltda. Apontado como um dos operadores do esquema de corrupção revelado pela Caixa de Pandora, o policial civil aposentado Marcelo Toledo tem 33% da VoxTec Engenharia. O contrato entre o consórcio que contempla a firma de Marcelo Toledo com o DFTrans é assinado pelo ex-diretor-geral do DFTrans Paulo Henrique Munhoz da Rocha. Assim como Toledo, Paulo Henrique é personagem de um dos vídeos entregues pelo delator Durval Barbosa ao Ministério Público. A comissão de sindicância do DFTrans apura indícios de direcionamento e superfaturamento no contrato.
» Valor do desvio apurado: ainda sob investigação
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Líderes pressionam Câmara Legislativa por CPI do DFTrans
Em reunião marcada para amanhã, os chefes dos blocos partidários na Câmara defenderão que as suspeitas de irregularidades sobre o DFTrans, ocorridas em gestões passadas, sejam foco de apuração. Tema será tratado também em encontro de representantes da base.
Plenário da Câmara Legislativa: requerimento da CPI do DFTrans ainda não foi publicado pela Mesa Diretora |
A Mesa Diretora recebeu no início deste ano três requerimentos de CPI: do Pró-DF, da Saúde e do DFTrans — nessa ordem. De acordo com o Regimento Interno da Câmara, o presidente da Casa deve mandar publicar os pedidos, desde que atendam aos requisitos legais; caso contrário, deve devolvê-los aos autores, cabendo recursos ao plenário. Apesar disso, nada foi feito até agora. Na última quinta-feira, o presidente, deputado Patrício (PT), disse que a abertura das comissões não está dentro das prioridades da Casa. A declaração causou revolta de deputados da própria base do petista.
Vigilante convocou reunião do bloco, hoje, às 15h, para conversar sobre o fato. “Essa história de que CPI só acaba em pizza é conversa fiada. A Câmara não pode ficar assistindo passivamente às denúncias contra o DFTrans. A quem interessa isso?”, disse o líder do bloco
PT-PRB. Além de discutir internamente, Vigilante vai inserir o tema no Colégio de Líderes. O grupo tem a prerrogativa de definir a agenda da Câmara e os temas que serão tratados na Casa. Além disso, os representantes dos blocos podem definir a ordem das CPIs a serem instauradas.
O regimento determina a abertura das comissões de acordo com a ordem cronológica de apresentação dos requerimentos. Apenas duas CPIs podem funcionar simultaneamente. Dessa forma, a do DFTrans não começaria agora. Para abrir a terceira, seria necessária votação em plenário. No entanto, o Colégio de Líderes pode mudar a prioridade de abertura e a tendência é que isso aconteça. A maioria dos deputados da base trabalha para deixar para depois as investigações sobre a Saúde, apresentada pela vice-líder do bloco de oposição, Celina Leão (PMN). A deputada, que representará o grupo nesta terça-feira, aceita negociar a mudança de ordem, desde que a segunda seja a CPI da Saúde. “É possível fazer esse acordo, mas não podemos deixar de investigar o que as gestões passadas fizeram para deixar os hospitais nessa situação caótica”, afirmou.
Publicação
O líder do bloco PMDB-PSL-PSC-PTC, o peemedebista Rôney Nemer avalia que DFTrans e Pró-DF são os temas mais urgentes. No entanto, ele destaca que o Colégio de Líderes não tem poder para instaurar as CPIs, mas que o movimento ajuda a pressionar o presidente a publicar os requerimentos. Após a publicação, os partidos podem automaticamente fazer as indicações de representantes para o começo dos trabalhos. Nos bastidores, o governo avalia que a abertura das CPIs “tumultuaria” o cenário político justo no começo do mandato. A da Saúde seria o maior problema, visto que a área é o carro-chefe da gestão do governador, Agnelo Queiroz (PT).
O deputado Joe Valle (PSB), více-lider do bloco PPS-PSB-PDT e membro da Mesa Diretora, também é a favor da abertura da CPI do DFTrans. Segundo ele, a Câmara não tem condições para abrir as três comissões ao mesmo tempo, mas pode fazer a investigação de dois temas. “Não é que se vai deixar de abrir as CPIs. Somos a favor das averiguações, sendo a do Pró-DF e do DFTrans as primeiras”, afirma. Aylton Gomes (PR), líder dos partidos PTB, PP, PR e PSDB, disse, por meio da assessoria de imprensa, que a Câmara não pode se furtar a fazer as investigações e que é a favor da instalação da comissão do DFTrans. Patrício foi procurado pela reportagem, mas não foi encontrado.
Os oito volumes compostos de quase 2 mil páginas da Sindicância nº 098005434-2009 do DFTrans mostra que houve irregularidades em convênio feito com a autarquia pública com o Centro de Assistência Social às Pessoas Portadores de Deficiência do DF (Casped), entidade sem fins lucrativos. De 2007 a setembro de 2010, teriam sido desviados R$ 2,9 milhões na execução do contrato, que previa a indicação de deficientes físicos para trabalhar no órgão. De acordo com as investigações divulgadas pelo Correio na última semana, os servidores não apresentavam necessidades especiais, eram fantasmas e alguns eram parentes de gestores do DFTrans.
