O
filme retrata a trajetória da juíza da Suprema Corte dos Estados Unidos Ruth
Bader Ginsburg, pioneira na luta pelos direitos das mulheres, e chega ao
circuito brasileiro em 23 de maio, com sessões gratuitas nos quatro primeiros
dias de lançamento em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília.
O Supremo Tribunal Federal (STF) terá, nesta
quarta-feira (8), em sessão especial, a exibição do documentário A Juíza,
indicado ao Oscar de Melhor Documentário e Melhor Canção Original e lançado no
Festival de Sundance, em 2018. O longa retrata a trajetória da juíza da Suprema
Corte dos Estados Unidos, Ruth Bader Ginsburg, pioneira na luta pelos direitos
das mulheres. Ginsburg construiu um legado que a transformou em ícone
inesperado da cultura pop no auge de seus 86 anos. A exibição no STF é restrita
a convidados e ocorrerá na sala de sessões da Primeira Turma, às 18h.
O filme, dirigido por Betsy West e Julie Cohen,
coproduzido pela Storyville Films e CNN Films, chega ao circuito brasileiro em
23 de maio e estará disponível em plataformas digitais no Brasil e em toda a
América Latina. São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília exibirão o
longa nos cinemas e com sessões gratuitas nos quatro primeiros dias de
lançamento.
A estreia brasileira faz parte de uma
estratégia de mobilização em torno dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
da ONU, em especial a ODS 5 sobre Equidade de Gênero.
Biografia
A ministra da Suprema Corte dos Estados Unidos
Ruth Bader Ginsburg nasceu no Brooklin, Nova York, em 15 de março de 1933.
Casou-se com Martin D. Ginsburg em 1954, com quem teve dois filhos: Jane e
James. Ela obteve seu diploma de direito na Universidade de Cornell, estudou na
Escola de Direito da Universidade de Harvard e fez doutorado na Escola de
Direito da Universidade de Columbia. Entre 1959 e 61 trabalhou como assistente
de Edmund L. Palmieri, juiz da região sul de Nova York. De 1961 a 63 ela foi
sócia de pesquisa e depois sócia-diretora do Projeto da Escola de Direito de
Columbia sobre Processos Internacionais.
Foi professora de direito entre 1963 e 1980. Em
1971, teve papel decisivo no lançamento do Projeto sobre Direitos das Mulheres
pela American Civil Liberties Union (ACLU, ou Associação Americana
pelas Liberdades Civis). Ela foi nomeada juíza para o tribunal de recursos para
o Distrito de Columbia em 1980 e indicada como juíza da Suprema Corte pelo
presidente Bill Clinton, cargo que assumiu em 10 de agosto de 1993.
Fonte: STF