Do Correio Braziliense: O presidente do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Roberto Gurgel, convocou uma sessão extraordinária para 13 de dezembro. A pauta tratará exclusivamente dos processos administrativos disciplinares abertos contra o ex-procurador-geral de Justiça Leonardo Bandarra e a promotora de Justiça Deborah Guerner. Na ocasião, serão examinado os pedidos de afastamento dos dois das funções no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
Os conselheiros também avaliarão o aditamento da súmula acusatória. Durante a apuração das denúncias, a comissão instalada pelo CNMP encontrou indícios para incluir no processo novas acusações contra os promotores. Ademais, foi solicitada a prorrogação do prazo para apresentação das conclusões dos trabalhos. A próxima sessão do conselho ocorrerá no dia 30, mas o presidente preferiu adiar a análise para promover uma reunião só para tratar do tema.
Bandarra e Guerner respondem por desvio de conduta no exercício dos cargos. Eles foram acusados pelo ex-secretário de Relações Institucionais do DF Durval Barbosa de receberem pagamentos mensais para favorecer empresas prestadoras de serviço de coleta de lixo, além de repassarem informações de investigações internas. No início do mês, o procurador regional da República Ronaldo Albo ajuizou no Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região ação penal contra Bandarra e Guerner por três crimes: concussão, formação de quadrilha e violação do sigilo da função
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Celina Leão diz ter sido traida por grupo Roriz

Ex-chefe de gabinete de Jaqueline Roriz e integrante da seleta assessoria que o ex-governador Joaquim Roriz levou para seu escritório político antes do início da campanha, a deputada eleita Celina Leão (PMN) tem dito para vários distritais que se considera traída pelo grupo rorizista. Ela conta que foi abandonada ao deus-dará na disputa por uma vaga de deputada distrital. Celina tem afirmado aos novos colegas que não vai fazer oposição sistemática a Agnelo Queiroz. Será independente.
materia do site.
Agnelo se reúne com bancada no Congresso
O governador eleito Agnelo Queiroz (PT) se reúne nesta segunda-feira (22) com os deputados e senadores da bancada do Distrito Federal no Congresso. O assunto principal, mais uma vez, será os recursos para a capital federal no Orçamento da União para 2011. Entre os parlamentares aliados, um tem papel importante: o senador Gim Argello (PTB), que é o relator-geral do Orçamento no Congresso.
O encontro deve contar também com a presença de adversários. O candidato a vice de Weslian Roriz (PSC), deputado federal Jofran Frejat (PR), o presidente do DEM-DF, senador Adelmir Santana, e o deputado federal Alberto Fraga (DEM), atual coordenador da bancada, que quer para si o título de representante da oposição ao governo. A reunião será às 9h, na sala da Comissão de Orçamento, Ala C, do anexo II.
O encontro deve contar também com a presença de adversários. O candidato a vice de Weslian Roriz (PSC), deputado federal Jofran Frejat (PR), o presidente do DEM-DF, senador Adelmir Santana, e o deputado federal Alberto Fraga (DEM), atual coordenador da bancada, que quer para si o título de representante da oposição ao governo. A reunião será às 9h, na sala da Comissão de Orçamento, Ala C, do anexo II.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Governador passa mal nesta manhã
O governador Rogério Rosso (PMDB) passa por exames cardiológicos no Instituto do Coração em Brasília nesta quarta-feira (17). O governador passou mal no início da manhã, com dores no peito e suspeita de infarto. De acordo com sua assessoria, ele está bem e aguarda o resultado os exames.
Imagens mostram envolvimento do MP no mensalão
De O Globo: Imagens gravadas na casa da promotora Deborah Guerner, do Ministério Público do Distrito Federal, mostram como era escondido parte do dinheiro que alimentou o esquema de corrupção do mensalão do Distrito Federal. Nas gravações, exibidas ontem à noite pelo “Jornal Nacional”, o marido de Deborah, Jorge Guerner, aparece demonstrando como faria para enganar a polícia, se houvesse flagrante na residência. A promotora, o marido e o ex-procurador geral de Justiça Leonardo Bandarra - que também aparece no vídeo - foram denunciados à Justiça Federal pelo envolvimento no escândalo.
