Procuradoria irá investigar se houve apologia ao nazismo
Monar e Kim Kataguiri deram declarações polêmicas sobre o nazismo Foto: Reprodução/Flow Podcast |
A abertura da apuração foi determinada pelo procurador-geral Augusto Aras.
No programa, que já foi retirado do canal do Flow Podcast no YouTube, Monark defende a criação de um partido nazista no Brasil, e usou como justificativa a “liberdade” de ser adepto da ideologia. A deputada federal Tabata Amaral também era uma das convidadas do dia, e se manifestou contra o pensamento do apresentador.
– Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei. As pessoas não tem direito de ser idiotas? A gente tem que liberar tudo. A questão é: se o cara quiser ser um anti-judeu ele tinha que ter direito de ser – afirmou, recebendo críticas de Tabata, que afirmou a liberdade individual não pode ferir a existência de outra pessoa.
Já Kim opinou que achava “um erro” a Alemanha ter criminalizado o nazismo após Segunda Guerra Mundial.
– O que eu defendo, e que acredito que o Monark também defenda, é que por mais absurdo, idiota, antidemocrático, bizarro, tosco que o sujeito defenda, isso não deve ser crime. Porque a melhor maneira de você reprimir uma ideia é […] é você dando luz naquela ideia, para que ela seja rechaçada socialmente e então socialmente rejeitada – disse Kataguiri.
Caso a PGR conclua que houve crime nas declarações do deputado e do youtuber, poderá enviar uma denúncia ao STF, no caso de Kataguiri, e à Justiça de São Paulo, no caso de Monark.
Fonte: Pleno News