O texto foi lido na mesa do plenário, pelo deputado Inocêncio Oliveira
(PR-PE) e será publicado na quinta-feira (20/2) no Diário Oficial da Câmara.
A carta de renúncia do ex-deputado Eduardo Azeredo
(PSDB-MG) foi lida por volta de 13h desta quarta-feira (19/2) no plenário da
Câmara dos Deputados. O documento foi entregue à Secretaria-Geral da casa em ao
presidente, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pelo filho do ex-parlamentar,
Renato Azeredo e por seu advogado, José Gerardo Grossi...
Na carta, Azeredo afirma não ser culpado das
acusações feitas pela Procuradoria-Geral da República as quais classificou como
"injustas, agressivas, radicais e
desumanas". O tucano diz ter sido
transformado em "mero alvo político destinado a sofrer ataque para
compensar delitos cometidos por outros".
O político diz que a situação provocou risco a sua
saúde. "Estou pronto a responder em qualquer foro as acusações que me
fazem. Não vou, porém me sujeitar à execração pública por ser um membro da
Câmara dos Deputados e estar sujeito a pressões políticas. Deixo o parlamento
para dedicar todos os meus dias a defesa de minha honra e de minha liberdade.,
disse.
Com a renúncia, Azeredo escapa da possibilidade de
ter o mandato cassado caso fosse condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O deputado João Bittar (DEM-MG), que era suplente, será efetivado na vaga do
tucano.
Fonte:
Correio Braziliense - 19/02/2014