O presidente também terá de se retratar em
um jornal de grande circulação e nas redes sociais
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(foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil) |
O
episódio foi explorado contra Bolsonaro na última campanha presidencial. Em
2014, Bolsonaro
disse que não "estupraria" Maria do Rosário pois ela não mereceria,
"porque ela é muito ruim, porque ela é muito feia, não faz meu gênero,
jamais a estupraria". "Eu não sou estuprador, mas, se fosse, não iria
estuprar, porque não merece."
Procurado, o Palácio do Planalto não se manifestou até a publicação deste
texto. "Compartilho a vitória com todas as mulheres que sofrem humilhações
e violências, a quem sempre defenderei. E que na política, tenham aprendido que
não existe imunidade parlamentar para agir contra a lei e desrespeitar quem
quer que seja", disse a deputada Maria do Rosário ao Estadão/Broadcast
Político. A parlamentar vai doar o dinheiro.
Recurso
Em fevereiro, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um recurso da defesa de Bolsonaro contra a condenação por danos morais.
Na decisão, Marco Aurélio destacou que a imunidade prevista na Constituição - segundo a qual o presidente da República não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao mandato - não se encaixa nas situações de esfera cível, como uma reparação por danos morais.