Apurações em curso
Outra sindicância mostra que houve direcionamento, tráfico de influência e superfaturamento na compra de móveis para o DFTrans. O prejuízo teria sido de R$ 1,36 milhão. Isso porque os itens foram comprados pelo dobro do valor praticado no mercado. A empresa escolhida para o negócio, a Gion Comércio e Representações de Móveis, vendia os produtos da marca Marelli, representada pelo pai do então diretor técnico do DFTrans, Cristiano Dalton Mendes Tavares. Além do sobrepreço, houve a compra de mais móveis do que o necessário. Em 2009, por exemplo, o órgão adquiriu estações de trabalho para o terminal rodoviário de Santa Maria, que ainda não foi construído. (RT)
Os líderes de blocos parlamentares vão pressionar a Mesa Diretora da Câmara Legislativa (CLDF) para instaurar Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) a fim de investigar o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans). O tema será levado pelo petista Chico Vigilante à próxima reunião do Colégio de Líderes, marcada para ocorrer amanhã, às 14h. Procurados pelo Correio, todos os líderes em exercício disseram ser a favor da CPI e que defenderão o início das apurações. Sindicâncias divulgadas nos últimos dias mostram que a autarquia ligada à Secretaria de Transportes se tornou foco de corrupção em gestões passadas.Vigilante convocou reunião do bloco, hoje, às 15h, para conversar sobre o fato. “Essa história de que CPI só acaba em pizza é conversa fiada. A Câmara não pode ficar assistindo passivamente às denúncias contra o DFTrans. A quem interessa isso?”, disse o líder do bloco
PT-PRB. Além de discutir internamente, Vigilante vai inserir o tema no Colégio de Líderes. O grupo tem a prerrogativa de definir a agenda da Câmara e os temas que serão tratados na Casa. Além disso, os representantes dos blocos podem definir a ordem das CPIs a serem instauradas.
O regimento determina a abertura das comissões de acordo com a ordem cronológica de apresentação dos requerimentos. Apenas duas CPIs podem funcionar simultaneamente. Dessa forma, a do DFTrans não começaria agora. Para abrir a terceira, seria necessária votação em plenário. No entanto, o Colégio de Líderes pode mudar a prioridade de abertura e a tendência é que isso aconteça. A maioria dos deputados da base trabalha para deixar para depois as investigações sobre a Saúde, apresentada pela vice-líder do bloco de oposição, Celina Leão (PMN). A deputada, que representará o grupo nesta terça-feira, aceita negociar a mudança de ordem, desde que a segunda seja a CPI da Saúde. “É possível fazer esse acordo, mas não podemos deixar de investigar o que as gestões passadas fizeram para deixar os hospitais nessa situação caótica”, afirmou.
Publicação
O líder do bloco PMDB-PSL-PSC-PTC, o peemedebista Rôney Nemer avalia que DFTrans e Pró-DF são os temas mais urgentes. No entanto, ele destaca que o Colégio de Líderes não tem poder para instaurar as CPIs, mas que o movimento ajuda a pressionar o presidente a publicar os requerimentos. Após a publicação, os partidos podem automaticamente fazer as indicações de representantes para o começo dos trabalhos. Nos bastidores, o governo avalia que a abertura das CPIs “tumultuaria” o cenário político justo no começo do mandato. A da Saúde seria o maior problema, visto que a área é o carro-chefe da gestão do governador, Agnelo Queiroz (PT).
O deputado Joe Valle (PSB), více-lider do bloco PPS-PSB-PDT e membro da Mesa Diretora, também é a favor da abertura da CPI do DFTrans. Segundo ele, a Câmara não tem condições para abrir as três comissões ao mesmo tempo, mas pode fazer a investigação de dois temas. “Não é que se vai deixar de abrir as CPIs. Somos a favor das averiguações, sendo a do Pró-DF e do DFTrans as primeiras”, afirma. Aylton Gomes (PR), líder dos partidos PTB, PP, PR e PSDB, disse, por meio da assessoria de imprensa, que a Câmara não pode se furtar a fazer as investigações e que é a favor da instalação da comissão do DFTrans. Patrício foi procurado pela reportagem, mas não foi encontrado.
Os oito volumes compostos de quase 2 mil páginas da Sindicância nº 098005434-2009 do DFTrans mostra que houve irregularidades em convênio feito com a autarquia pública com o Centro de Assistência Social às Pessoas Portadores de Deficiência do DF (Casped), entidade sem fins lucrativos. De 2007 a setembro de 2010, teriam sido desviados R$ 2,9 milhões na execução do contrato, que previa a indicação de deficientes físicos para trabalhar no órgão. De acordo com as investigações divulgadas pelo Correio na última semana, os servidores não apresentavam necessidades especiais, eram fantasmas e alguns eram parentes de gestores do DFTrans.
Apurações em curso
Outra sindicância mostra que houve direcionamento, tráfico de influência e superfaturamento na compra de móveis para o DFTrans. O prejuízo teria sido de R$ 1,36 milhão. Isso porque os itens foram comprados pelo dobro do valor praticado no mercado. A empresa escolhida para o negócio, a Gion Comércio e Representações de Móveis, vendia os produtos da marca Marelli, representada pelo pai do então diretor técnico do DFTrans, Cristiano Dalton Mendes Tavares. Além do sobrepreço, houve a compra de mais móveis do que o necessário. Em 2009, por exemplo, o órgão adquiriu estações de trabalho para o terminal rodoviário de Santa Maria, que ainda não foi construído. (RT)
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