Com dois maços de dinheiro, um em cada mão, Jorge explica que guardaria o dinheiro no cofre dentro da casa para despistar uma eventual ação policial. Na residência, havia outro cofre, enterrado no quintal, onde estaria guardado um maior volume de dinheiro, fruto da corrupção.
- Vou botar esse num cofre e esse no outro. Se eles (polícias) acharem, o que acontece? Eles acham que a gente só tem esse dinheiro e não procuram mais - disse Jorge, no vídeo.
As imagens foram gravadas em junho pelo sistema de segurança interno da própria casa. As fitas foram apreendidas pela Polícia Federal com autorização judicial. Numa das cenas, Leonardo Bandarra chega de moto na casa dos Guerner e só tira o capacete quando está dentro da residência. Segundo o Ministério Público Federal, ele não queria ser identificado ao entrar.
Na casa, que fica no bairro Lago Sul, o grupo se reunia para discutir a atuação no esquema de Durval Barbosa, que foi secretário do ex-governador José Roberto Arruda, preso sob a acusação de chefiar o esquema de corrupção. Durval era réu em vários processos e relatou, ao depor no MP, que pagava a Bandarra e a Deborah para receber informações privilegiadas sobre seus processos.
Deborah chegou a mostrar a Durval uma ordem de busca e apreensão expedida contra ele, em maio de 2008. O grupo teria pedido R$ 1 milhão a Durval. Em depoimento, Durval disse que pediu a Arruda ajuda para pagar a propina. Segundo relato do próprio Durval, a comissão teria sido paga em duas vezes. A partir de então, contou o ex-assessor de Arruda, os integrantes do MP do Distrito Federal teriam passado a cobrar um “mensalão” de R$ 300 mil.
Segundo o Ministério Público, Durval obtinha esse dinheiro do esquema de Arruda. Com o escândalo, Arruda, além de ser preso, acabou renunciando ao cargo. Nas investigações da chamada Operação Caixa de Pandora, a PF descobriu as ligações com Bandarra. Ele foi afastado do cargo e é alvo de investigação disciplinar do Conselho Nacional do Ministério Público. Também é investigado pelos colegas do MP no Distrito Federal. Reveja o vídeo aqui.
Com dois maços de dinheiro, um em cada mão, Jorge explica que guardaria o dinheiro no cofre dentro da casa para despistar uma eventual ação policial. Na residência, havia outro cofre, enterrado no quintal, onde estaria guardado um maior volume de dinheiro, fruto da corrupção.
- Vou botar esse num cofre e esse no outro. Se eles (polícias) acharem, o que acontece? Eles acham que a gente só tem esse dinheiro e não procuram mais - disse Jorge, no vídeo.
As imagens foram gravadas em junho pelo sistema de segurança interno da própria casa. As fitas foram apreendidas pela Polícia Federal com autorização judicial. Numa das cenas, Leonardo Bandarra chega de moto na casa dos Guerner e só tira o capacete quando está dentro da residência. Segundo o Ministério Público Federal, ele não queria ser identificado ao entrar.
Na casa, que fica no bairro Lago Sul, o grupo se reunia para discutir a atuação no esquema de Durval Barbosa, que foi secretário do ex-governador José Roberto Arruda, preso sob a acusação de chefiar o esquema de corrupção. Durval era réu em vários processos e relatou, ao depor no MP, que pagava a Bandarra e a Deborah para receber informações privilegiadas sobre seus processos.
Deborah chegou a mostrar a Durval uma ordem de busca e apreensão expedida contra ele, em maio de 2008. O grupo teria pedido R$ 1 milhão a Durval. Em depoimento, Durval disse que pediu a Arruda ajuda para pagar a propina. Segundo relato do próprio Durval, a comissão teria sido paga em duas vezes. A partir de então, contou o ex-assessor de Arruda, os integrantes do MP do Distrito Federal teriam passado a cobrar um “mensalão” de R$ 300 mil.
Segundo o Ministério Público, Durval obtinha esse dinheiro do esquema de Arruda. Com o escândalo, Arruda, além de ser preso, acabou renunciando ao cargo. Nas investigações da chamada Operação Caixa de Pandora, a PF descobriu as ligações com Bandarra. Ele foi afastado do cargo e é alvo de investigação disciplinar do Conselho Nacional do Ministério Público. Também é investigado pelos colegas do MP no Distrito Federal. Reveja o vídeo aqui.
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